UEL terá R$ 2,5 milhões para pesquisa e pós-graduação 22/10/2007 - 11:20

Um dos projetos, o “Recicla”, quer soluções para o lixo urbano produzido em Londrina e região
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) aplicará, em 2008, R$ 2,5 milhões no projeto “Consolidação e incremento da rede de pesquisa e pós-graduação”, que contempla a construção da Escola de Pós-Graduação, de um laboratório para reciclagem e a compra de equipamentos de alta qualidade. Segundo o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL, Alamir Aquino Corrêa, a principal característica deste projeto, “política e socialmente comprometido”, é a sua função multiuso, ou seja, poderá ser compartilhado entre vários grupos de pesquisa, beneficiando diretamente pesquisadores bolsistas e não bolsistas, professores e estudantes.
A maior parte dos recursos – R$ 1,9 milhão – será repassada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. A contrapartida da UEL será de R$ 501 mil (recursos próprios). O convênio, assinado em novembro de 2006, teve a interveniência da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e autorização do governador em exercício, Orlando Pessuti no último dia 11. A Finep recebeu 117 inscrições de instituições de ensino superior do país, que concorreram a um total de R$ 150 milhões. A UEL ficou em 26º lugar em volume de recursos. “Este é o maior convênio firmado entre as duas instituições até hoje”, informa o Pró-Reitor Alamair Corrêa.
Segundo ele, a Escola de Pós-Graduação será construída no campus da UEL, próxima à Biblioteca Central, e terá 10 laboratórios multiuso. Já o “Recicla”, laboratório onde serão desenvolvidos projetos pilotos de reciclagem de baterias de celulares, lâmpadas fluorescentes, resíduos da construção civil e lodo, entre outros materiais, será utilizado tendo sempre em vista o aproveitamento em escala industrial. “Londrina é uma das cidades com maior número de prédios com mais de doze andares no mundo, tendo, inclusive, dobrado o número de edifícios desse porte nos últimos dez anos”, afirma o Pró-Reitor. “Imagine para onde vai todo esse lixo urbano”.