O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, participou, nesta quinta-feira (28), no estúdio de rádio da Agência Estadual de Notícias, em Curitiba, de uma série de entrevistas com as rádios Ilustrada (Umuarama), Brasil Sul (Londrina), Guaçú (Toledo), Cultura (Apucarana), Banda 1 (Sarandi/Maringá) e Rádio T (Campo Mourão). Ele falou sobre os investimentos do Governo do Estado nas universidades estaduais, das prioridades para 2016 e dos benefícios dos serviços prestados pelas instituições à comunidade.

Todos os entrevistadores fizeram questão de enfatizar os benefícios gerados aos moradores das regiões próximas às universidades estaduais. “O recurso que é destinado para as universidades não beneficia somente a comunidade acadêmica, ou seja, professores, funcionários e estudantes. Toda a população ganha. Seja por meio do acesso gratuito ao ensino superior de qualidade, devolvendo um profissional capacitado que vai atender a demanda naquela área, para determinada região. ou pelo atendimento oferecido nos Hospitais Universitários que atendem 100% SUS e que em muitas regiões, são os únicos que atendem determinadas especialidades.”

O secretário lembrou ainda que por meio dos programas de extensão a população pode contar com serviços gratuitos, que muitas vezes não teriam condições de pagar como atendimento odontológico nas Clínicas de Odontologia das universidades, assim como atendimento jurídico, psicológico e as Farmácias Escola, por exemplo. “São inúmeros programas e projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida da população. Estes são apenas alguns exemplos da importância que uma universidade estadual representa para a população, além da influência direta no desenvolvimento socioeconômico da região”, disse o secretário.

Questionado sobre as dificuldades em administrar os reflexos da crise econômica que atingiu o país em 2015 e que refletiu no Paraná, consequentemente, também nas universidades, o secretário lembrou que a crise refletiu em todos os estados. “Vimos o caso do Rio Grande do Sul que atrasou o salário de servidores, o que aqui no Paraná não aconteceu. O Governo do Estado precisou tomar algumas medidas de ajustes financeiros para evitar que a situação ficasse ainda pior. Mas sempre reafirmando o compromisso do governador Beto Richa com as universidades e sem que houvesse prejuízos ao andamento das atividades nas instituições. Graças a estas medidas e, principalmente, ao diálogo que sempre mantivemos com os reitores para juntos buscarmos soluções para os problemas, hoje podemos dizer que a situação está muito melhor. Estamos conseguindo trabalhar e manter o andamento normal das atividades nas nossas universidades.”

Em 2010, os investimentos nas universidades estaduais e nos hospitais universitários giravam em torno de R$ 950 milhões. Mesmo diante de um cenário de dificuldades, os investimentos feitos pelo Governo do Estado nas universidades estaduais e HUs, em 2015, ficou em torno de R$ 2,2 bilhões e a previsão está em torno de R$ 2,6 bilhões. Proporcionalmente, o Paraná continua a ser o estado que, proporcionalmente, mais investe no ensino superior no Brasil.

“No ano passado tivemos a nomeação de cerca de 300 professores aprovados em concursos públicos para as sete universidades estaduais do Paraná e o governador Beto Richa anunciou, para os próximos dias, a nomeação de 255 agentes aprovados em concursos públicos para os Hospitais Universitários de Londrina, Maringá e do Oeste do Paraná. Colocando mais uma vez as universidades estaduais e os hospitais universitários como prioridades neste Governo”, afirmou o secretário. O secretário também ressaltou que com a reestruturação promovida pelo Governo do Estado nos últimos anos, o antigo Hospital Regional dos Campos Gerais se consolida com uma das principais referências de atendimento na região de Ponta Grossa.

Saúde – Das novas nomeações, 94 agentes são para o hospital de Londrina (da UEL), 138 para Maringá (UEM) e 23 para a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O secretário, João Carlos Gomes, ressaltou a importância dos hospitais universitários para toda a população paranaense, já que são unidades de referência em atendimento de alta complexidade e atendem 100% SUS. “O Governo do Estado entende a importância que os nossos hospitais universitários têm para todo o Paraná e tem dado prioridade às nomeações dos servidores. Esses profissionais reforçarão as equipes que já desenvolvem um importante trabalho, com atendimento gratuito e de alta qualidade.”

No ano passado, foram realizadas mais de 30 mil consultas somente no pronto-socorro do HU de Londrina, com cerca de 11 mil internações. O hospital tem hoje 301 leitos, 115 salas para consulta e sete salas cirúrgicas. Em Maringá, o pronto atendimento do HU atende, diariamente, mais de 100 pessoas. O Governo do Estado liberou, este ano, mais de R$ 14 milhões para a construção da clínica adulto do hospital universitário, com a criação de 100 novos leitos hospitalares. Com isso, o HU dobrará sua capacidade de atendimento. O Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel, realiza, em média 3,4 mil atendimentos e consultas ambulatoriais por mês, 3 mil atendimentos no pronto-socorro e cerca de 35 mil exames.

As emissoras de rádio que transmitiram as entrevistas estão localizadas nas regiões de abrangência das Universidades Estaduais de Maringá, Londrina, do Oeste do Paraná e da Universidade Estadual do Paraná. Foram destacadas grandes obras que estão sendo realizadas e que beneficiam diretamente não só a comunidade acadêmica mas toda a população da região. “Temos a construção da Clínica Adulto do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), com a criação de 100 novos leitos hospitalares. Uma obra de quase de R$ 15 milhões. Com os novos leitos, o HU dobrará sua capacidade de atendimento, totalizando 250 leitos. Essa ação contribuiu com a ampliação do atendimento o atendimento que é 100% realizado pelo SUS e oferecido pelos hospitais universitários para a população”, ressaltou.