Casas de Vegetação incrementam pesquisas na UEPG 27/02/2014 - 10:20

A construção de três ‘Casas de Vegetação’, junto ao bloco de Agronomia, vai permitir o avanço de pesquisas na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na graduação e pós-graduação. A estrutura foi erguida em 2013, com investimento de R$ 270 mil, captados por meio do edital lançado especificamente para as instituições filiadas à Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTI).

De acordo com o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, professor Adriel Ferreira da Fonseca, a construção desse novo espaço de pesquisa vai permitir a realização de estudos avançados na área agronômica, possibilitando a publicação em periódicos de alto nível científico. Ele ressalta que o equipamento é multidisciplinar. “O principal usuário é o Programa de Pós-Graduação em Agronomia, devido aos objetivos do mesmo e ao número de pesquisas em andamento, todavia a casa é regida pelas normas dos laboratórios multiusuários da UEPG, com capacidade de atender a demanda de outros cursos e programas de pós-graduação”.

Adriel Fonseca explica que, antes, a UEPG utilizava-se de uma estufa, na qual o ambiente isolado não permitia o controle avançado do material. “A estufa protege do frio, mas eu não consigo resfriar, não temos o controle da temperatura”, comenta. Com controle de umidade, temperatura, sistema de irrigação, ventilação e luminosidade, o equipamento é um ambiente totalmente controlado que possibilita isolar fatores climáticos, permitindo assim cultivar uma cultura de verão durante o inverno e vice-versa.

As casas de vegetação vão auxiliar pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de novos materiais e também possibilitar a avaliação de doenças em plantas, novas fontes, eficiência de fertilizantes em plantas, entre outras atividades relacionadas às pesquisas básicas de Agronomia. “Nesse ambiente, ainda é possível acelerar o desenvolvimento das pesquisas, inoculação de doenças em plantas e teste de eficiência de produtos alternativos”, completa Fonseca.