O tema “Propriedade intelectual como forma de contribuir com a inovação tecnológica para a indústria” foi apresentado pelo gerente do Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná (Nitpar), Marcus Julius Zanon, durante a programação do evento “Diálogos com Especialistas”, encerrado na última sexta-feira. Promovido pelo Senai e inserido na Olimpíada do Conhecimento 2008, o evento reuniu, na Universidade Positivo, em Curitiba, pesquisadores, cientistas e consultores de renome nacional e internacional.
Em sua palestra, Zanon explicou como funciona e quais são os serviços que o Nitpar, que é vinculado à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), presta à sociedade. São três as redes que compõem esse sistema: a Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos (Reparte), a Rede Paranaense de Propriedade Intelectual (Appi) e a Rede de Inovação e Prospecção em Agronegócios (Ripa). Essas redes fazem a “ponte” com a indústria e a universidade, entre várias outras atividades.
Sobre a Appi, Zanon explicou que a entidade treina  pesquisadores para a criação de núcleos de propriedade intelectual e de mecanismos e políticas de propriedade intelectual dentro das instituições de ensino superior. “Hoje nós temos um portfólio de patentes dessas universidades bem grande”, disse Zanon. “Nós fazemos oficinas pró-inovação, aonde as empresas vêm até nós e demonstram suas necessidades tecnológicas. Assim, casamos novos acordos para gerar novos produtos para o bem da sociedade”, afirmou Zanon.
Da programação da Appi consta, segundo Zanon, o treinamento em redação de patentes; neste caso, o objetivo é mostrar a importância do conhecimento que o pesquisador gerou durante anos dentro de uma universidade e que quer publicar mas não pode, pois é preciso ver se realmente cabe ou não proteção.”Além disso, observou , ainda “ajudamos na pesquisa de patentes, para ver se aquele projeto que o pesquisador vai investir tempo e recursos públicos já existe, se já foi inventado ou não”.