Começa mobilização para contenção do poliovírus em laboratórios 15/09/2008 - 18:00
A partir de agora as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná iniciam o preenchimento do Inquérito de Contenção do Poliovírus - o vírus da poliomielite. Para agilizar o processo de mapeamento dos laboratórios e apresentar o Inquérito de Contenção do Poliovírus, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com o Laboratório Central do Estado (Lacen), a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa), Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), reuniu nesta segunda-feira (15), representantes de laboratórios das universidades estaduais e federais do Paraná, de órgãos ambientais, pesquisadores e instituições de pesquisa do Estado.
“Nossas universidades já têm realizado vários trabalhos em conjunto com a Sesa. Agora, nossos laboratórios vão dar sustentação a esse projeto. Este é o nosso papel”, afirmou a secretária de Estado Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
A Opas, o Ministério da Saúde e a Sesa criaram uma estratégia para trabalhar os vários processos visando a erradicação do poliovírus no território nacional e América Latina. A parte principal dessa estratégia tem sido as campanhas de vacinação da pólio. De acordo com o secretário de Estado Gilberto Martin, da Saúde, o Brasil passou a ser referência mundial do ponto de vista da capacidade de realização dessas campanhas de vacinação, com população de 0 a 5 anos, e do ponto de vista do resultado positivo que elas têm alcançado. “Estamos há aproximadamente 20 anos sem registrar casos da doença no país”, disse o secretário.
Segundo o secretário da Saúde, como complemento dessa estratégia, começa agora o trabalho de levantamento em todos os laboratórios, principalmente os de pesquisa, que trabalham ou já trabalharam em algum momento com o vírus selvagem da pólio. O Paraná é o primeiro estado a fazer esse trabalho e o Lacen foi escolhido pelo Ministério da Saúde e avalizado pela Opas como um dos laboratórios para fazer o Inquérito de Contenção do Poliovírus. Primeiramente será feita uma busca ativa nos laboratórios do Estado para verificar se há em algum deles com armazenamento do vírus. “A parte principal desse trabalho é a verificação nos laboratórios das universidades, pois neles há um grande volume de pesquisas, por isso a parceria com a Seti, que está disponível a mobilizar esses laboratórios, juntamente com a Sesa, Opas e Ministério da Saúde na realização desses Inquérito”, completou Gilberto Martin.
Pela manhã, houve uma visita ao Lacen, onde os participantes da reunião tiveram explicações sobre os trabalhos desenvolvidos. A apresentação do Inquérito de Contenção do Poliovírus foi feita pelo representante da Opas, Brendan Flannery. Segundo ele, mesmo que não haja estoque do vírus é importante preencher com uma negativa.
“O Paraná está começando um processo junto com o governo que será mundial, a contenção do poliovírus nos laboratórios. Isso é para evitar acidentes nos países que já eliminaram a circulação do vírus, como o Brasil”, afirmou Brendan Flannery.
O Inquérito de Contenção do Poliovírus é um cadastro realizado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e tem por objetivo ajudar os laboratórios a identificar materiais armazenados com possibilidade de serem infectantes para o poliovírus e para estimular o descarte dos materiais desnecessários. As respostas são confidenciais e somente as pessoas responsáveis pelo inquérito podem consultá-las.
“Nossas universidades já têm realizado vários trabalhos em conjunto com a Sesa. Agora, nossos laboratórios vão dar sustentação a esse projeto. Este é o nosso papel”, afirmou a secretária de Estado Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
A Opas, o Ministério da Saúde e a Sesa criaram uma estratégia para trabalhar os vários processos visando a erradicação do poliovírus no território nacional e América Latina. A parte principal dessa estratégia tem sido as campanhas de vacinação da pólio. De acordo com o secretário de Estado Gilberto Martin, da Saúde, o Brasil passou a ser referência mundial do ponto de vista da capacidade de realização dessas campanhas de vacinação, com população de 0 a 5 anos, e do ponto de vista do resultado positivo que elas têm alcançado. “Estamos há aproximadamente 20 anos sem registrar casos da doença no país”, disse o secretário.
Segundo o secretário da Saúde, como complemento dessa estratégia, começa agora o trabalho de levantamento em todos os laboratórios, principalmente os de pesquisa, que trabalham ou já trabalharam em algum momento com o vírus selvagem da pólio. O Paraná é o primeiro estado a fazer esse trabalho e o Lacen foi escolhido pelo Ministério da Saúde e avalizado pela Opas como um dos laboratórios para fazer o Inquérito de Contenção do Poliovírus. Primeiramente será feita uma busca ativa nos laboratórios do Estado para verificar se há em algum deles com armazenamento do vírus. “A parte principal desse trabalho é a verificação nos laboratórios das universidades, pois neles há um grande volume de pesquisas, por isso a parceria com a Seti, que está disponível a mobilizar esses laboratórios, juntamente com a Sesa, Opas e Ministério da Saúde na realização desses Inquérito”, completou Gilberto Martin.
Pela manhã, houve uma visita ao Lacen, onde os participantes da reunião tiveram explicações sobre os trabalhos desenvolvidos. A apresentação do Inquérito de Contenção do Poliovírus foi feita pelo representante da Opas, Brendan Flannery. Segundo ele, mesmo que não haja estoque do vírus é importante preencher com uma negativa.
“O Paraná está começando um processo junto com o governo que será mundial, a contenção do poliovírus nos laboratórios. Isso é para evitar acidentes nos países que já eliminaram a circulação do vírus, como o Brasil”, afirmou Brendan Flannery.
O Inquérito de Contenção do Poliovírus é um cadastro realizado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e tem por objetivo ajudar os laboratórios a identificar materiais armazenados com possibilidade de serem infectantes para o poliovírus e para estimular o descarte dos materiais desnecessários. As respostas são confidenciais e somente as pessoas responsáveis pelo inquérito podem consultá-las.