Unioeste apresenta tecnologias do pescado na Expo Imin 100 21/06/2008 - 04:00

O Grupo de Estudos de Manejo na Aqüicultura (Gemaq) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioste), está apresentando na Expo Imin 100, em Londrina, os trabalhos realizados pela equipe nas áreas de aqüicultura. Os projetos têm apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio do Fundo Paraná.
O Gemaq possui três linhas de pesquisa: a Aqüicultura, a Tecnologia do Pescado, Manejo e a Conservação de Recursos Pesqueiros de Águas Interiores. Na aqüicultura o objetivo e otimizar processos de criação de organismos aquáticos, como repercussão principal espera-se incrementar a produção aqüícola.
Os estudos de manejo das espécies aquáticas cultiváveis se concentram em questões relativas ao sistema de produção, policultivo, densidade populacional, manejo alimentar, qualidade água, exigências nutricionais, reprodução, reversão sexual, larvicultura, alevinagem e profilaxia. São avaliados, também, alimentos convencionais e alternativos por meio de análises de digestibilidade, desempenho e análise bromatológica de carcaça.
Na parte de Tecnologia do Pescado o grupo investiga formas racionais de beneficiamento de diversas espécies de pescado de água doce. Com isso complementa a cadeia do pescado cultivado pelo beneficiamento ou agregação de valor ao produto final e a seus resíduos.
O grupo desenvolve produtos processados a base de pescado de água doce, agregando valores nos produtos, assim criando novas tecnologias de processamento, e novas formas de aproveitamento do pescado e otimização da produção. Os produtos desenvolvidos a base de peixes são, nuguetes, fishburger, espetinho, almôndegas, quibe, macarrão, conservas, patê e lingüiça.
No Manejo e Conservação de Recursos Pesqueiros de Águas Interiores, a equipe do Gemaq busca formas de manejo e conservação de recursos pesqueiros. Assim, contribui para a manutenção da diversidade genética dos estoques naturais e efetua o repovoamento de espécies ameaçadas por ações antrópicas na bacia do Paraná. As espécies utilizadas para os trabalhos de repovoamento são as autóctones fagilizadas das bacias do rio Paraná e do rio Iguaçu, como o surubim do Iguaçu, lambaris, jundias, mandis, piracanjuba, piapara, pintado, dourado, entre outros.
São investigadas as técnicas de reprodução, aspectos genéticos e alimentares, adaptação e sobrevivência de peixes das bacias hidrográficas. Investiga-se ainda, macrofitas aquáticas quanto a sua capacidade de alelopatica, produção de biomassa e controle de poluentes. A técnica do Gemaq, Letícia Higushi, destacou a importância que o grupo tem , desde da parte do manejo, criação, produção final e destinação do pescado. “O peixe e rico em ômega 3, vitaminas e proteínas e o seu consumo é extremamente importância para uma qualidade de vida de adultos e crianças”, falou.