Secretária Lygia inaugura novo laboratório da FECILCAM 23/06/2008 - 17:40

26/06/2008
Com a presença de todos os professores e do diretor da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (FECILCAM), Antonio Carlos Aleixo, a secretária Lygia Pupatto inaugurou nesta quinta-feira (26), às 14 horas, na instituição, o Laboratório de Referência para Estudos da Fauna Espongiológica (LEPAFE).  “As faculdades públicas estaduais desempenham um papel histórico na produção de conhecimento e na formação profissional dos paranaenses. Atualmente, elas são instrumentos do governo do Estado na melhoria da qualidade de vida da população paranaense”, afirmou a secretária Lygia, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Para a conclusão da obra, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) investiu R$ 70 mil do Fundo Paraná. O evento também contou com a participação do prefeito Osney Picanço, de Corumbataí do Sul, onde é desenvolvido um dos principais projetos de pesquisa da FECILCAM.
LABORATÓRIO
Além de contribuir para a melhoria do ensino e aprendizagem dos cursos de Geografia, o laboratório será um importante apoio aos pesquisadores e alunos que estudam o manejo de lagos e reservatório de usinas hidroelétricas e a história natural brasileira, pois permitirá a reconstrução paleoambiental por meio da utilização de espículas e pólens. “É um local para análises polinológicas e espongiológicas, ou seja, catalogamos e estudamos os pólens das plantas e as esponjas de água-doce”, explica o professor Mauro Parolin, idealizador do projeto.
Helton Rogério Menezes, acadêmico do curso de Geografia, participa dos projetos desenvolvidos pelo laboratório nesses meses iniciais de funcionamento: “O trabalho que realizamos é muito importante, tanto para a pesquisa em si, como para a formação do nosso currículo. Acredito que o trabalho de campo é essencial para a iniciação científica”, reforça Helton.
A pesquisa com o pólen é executada no Cerrado e os estudos com as esponjas de água-doce são realizados na região do Rio Piquiri. Além dos sedimentos paranaenses, são analisados materiais de outros estados, como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e região do Pantanal. Também, alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de Guarulhos (Ung) utilizam o LEPAFE para estudos de seu doutorado e mestrado.