Hospital Universitário de Cascavel atua para ser referência no atendimento a fissurados 26/09/2013 - 17:05

O Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Craniofaciais (Ceapac), do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), vai estabelecer convênio com o chamado Centrinho, o hospital de referência no tratamento de pacientes com fissuras labiopalatais, de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (USP), localizado em Bauru.

Inaugurado em fevereiro deste ano, o Ceapac pretende ampliar a capacitação dos profissionais e facilitar o acesso à pesquisas desenvolvidas no hospital em Bauru. O centro possui um histórico de mais de 800 atendimentos, realizados somente nos últimos quatro meses. O coordenador do Ceapac, professor Amadeu Tomasin Neto, lembra que todo o atendimento prestado ocorre via Sistema Único de Saúde (SUS). “Nossos pacientes são acompanhados gratuitamente, no mínimo uma vez ao mês, sendo todos os procedimentos agendados”.

Apesar do pouco tempo de atuação, o Ceapac já está desempenhando importante papel na recuperação de fissurados. “Com esforço e dedicação buscamos nos transformar num hospital de referência no tratamento de fissurados”, avalia o coordenador.

No Ceapac uma equipe multiprofissional, composta por dentistas, médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, enfermeiros e assistentes sociais, já atua no tratamento dos pacientes com fissura labiopalatal, que são alterações das falhas na fusão dos processos de formação nasal e da maxila, que podem surgir devido a dois fatores: genético ou ambiental.

A fissura pode ser diagnosticada ainda na gestação. “É possível identificar a anomalia craniofacial ainda na gravidez, por meio da ultrassonografia. A partir daí, as futuras mães começam a receber orientações nutricionais e psicológicas até o bebê nascer. Depois do nascimento o tratamento continua”, explica Amadeu.

Atendimento
O Ceapac está empenhado na contratação de novos profissionais, o que deverá ocorrer em breve, segundo o coordenador. “Estamos em busca de cirurgiões plásticos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, para que o tratamento dos pacientes seja ainda mais completo”, ressalta. Paralelamente, o Ceapac também está envolvido na aquisição de aparelhos e materiais, como é o caso do aparelho de audiometria, que mede a capacidade de ouvir sons, utilizado por otorrinolaringologistas.

Os interessados em procurar os serviços de saúde oferecidos no Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Craniofaciais devem comparecer à Rua Carijós s/n, acesso pelos fundos do Hospital Universitário ou pelo telefone (45) 3321-5233 com Tânia ou Sirlei.