Lygia Pupatto no encerramento do Cultivando Água Boa 26/11/2007 - 10:00

A secretária de Estado Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, participou na última sexta-feira, 23, do encerramento do IV Cultivando Água Boa, avaliado em seu quarto encontro anual. O programa que tem a Itaipu Binacional como instituição-âncora e é executado por 1.700 instituições parceiras (organizações governamentais e não governamentais, dentre elas prefeituras, instituições de ensino, associações comunitárias e empresas) na região Oeste do Paraná, comemorou a ampliação de seus resultados em 2007.
O evento reuniu comunidades dos 29 municípios que integram a Bacia do Paraná 3 (que corresponde aos afluentes do Paraná na região do reservatório da hidrelétrica de Itaipu, no Oeste do Estado), no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu. Com a participação de 3 mil pessoas, o evento terminou no sábado, 24, com a Conferência Regional do Meio Ambiente e com a VI Feira Vida Orgânica e a V Mostra e Seminário de Educação Ambiental do Parque Nacional do Iguaçu.
Como principal iniciativa voltada ao meio ambiente na região, o programa se constitui em um conjunto de medidas locais para enfrentar o aquecimento global. Entre os resultados alcançados entre 2003 e 2007 estão o plantio de 2 milhões de árvores, implantação de corredores de biodiversidade ligando áreas de proteção ambiental, adequação de 272 km de estradas rurais, construção de 312 km de cercas de proteção da mata ciliar, formação de 255 educadores ambientais e implantação de comitês de gestão de todas as microbacias da região.
Hoje são 59 microbacias que contam com ações para zerar o passivo ambiental. Como se trata de uma área de forte produção agropecuária no estado (principalmente suinocultura e pecuária de leite), grande parte dos projetos se concentra em promover ajustes nas propriedades rurais para impedir a poluição dos rios.
Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, o sucesso da empreitada reside justamente no grande número de parcerias. “Somente assim para tocar projetos como o de geração distribuída, que permite a criadores de porcos, por exemplo, utilizar os dejetos da suinocultura para produzir eletricidade. No lugar de poluir os rios, os produtores ganham independência energética”, afirmou o diretor.