“Universidade sem Fronteiras” vai levar estudantes às regiões pobres 23/04/2007 - 17:10
Cinco mil estudantes das instituições estaduais de ensino superior do Paraná serão inseridos nos municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ou em bairros da periferia das grandes cidades que apresentem problemas de desagregação social e econômica. Isso será feito por meio de atividades de extensão universitária do programa “Universidade sem fronteiras”, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
“Mais do que a concretização do compromisso do Governo do Paraná com a educação pública, o programa articula a produção do conhecimento científico com as reais necessidades das comunidades paranaenses”, disse a secretária Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, responsável pelo desenvolvimento do programa. “A grande responsabilidade de um sistema como o nosso é formar o cidadão. Queremos fazer a ligação da ciência e da tecnologia com nossos alunos, para que atuem em programas de extensão naquelas regiões que mais precisam do Estado”, explicou.
O programa foi elaborado a partir de indicadores sociais e econômicos do Ipardes, que mostram as diferentes realidades regionais do Paraná.
O trabalho, segundo a secretária, será iniciado através do apoio às licenciaturas, aprofundando-se o compromisso com a população e colocando-se temas atuais na pauta das instituições estaduais de ensino superior. Para a implantação do novo programa, o governador Roberto Requião defendeu uma mudança na grade curricular, de forma a aproximá-la mais da realidade: “Temos que nos debruçar em valores locais; quer ser universal, cante a sua aldeia”, disse ele, ao citar Marshall Mac Dowell.
Mapa sócio-econômico
De acordo com os indicadores do Ipardes visualizados no mapa do Paraná, as atividades do programa serão desenvolvidas no Vale da Ribeira, na região central do Estado e na periferia das cidades pólo. O trabalho de extensão será feito por meio de três subprogramas, proporcionando bolsas de extensão universitária.
O subprograma de “Apoio às licenciaturas” vai convidar os professores dos 124 cursos de licenciaturas das universidades e faculdades públicas do Paraná a elaborar projetos de atuação, envolvendo estudantes e professores das redes de ensino superior e básico. Temas como educação ambiental, violência, inclusão escolar, sexualidade, drogas, preconceito, ética, dentre outros que afligem as comunidades no entorno de escolas serão discutidos, de forma a confrontar os licenciandos com questões que interferem na relação ensino/aprendizagem.
O subprograma “Agricultura familiar: cultura e produção no mundo rural” visa intensificar a relação das instituições de ensino superior com o universo da produção agrícola familiar, contribuindo para aperfeiçoar a bacia leiteira do Paraná. Serão apoiadas atividades extensionistas que discutam e executem medidas em projetos como a gestão dos recursos e do planejamento das atividades da propriedade familiar camponesa; a valorização da organização da memória e da cultura do homem do campo; o incentivo à adoção de tecnologias que preservem a agrobiodiversidade nas propriedades; ações para a produção, conservação e melhoramento genético de sementes, possibilitando às comunidades agrárias recuperarem o conhecimento tradicional de manejo dos insumos básicos para o cultivo da terra, a exemplo do projeto do Milho Crioulo, já em andamento; e integrar as instituições de ensino superior com as 17 escolas agrícolas e 38 casas familiares rurais, visando a qualificação do trabalho no campo.
O terceiro subprograma é a “Incubadora dos direitos sociais”, que visa a atuação das instituições de ensino superior na concretização de políticas públicas direcionadas para o estabelecimento de redes sociais de proteção aos setores marginalizados da população, especialmente crianças e adolescentes em situação de risco. O novo programa beneficia-se de experiências inovadoras implementadas pelo Governo Requião, por meio de iniciativas como, por exemplo, o programa Cidadão Profissional e o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação.
“Mais do que a concretização do compromisso do Governo do Paraná com a educação pública, o programa articula a produção do conhecimento científico com as reais necessidades das comunidades paranaenses”, disse a secretária Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, responsável pelo desenvolvimento do programa. “A grande responsabilidade de um sistema como o nosso é formar o cidadão. Queremos fazer a ligação da ciência e da tecnologia com nossos alunos, para que atuem em programas de extensão naquelas regiões que mais precisam do Estado”, explicou.
O programa foi elaborado a partir de indicadores sociais e econômicos do Ipardes, que mostram as diferentes realidades regionais do Paraná.
O trabalho, segundo a secretária, será iniciado através do apoio às licenciaturas, aprofundando-se o compromisso com a população e colocando-se temas atuais na pauta das instituições estaduais de ensino superior. Para a implantação do novo programa, o governador Roberto Requião defendeu uma mudança na grade curricular, de forma a aproximá-la mais da realidade: “Temos que nos debruçar em valores locais; quer ser universal, cante a sua aldeia”, disse ele, ao citar Marshall Mac Dowell.
Mapa sócio-econômico
De acordo com os indicadores do Ipardes visualizados no mapa do Paraná, as atividades do programa serão desenvolvidas no Vale da Ribeira, na região central do Estado e na periferia das cidades pólo. O trabalho de extensão será feito por meio de três subprogramas, proporcionando bolsas de extensão universitária.
O subprograma de “Apoio às licenciaturas” vai convidar os professores dos 124 cursos de licenciaturas das universidades e faculdades públicas do Paraná a elaborar projetos de atuação, envolvendo estudantes e professores das redes de ensino superior e básico. Temas como educação ambiental, violência, inclusão escolar, sexualidade, drogas, preconceito, ética, dentre outros que afligem as comunidades no entorno de escolas serão discutidos, de forma a confrontar os licenciandos com questões que interferem na relação ensino/aprendizagem.
O subprograma “Agricultura familiar: cultura e produção no mundo rural” visa intensificar a relação das instituições de ensino superior com o universo da produção agrícola familiar, contribuindo para aperfeiçoar a bacia leiteira do Paraná. Serão apoiadas atividades extensionistas que discutam e executem medidas em projetos como a gestão dos recursos e do planejamento das atividades da propriedade familiar camponesa; a valorização da organização da memória e da cultura do homem do campo; o incentivo à adoção de tecnologias que preservem a agrobiodiversidade nas propriedades; ações para a produção, conservação e melhoramento genético de sementes, possibilitando às comunidades agrárias recuperarem o conhecimento tradicional de manejo dos insumos básicos para o cultivo da terra, a exemplo do projeto do Milho Crioulo, já em andamento; e integrar as instituições de ensino superior com as 17 escolas agrícolas e 38 casas familiares rurais, visando a qualificação do trabalho no campo.
O terceiro subprograma é a “Incubadora dos direitos sociais”, que visa a atuação das instituições de ensino superior na concretização de políticas públicas direcionadas para o estabelecimento de redes sociais de proteção aos setores marginalizados da população, especialmente crianças e adolescentes em situação de risco. O novo programa beneficia-se de experiências inovadoras implementadas pelo Governo Requião, por meio de iniciativas como, por exemplo, o programa Cidadão Profissional e o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação.