Fazenda Escola da UEPG recebe ovinocultor da Nova Zelândia 03/10/2016 - 09:44
A Fazenda Escola Capão da Onça (Fescon) recebeu, nesta sexta-feira (30), os participantes do 1º Encontro Anual de Produção Animal, provido pela empresa júnior Consultoria Técnica de Zootecnia (CTZ), do curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O produtor de genética ovina na Nova Zelândia, Robin Hilson (One Stop Ram Shop) conheceu as instalações do setor de pecuária da Fescon, que desenvolve um sistema intensivo de produção de carneiro precoce.
O gerente de Pecuária Izaltino Cordeiro dos Santos explicou o processo que resultou no sistema de produção intensiva de ovinos da Fazenda Escola da UEPG. Num primeiro momento, ele comenta que foi priorizada a melhoria do padrão genético do rebanho, por meio de cruzamentos direcionados a animais com conformidade para a produção de carne. “O manejo dessas matrizes em áreas de pastagem de boa qualidade e com suplementação alimentar possibilitou um aumento da taxa de natalidade, com possibilidade de três partos a cada dois anos, ao invés apenas de um a cada ano, na estação de inverno”.
“Com o confinamento dos cordeiros e antecipação da idade de abate, mediante manejo e suplementação alimentar, se reduz da sazonalidade da produção, gerando um ciclo contínuo fornecimento de carne de boa qualidade”, observa o gerente da Fescon, comentando que a carne produzida através deste sistema intensivo tem qualidade superior à produzida por animais criados em condições extensivas e abatidos tardiamente. Ele destaca os baixos teores de gordura, em média com três milímetros de cobertura e baixa saturação. “Estes fatores têm forte impacto na comercialização”, comenta Izaltino, lembrando que o sistema desenvolvido na Fescon se constitui hoje em referência para produtores da região e outros pontos do país.
Após a exposição, o produtor neozelandês fez considerações sobre o sistema desenvolvido na Fescon, a partir da sua experiência de mais de 50 anos de melhoramento genético de ovinos. No Encontro de Produção Animal, ele proferiu palestra com o tema ‘Panorama da Ovinocultura’, com foco nas perspectivas da atividade no Brasil. Para ele, o Brasil tem grande potencial e não deveria jamais ser importador de carne ovina. Acredita que o país tem potencial para ter a maior população de ovinos do planeta. Na sua visão, para que isso ocorra e o setor tenha rentabilidade, é preciso investir em genética.
O gerente de Pecuária Izaltino Cordeiro dos Santos explicou o processo que resultou no sistema de produção intensiva de ovinos da Fazenda Escola da UEPG. Num primeiro momento, ele comenta que foi priorizada a melhoria do padrão genético do rebanho, por meio de cruzamentos direcionados a animais com conformidade para a produção de carne. “O manejo dessas matrizes em áreas de pastagem de boa qualidade e com suplementação alimentar possibilitou um aumento da taxa de natalidade, com possibilidade de três partos a cada dois anos, ao invés apenas de um a cada ano, na estação de inverno”.
“Com o confinamento dos cordeiros e antecipação da idade de abate, mediante manejo e suplementação alimentar, se reduz da sazonalidade da produção, gerando um ciclo contínuo fornecimento de carne de boa qualidade”, observa o gerente da Fescon, comentando que a carne produzida através deste sistema intensivo tem qualidade superior à produzida por animais criados em condições extensivas e abatidos tardiamente. Ele destaca os baixos teores de gordura, em média com três milímetros de cobertura e baixa saturação. “Estes fatores têm forte impacto na comercialização”, comenta Izaltino, lembrando que o sistema desenvolvido na Fescon se constitui hoje em referência para produtores da região e outros pontos do país.
Após a exposição, o produtor neozelandês fez considerações sobre o sistema desenvolvido na Fescon, a partir da sua experiência de mais de 50 anos de melhoramento genético de ovinos. No Encontro de Produção Animal, ele proferiu palestra com o tema ‘Panorama da Ovinocultura’, com foco nas perspectivas da atividade no Brasil. Para ele, o Brasil tem grande potencial e não deveria jamais ser importador de carne ovina. Acredita que o país tem potencial para ter a maior população de ovinos do planeta. Na sua visão, para que isso ocorra e o setor tenha rentabilidade, é preciso investir em genética.