Professor da UEPG desenvolve pesquisa para melhoramento genético de abóboras 30/04/2019 - 13:12
A proposta busca cruzar e selecionar diferentes variedades de abóbora, desenvolvendo sementes especiais sem casca e também frutas mais atrativas visualmente, voltadas para o uso ornamental. “O projeto existe há oito anos e já realizou uma série de ações neste sentido e somos o único programa de melhoramento do Brasil que trata do uso de abóboras com sementes sem casca”, destaca o professor Gardingo.
Em setembro, Gardingo quer realizar uma validação de cultivo e uso (VCU) que servirá para recomendar as variedades. “Temos a intenção de liberar duas ou três variedades a partir dessa validação. Acreditamos que as variedades estudadas aqui na UEPG terão grande aceitação e adesão no mercado”.
O projeto também já contou com a participação de diversos alunos, entre eles Domingues, Evelin Dzuba e Vanessa Blum, todos graduados no curso de Agronomia da UEPG.
Substituição do azeite de oliva
O estudo faz parte de um programa de pesquisa em uma linha continuada com foco no uso prático das abóboras modificadas. A pesquisa busca, entre outros aspectos, viabilizar a extração de óleo para disputar mercado com o azeite de oliva. “O óleo extraído das abóboras, especialmente daquelas que cultivamos aqui na Fazenda, pode ser utilizado como aperitivo e como tempero. E a extração do óleo das variedades aqui trabalhadas é bem mais produtiva”, destaca o professor.
Três tipos de variedade
Entre os três tipos de variedades desenvolvidas na Fazenda Escola está a laranja que tem frutos pequenos e buscará chamar a atenção das pessoas para as abóboras, especialmente para o uso ornamental . Uma segunda variedade desenvolvida no projeto prevê a produção de sementes para consumo humano e a terceira busca desenvolver abóboras para a produção de óleos.