Lygia Pupatto pede diagnóstico das incubadoras tecnológicas do PR 28/03/2007 - 16:40

28/03/2007
Um diagnóstico completo e real da situação das incubadoras tecnológicas no Paraná, visando à execução, em médio prazo, de um projeto de âmbito estadual. Esta foi a solicitação da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, aos representantes de incubadoras e da Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos (Reparte).
O assunto foi discutido em reunião na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em Curitiba, nesta terça-feira (27), que também contou com a participação do secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho; do superintendente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Lactec), Aldair Rizzi; e Danilo Empinotti, diretor de Operações e Ativos Financeiros da Agência de Fomento do Paraná.
“É preciso apresentar um projeto, elaborar um cronograma de ação. Nós estamos num momento muito importante para o desenvolvimento tecnológico do Paraná”, disse a secretária. Ela pediu a definição de um cronograma conjunto de ação. “No que diz respeito à Secretaria, vamos potencializar o que se pode executar em médio prazo. Vamos desenvolver um trabalho em conjunto. Com relação às incubadoras vinculadas às universidades, quero convocar os reitores e pró-reitores e apresentar uma proposta concreta a respeito, para analisar e discutir as demandas”, disse.
A secretária deseja conhecer melhor a potencialidade das incubadoras tecnológicas, visando à formatação de um projeto de governo que vá além da relação mantida com a Seti, o Lactec e todas as agências existentes no Estado. Quer que as incubadoras incubem empresas e, principalmente, que essas empresas sejam viabilizadas. “Nesse estágio entra a Secretaria da Indústria e Comércio ou o BRDE, dependendo do tamanho da empresa. O objetivo é que as incubadoras iniciem um processo, levando em consideração os aspectos das regiões do Paraná. Por isso é preciso discutir que tipo de empresas vamos incubar, fazendo conexão com o desenvolvimento regional do Estado, por meio da inovação tecnológica e com uma maior proximidade com as nossas universidades”, concluiu.