Alunos da UEPG pesquisam perigos a fauna no aeroporto de Ponta Grossa 27/09/2017 - 12:47
Alunos dos cursos de Ciências Biológicas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), participam da Identificação de Perigo de Fauna (IPF) e do Programa de Gerenciamento do Risco de Fauna (PFRF), na área aeroportuária de Ponta Grossa (Aeroporto Santana). O projeto é um convênio com a Prefeitura. Ele conta com as participações da bióloga Priscila Alves dos Santos, representando o município, e dos professores Marcelo Ricardo Vicari, Denilton Vidolin, Susete Wambier Christo e Felipe Micali Nuvolini, da UEPG.
Para o coordenador do curso de Ciências Biológicas, professor Marcelo Vicari, essa é uma excelente oportunidade de estágio para os acadêmicos do curso. “Eles podem colocar em prática a aprendizagem de Zoologia, Ecologia, Conservação Ambiental, entre outros temas ensinando em sala”.
Os professores da UEPG observam que este tipo de convênio entre a universidade e governo municipal é importante para que medidas corretas, determinadas por profissionais habilitados, sejam tomadas para o manejo da fauna local. Desta forma, buscando o elo entre práticas de proteção da diversidade biológica, o desenvolvimento regional/municipal e a segurança aeroportuária.
Para a realização do projeto, professores e alunos do curso em Ciências Biológicas participaram de atividades de capacitação no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, e no Aeroporto Santana, em Ponta Grossa.
O IPF é um documento que visa identificar a situação geral do perigo da fauna em um aeródromo, explica o professor Marcelo. “O objetivo é propor um plano de ações para sua mitigação, além de proporcionar as bases científicas para o desenvolvimento, implantação e refinamento ou revisão de um PGRF”.
O PGRF, segundo o professor, é composto de recursos e procedimentos de forma a cumprir com os objetivos de gerenciar e minimizar o risco de colisão entre animais e aeronaves em operação no aeródromo. Também visa o conhecimento e compilação dos eventos de segurança operacional e o controle dos perigos identificados, adotando, quando necessário, ações adicionais para mitigar o risco.