UEPG obtém R$ 1,7 milhão para projetos de conservação de solo 09/08/2017 - 09:37
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) aprovou mais de R$ 1,7 milhão na chamada pública 01/2017 da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná, referente ao Programa da Rede Paranaense de Apoio à Pesquisa e Formação Aplicada. A proposta contempla quatro projetos, envolvendo três pesquisadores da UEPG e um do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), para estudos referentes ao manejo do solo e da água e processos erosivos de solos agrícolas.
Os pesquisadores Neyde Fabiola Balarezo Giarola, Eduardo Augusto Agnellos Barbosa e Fabrício Tondello Barbosa (Departamento de Ciências do Solo e Engenharia Agrícola) fizeram uma apresentação dos projetos e infraestrutura necessária para a sua execução, na última quinta-feira (3), na Fazenda Escola Capão da Onça (Fescon), local onde serão desenvolvidas parte das pesquisas. Assistiram à exposição o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Osnara Maria Mongruel Gomes, o diretor de Pós-Graduação, Adriel Ferreira da Fonseca, o administrador da Fescon, Marcelo Vinicius Milleo e o gerente de Pecuária, Sérgio Celito Bonamigo.
O projeto principal soma R$ 1.052.169, Monitoramento hidrossedimentológico em microbacia e encosta no alto do Rio Tibagi-Paraná, é de autoria da professora Neyde Giarola. O objetivo é definir critérios técnicos para determinar a necessidade ou não de terraços, como técnica conservacionista complementar ao sistema de plantio direto no controle das perdas de solo e água nas áreas cultivadas. De acordo com a pesquisadora, o projeto visa também desmistificar a ideia de jamais ocorreriam problemas erosivos no plantio direto. “Da maneira que esse sistema vinha sendo conduzido, fatalmente ocorreriam problemas”, diz.
Segundo a professora do Departamento de Ciências do Solo e Engenharia Agrícola da UEPG, a pesquisa buscará indicadores mais sensíveis para avaliar e monitorar os problemas de degradação da estrutura dos solos, especialmente da compactação de solos da região. Como parte das atividades científicas e de extensão o projeto prevê a realização de dias de campo demonstrativos, os quais permitirão a formação e atualização dos produtores, técnicos de nível médio e superior e acadêmicas das Ciências Agrárias e Meio Ambiente.
A proposta inclui ainda três desses subprojetos. O primeiro deles, ‘Modelos para diagnóstico e processos erosivos em solos agrícolas’, de autoria da professora Selma Regina Aranha Ribeiro, do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada, terá recursos da ordem de R$ 218.750; outro, ‘Processos hidrológicos, erosão hídrica e qualidade da água em sistema de plantio direto’, do professor Eduardo Barbosa, receberá verba de R$ 241.610.
O terceiro subprojeto é de autoria da pesquisadora Lutécia Beatriz dos Santos Canalli, denominado ‘Sistemas de produção e rotação de culturas em plantio direto na região centro-sul do Paraná’. Este receberá investimento de R$ 192.180. Os quatro projetos somam R$ 1.704.700, que serão utilizados no pagamento de bolsas, material de consumo, aquisição e equipamentos e material permanente e pagamento de serviços de terceiros, entre outras despesas.
A professora Neyde Giarola ainda apresentou ao reitor algumas demandas de adequações na infraestrutura de laboratórios da instituição, necessárias para a execução dos projetos. Entre eles, citou os laboratórios de Física do Solo, de Hidrologia e de Conservação do Solo. Luciano Vargas se comprometeu em viabilizar as solicitações dos pesquisadores, dentro das condições orçamentárias e financeiras da instituição, ao mesmo tempo em que parabenizou o grupo pela aprovação dos projetos, cuja execução terá o suporte da Fazenda Escola.
REDE PARANAENSE
A chamada pública referente ao Programa da Rede Paranaense de Apoio à Agropesquisa e Formação Aplicada conta com a parceria da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado do Paraná (Senar-PR). O edital tem como principais objetivos apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento em redes colaborativas ligadas à agropesquisa paranaense; fortalecer o Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná por meio da promoção da Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada; promover a sistematização e/ou produção de conhecimentos e de metodologias ou meios processuais inovadores. Além do desenvolvimento de novos procedimentos que orientem práticas agrícolas no Estado do Paraná.
O edital pretende ainda propiciar a definição de critérios técnicos de sistemas conservacionistas para redução de perdas em solo e água nos diversos solos, manejos, climas e cultivos regionais do Paraná. Também apoiar a elaboração de novas literaturas técnicas sobre o tema e o desenvolvimento de programas e cursos de formação profissional de técnicos das ciências agrárias e demais áreas correlatas, produtores e trabalhadores rurais, sobre as técnicas e sistemas conservacionistas para redução de perdas em solo e água em áreas de produção agrícola, pecuária e florestal.
Os pesquisadores Neyde Fabiola Balarezo Giarola, Eduardo Augusto Agnellos Barbosa e Fabrício Tondello Barbosa (Departamento de Ciências do Solo e Engenharia Agrícola) fizeram uma apresentação dos projetos e infraestrutura necessária para a sua execução, na última quinta-feira (3), na Fazenda Escola Capão da Onça (Fescon), local onde serão desenvolvidas parte das pesquisas. Assistiram à exposição o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Osnara Maria Mongruel Gomes, o diretor de Pós-Graduação, Adriel Ferreira da Fonseca, o administrador da Fescon, Marcelo Vinicius Milleo e o gerente de Pecuária, Sérgio Celito Bonamigo.
O projeto principal soma R$ 1.052.169, Monitoramento hidrossedimentológico em microbacia e encosta no alto do Rio Tibagi-Paraná, é de autoria da professora Neyde Giarola. O objetivo é definir critérios técnicos para determinar a necessidade ou não de terraços, como técnica conservacionista complementar ao sistema de plantio direto no controle das perdas de solo e água nas áreas cultivadas. De acordo com a pesquisadora, o projeto visa também desmistificar a ideia de jamais ocorreriam problemas erosivos no plantio direto. “Da maneira que esse sistema vinha sendo conduzido, fatalmente ocorreriam problemas”, diz.
Segundo a professora do Departamento de Ciências do Solo e Engenharia Agrícola da UEPG, a pesquisa buscará indicadores mais sensíveis para avaliar e monitorar os problemas de degradação da estrutura dos solos, especialmente da compactação de solos da região. Como parte das atividades científicas e de extensão o projeto prevê a realização de dias de campo demonstrativos, os quais permitirão a formação e atualização dos produtores, técnicos de nível médio e superior e acadêmicas das Ciências Agrárias e Meio Ambiente.
A proposta inclui ainda três desses subprojetos. O primeiro deles, ‘Modelos para diagnóstico e processos erosivos em solos agrícolas’, de autoria da professora Selma Regina Aranha Ribeiro, do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada, terá recursos da ordem de R$ 218.750; outro, ‘Processos hidrológicos, erosão hídrica e qualidade da água em sistema de plantio direto’, do professor Eduardo Barbosa, receberá verba de R$ 241.610.
O terceiro subprojeto é de autoria da pesquisadora Lutécia Beatriz dos Santos Canalli, denominado ‘Sistemas de produção e rotação de culturas em plantio direto na região centro-sul do Paraná’. Este receberá investimento de R$ 192.180. Os quatro projetos somam R$ 1.704.700, que serão utilizados no pagamento de bolsas, material de consumo, aquisição e equipamentos e material permanente e pagamento de serviços de terceiros, entre outras despesas.
A professora Neyde Giarola ainda apresentou ao reitor algumas demandas de adequações na infraestrutura de laboratórios da instituição, necessárias para a execução dos projetos. Entre eles, citou os laboratórios de Física do Solo, de Hidrologia e de Conservação do Solo. Luciano Vargas se comprometeu em viabilizar as solicitações dos pesquisadores, dentro das condições orçamentárias e financeiras da instituição, ao mesmo tempo em que parabenizou o grupo pela aprovação dos projetos, cuja execução terá o suporte da Fazenda Escola.
REDE PARANAENSE
A chamada pública referente ao Programa da Rede Paranaense de Apoio à Agropesquisa e Formação Aplicada conta com a parceria da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado do Paraná (Senar-PR). O edital tem como principais objetivos apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento em redes colaborativas ligadas à agropesquisa paranaense; fortalecer o Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná por meio da promoção da Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada; promover a sistematização e/ou produção de conhecimentos e de metodologias ou meios processuais inovadores. Além do desenvolvimento de novos procedimentos que orientem práticas agrícolas no Estado do Paraná.
O edital pretende ainda propiciar a definição de critérios técnicos de sistemas conservacionistas para redução de perdas em solo e água nos diversos solos, manejos, climas e cultivos regionais do Paraná. Também apoiar a elaboração de novas literaturas técnicas sobre o tema e o desenvolvimento de programas e cursos de formação profissional de técnicos das ciências agrárias e demais áreas correlatas, produtores e trabalhadores rurais, sobre as técnicas e sistemas conservacionistas para redução de perdas em solo e água em áreas de produção agrícola, pecuária e florestal.