Secretários vão avaliar a ampliação do Hospital da UEM 16/03/2007 - 17:10

15/03/2007
O secretário estadual da Saúde, Cláudio Xavier, recebeu nesta quinta-feira (15) uma cópia do Plano Diretor do Hospital da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e prometeu discutir o assunto na próxima semana, durante a reunião do Fórum de Gestão de Hospitais Públicos, em Curitiba. Xavier, que visitou o HU, quer debater o plano com a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, para ver o que será possível fazer, já que o Plano prevê a construção de um centro cirúrgico, farmácia, enfermarias, cozinha e lavanderia.
O superintendente do hospital, José Carlos Amador, que acompanhou a entrega do documento ao secretário pelo reitor Décio Sperandio, participará da reunião em Curitiba. Com a execução do Plano, o HU passará a ter cerca de 27 mil metros quadrados, ante os quase 9 mil metros quadrados construídos atualmente. “O Fórum acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de março. Vamos estar reunidos, junto com secretária Ligia Pupatto, para que, se nós não pudermos colocar todo este projeto de término do hospital, pelo menos colocar uma prioridade para que, já em 2007, o HU avance”, disse o secretário.
Xavier lembrou que vários avanços foram obtidos nos últimos anos com a ajuda do governo estadual, como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Neonatais; o repasse de aparelhos para as UTIs e o Pronto Socorro, avaliados em quase R$ 300 mil, no mês passado; e o custeio extra, de R$ 100 mil mensais.
O secretário da Saúde anunciou a liberação de recursos para a total informatização dos hospitais das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Cascavel (Unioeste). Os projetos estão sendo elaborados pela Secretaria Estadual de Saúde, Companhia de Informática do Paraná (Celepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A informatização vai começar pelos hospitais universitários e abrangerá a sede central e as unidades de saúde do governo, além das 22 regionais de saúde, para que elas possam ter os dados epidemiológicos de todos os municípios de sua área de abrangência. “Ainda temos o desperdício de exames em duplicata, exames que não se busca o resultado, medicamentos que são disponibilizados e não são usados e já são substituídos”, disse o secretário.