O Laboratório de Mecanização Agrícola da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Lama/UEPG) realizou um dia de Campo sobre sistema de produção sustentável para a cultura da batata-doce. O evento aconteceu no último dia 24 em Imbaú, região Centro-oriental do Paraná, zona de transição climática. O dia de campo faz parte do projeto “Batata-doce como alternativa na soberania da Agricultura Familiar” vinculado ao Programa Universidade Sem Fronteiras da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

A cultura da batata-doce é rústica e se adapta perfeitamente ao conceito agroecológico. Além dos vários usos, a batata-doce pode ser utilizada na produção de biocombustível. O professor Dr. Jaime Alberti Gomes (Lama/UEPG), coordenador do dia de campo, comenta que “além de gerar e passar dados gerados dos experimentos realizados in loco, o aprendizado junto à experiência dos produtores é muito interessante”.

O dia de campo contou com estações que discutiram a qualidade de solo, produção de mudas, usos da cultura da batata-doce e resultados dos experimentos, existentes no local, de competição de cultivares (11 acesso e 4 variedades).

Estiveram presentes 39 produtores da região. A agricultora Sirlei de Fátima Moraes, do Assentamento Guanabara, relata que “foi muito bom o dia de campo, nós pensávamos que sabíamos bastante sobre batata-doce, mas só a oficina de produção de mudas já foi um ganho muito grande para nós”.

A Professora Drª Nátali Maidl de Souza (Lama/UEPG) e Agrônoma MSc. Aghata Charnobay (bolsista Seti/USF/Lama/UEPG) falaram sobre conservação e qualidade do solo;
A gestora Wânia Bernardi (Bolsista Araucária/Confap/Fundo Newton/Lama/UEPG), Engenheira Química Glaucia Ferreira (Bolsista Seti/USF/Lama/UEPG) e a Bióloga MSc. Anelize Ramos (Bolsista Araucária/Confap/Fundo Newton/Lama/UEPG) abordaram os variados usos da batata-doce.