SETI constitui grupo para organizar Mestrado em Bioenergia 06/12/2007 - 16:50

06/12/2007
A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) constituiu um grupo de instituições para elaborar um projeto de Mestrado em Bioenergia – área de concentração Biocombustíveis. Em reunião realizada nesta quinta-feira, 06, na sede do Sistema SETI, em Curitiba, os representantes de instituições de pesquisa e universidades iniciaram a discussão dos objetivos do curso, as linhas de pesquisa, forma de funcionamento, atribuições e responsabilidades institucionais, recursos, regimento, modelo de convênio e outros detalhes que envolvem o projeto.
“A idéia é fazer esse projeto por meio de associação em rede, envolvendo cinco instituições ou mais. Essa modalidade está prevista pela Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação. Integrando esforços é possível somar competências e potencializa-las ao máximo”, disse o presidente da Fundação Araucária, José Tarcísio Trindade, que integra o grupo.
A reunião foi coordenada pela diretora científica da Fundação Araucária, Berenice Quinzani Jordão. Além da SETI, representada pela coordenadora de Ciência e Tecnologia, Jackelyne Correa Veneza, e da Fundação Araucária, o grupo também conta com a participação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), representado na reunião pelo diretor técnico, Bill Jorge da Costa e por José Carlos Laurindo; a Universidade Estadual de Maringá (UEM), representada por Pedro Augusto Arroyo; a Universidade Estadual de Londrina (UEL), representada por Carmen Guedes; Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), representado por Arnaldo C. Filho; e a Faculdade Assis Gurgacz, representada por Adriana De Grande e Luis Fernando Gomes.
Dentre os objetivos do Mestrado está o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias para a produção de bioenergia que preservem o ambiente e estimulem o desenvolvimento auto-sustentável do Paraná e dos países do Mercosul.
O projeto visa também qualificar profissionais que analisem os impactos que poderão ser gerados pela produção em larga escala de biodiesel, etanol, energia elétrica, entre outros, a partir de biomassa utilizada no Paraná e no Mercosul, sobretudo na agricultura e para a geração de empregos e renda; determinar as regulamentações necessárias para a criação de um sistema econômico auto-sustentável que faça uso de tecnologias para a produção de bioenergia; constituir-se como referencial - no Paraná e Mercosul - em tecnologia e inovação para a produção de bioenergia como ferramenta para a preservação do meio ambiente; analisar os potenciais econômicos e sociais do uso de diferentes possibilidades de produção de biodiesel a partir de diversas matérias primas, encontradas no Estado e nos países do Mercosul; e ainda avaliar os investimentos necessários em infra-estrutura à produção de bioenergia (portos, ferrovias, etc.) bem como a necessidade de nova organização do agronegócio para o Paraná e países do Mercosul, a partir de uma cadeia produtiva em larga escala e a entrada nesse setor da agricultura familiar.