13/04/2007
Unidas para promover parcerias do Paraná com outros países, diversas entidades públicas e privadas realizaram nesta quinta-feira (05) em Curitiba, por intermédio da recém-criada Rede Internacional do Paraná (RIP), a primeira reunião para a definição de planos de ações. Entre os projetos aprovados estão intercâmbios para a troca de tecnologia, cooperação técnica, além parcerias comerciais e culturais.
Segundo o secretário do Codesul e coordenador da nova entidade, Santiago Martin Gallo, a RIP, que funciona no âmbito do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) e do Escritório do Itamaraty no Paraná (Erepar), vai criar novos acordos bilaterais e efetivar projetos internacionais para o Estado.
“Já discutimos o projeto cultural Missões Jesuíticas, os projetos de cooperação com Rhône-Alpes (França), com o Paraguai, Argentina e Venezuela e, em todos, as entidades participantes apresentaram sugestões para dinamizar ações e complementar idéias”, disse Gallo.
Para o chefe do Erepar, ministro Sérgio Couri, a Rede Internacional do Paraná deve manter viva as mobilizações já realizadas pelo governo estadual e entidades, a exemplo da missão de Rhône-Alpes ao Paraná neste ano. “A RIP não é um fórum de discussão, mas uma rede de real encaminhamento de projetos”, explica.
Mercosul – Para dar prioridade a determinações do governo do Paraná de estabelecer políticas públicas específicas para o Mercosul, a Rede aposta na criação de pólos industriais de desenvolvimento econômico em regiões estratégicas como o Oeste do Paraná. “A região da tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu, pode se tornar uma zona franca para todo o Mercosul”, diz o ministro Couri.
Com a Venezuela, representantes da Secretaria da Agricultura e Abastecimento anunciaram a vinda de 30 técnicos do país ao Paraná para breve. Do Paraguai, já na próxima semana, o Paraná estará presente em uma missão com o governo federal, nas áreas de Cultura, Educação e Ciência e Tecnologia, além de representantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e do Parque Tecnológico de Itaipu.
“O governo federal hoje dá prioridade ao Paraná como instrumento para facilitar as relações com o Paraguai, por exemplo”, conta Santiago Gallo. “Existe uma grande carência naquele país na formação de docentes em Ciências e Tecnologia. O Paraná está pronto para as cooperações”, destaca.
Durante a reunião também foram trocadas informações sobre o Seminário Economias em Expansão, Brasil, Rússia, Índia, México, China, África do Sul, países com as quais o Brasil estará estabelecendo acordos em Curitiba no próximo dia 11 de abril. A realização do I Encontro pela Integração Paraná-Polônia, no dia 20 foi outro dema debatido.
Participam da Rede Internacional do Paraná as Secretarias da Cultura, da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, da Educação, da Ciência e Tecnologia, além da Casa Civil, do Lactec, da Copel, Sanepar, Porto de Paranaguá, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Fiep, Sebrae, Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) e universidades.