Lygia lança na UEPG edital de Extensão Tecnológica Empresarial 12/06/2008 - 17:13

O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), professor João Carlos Gomes, autoridades universitárias, convidados da classe empresarial receberam nesta quarta-feira a visita da secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Lumina Pupatto, que esteve em Ponta Grossa para apresentar e lançar o edital “Extensão Tecnológica Empresarial”, um dos cinco subprogramas do Programa “Universidade Sem Fronteiras”.
“Nunca houve na história das universidades paranaenses um investimento tão grande, tanto do governo estadual como do governo federal”, destacou o reitor. Neste aspecto, o professor João Carlos fez questão de destacar a atuação do governo, lembrando que os aportes financeiros, por meio de editais de fomento e projetos de professores, possibilitam o andamento de 27 obras na UEPG.
Logo após as boas-vindas do reitor da UEPG, a secretária Lygia Pupatto apresentou as diretrizes do edital do subprograma “Extensão Tecnológica Empresarial”, que recebe a partir de hoje, com prazo final até 11 de agosto, propostas de professores pesquisadores, em conjunto com microempresários, visando aproximar a universidade do setor produtivo.
Em sua exposição a respeito da finalidade e objetivos do programa, Lygia Pupatto disse que “com essa iniciativa, poderemos disponibilizar o conhecimento acumulado nas universidades e institutos de pesquisa, para fomentar projetos de inovação e transferência tecnológica”.
A secretária também fez questão de ressaltar que esse subprograma somente poderá se consolidar através de uma grande rede de parcerias, que já conta com a participação do Banco do Brasil, Agências de Fomento, BRDE Secretarias do Planejamento e Coordenação Geral e da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul.
De acordo com Lygia Pupatto, o edital do subprograma ‘Extensão Tecnológica Empresarial’ vai disponibilizar, num primeiro momento, um montante de R$ 6 milhões a serem distribuídos entre projetos de até R$ 100 mil.
Segundo o diretor de Administração e Finanças da Fundação Araucária, Fernando Antonio Prado Gimenez, o edital com as informações para submissão de propostas já está disponível no sítio da instituição, vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti): www.fundacaoaraucaria.org.br .
INTEGRAÇÃO - Por meio dessa rede de parcerias, a “Extensão Tecnológica Empresarial” tem por objetivo estimular a integração entre os estudantes e professores pesquisadores das instituições de ensino superior e de institutos de pesquisa do Paraná com os pequenos empresários, a fim de dar condições de acesso a conhecimentos tecnológicos e de gestão.
Um dos pré-requisitos para concorrência é a parceria com Arranjos Produtivos Locais (APL’s), cooperativas, associações e organizações sociais, instituições de economia solidária e micro e pequenos empresários. Os setores de atividade econômica que serão atendidos nesse edital são alimentos e bebidas, artesanato, metalurgia, móveis, reciclagem e tratamento de resíduos, indústria têxtil, de vestuário e calçados, turismo, cerâmica e minerais industriais, além de informática.
Os projetos ainda têm se encaixar em uma das duas modalidades para possível aplicação: organização de novos empreendimentos ou inovação tecnológica em iniciativas já existentes. Para o presidente do Núcleo Setorial Tecnológico de Informação (NSTI), César Eduardo Abud Limas, o “Extensão tecnológica Empresarial” abre portas para um diálogo entre setor privado e governo, na intenção de criar condições para melhor aproveitar o que a universidade produz em conhecimento.
Podem enviar seus projetos para apreciação da Seti professores pesquisadores ou extensionistas que compõem grupos interdisciplinares envolvendo profissionais recém-formados ou acadêmicos de graduação que trabalhem por uma universidade ou instituto de pesquisa aliando-se ao setor privado. Na tentativa de atender mercados consumidores emergentes, estimular a cooperação entre os setores do conhecimento, o empresariado de pequeno porte e criar novos empregos, o texto do edital propõe a descentralização do desenvolvimento econômico ao priorizar regiões com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH).