Conselho de Administração do Tecpar aprova relatório e sugere medidas para o próximo governo 15/12/2010 - 13:50
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo José Lübke, presidiu ontem, terça, 14, a 39º reunião ordinária do Conselho de Administração do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Na pauta, a apresentação do relatório de atividades na gestão do atual diretor-presidente, médico e professor Luiz Fernando de Oliveira Ribas, e as perspectivas para a instituição nos próximos anos.
“Estamos, com o governador Orlando Pessutti e o secretário Lübke, encerrando mais uma etapa. Foi com muito orgulho que presidi este instituto”, falou o diretor-presidente. Sobre os projetos mais relevantes desenvolvidos nos últimos meses citou a parceria com a Fundação Oswaldo Cruz – Instituto Carlos Chagas e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) – que têm a sua planta de produção no campus do Tecpar, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
Anistia, internet e interior
Na reunião, o secretário Lübke sugeriu aos diretores do instituto que entreguem ao novo governo um documento com um resumo das ações realizadas e com sugestões e projetos a serem desenvolvidos e continuados. “Esse documento deve ser partilhado com os funcionários e ficar disponível na internet. É uma memória a ser consultada”, defendeu.
Segundo Lübke, entre as ações mais importantes da atual gestão estão os esforços feitos para unificar o Tecpar, transferindo a unidade situada no Juvevê para a Cidade Industrial de Curitiba e os projetos voltados para o interior, como por exemplo a Biofábrica. O secretário lembrou ainda a reintegração de um funcionário ao quadro próprio do Tecpar que foi demitido por perseguição política, em cumprimento à Lei de Anistia.
SUS
Em 2010, e segundo o diretor presidente do Tecpar, foi obtida a produção do kit diagnóstico para a vigilância epidemiológica do vírus H1N1. “Butantan, Fiocruz e Tecpar – três dos principais institutos do país – dois dos quais estão aqui no Paraná – terão a possibilidade de trabalhar em parceria, numa ação que vai trazer benefícios ao Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é uma oportunidade única”, disse ainda Fernando Ribas.
Certificação e radares
Segundo ele, neste ano o Tecpar também obteve o credenciamento para atuar na certificação da produção de orgânicos. “Isso é relevante, pois teremos condições de agregar valor aos produtos, beneficiando e valorizando os produtores rurais, principalmente os pequenos”, acrescentou.
O Tecpar é a primeira instituição acreditada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e uma referência inclusive no mercado internacional. “Recentemente, acompanhamos a primeira-dama, Regina Pessuti, numa missão à Europa, onde tivemos a oportunidade de firmar um convênio com a Universidade de Estudos de Parma para fortalecimento da cadeia produtiva da suinocultura, que começará com a certificação”, completou.
Outro trabalho destacado por Ribas foi o da Divisão de Inspeção, responsável, entre diversas atribuições, pela avaliação técnica dos radares instalados em Curitiba, que desenvolveu metodologia e procedimentos de ensaios específicos.
Multifármacos
O diretor-presidente falou também sobre o principal desafio do instituto, o de atender uma solicitação do Ministério da Saúde para que os institutos de pesquisa participem dos esforços de produção de medicamentos – uma portaria do governo federal define a lista de produtos estratégicos do SUS – reduzindo, com isso, a dependência do mercado externo e contribuindo para a criação do Complexo Industrial da Saúde do Brasil.
Ele explicou que, depois de um exaustivo planejamento, que incluiu um estudo da viabilidade econômico-financeira e avaliação de mercado, esse projeto foi delineado e apresentado ao ministério, no final de novembro desde ano. Em parceria com a Biomm, o projeto prevê a implantação de uma plataforma industrial de produção de multifármacos, começando com insulina, na sede do próprio Tecpar.
“Essa iniciativa deve colocar o Paraná em posição de destaque nacional. É um dos projetos mais importantes da instituição e marca a entrada do Tecpar numa linha de produção de medicamentos em planta de biotecnologia industrial. Além disso, traz grandes perspectivas para o Estado, pois poderemos estimular a produção local”, explicou.
A Rede Paranaense de Produção de Medicamentos, que está sendo formada com os laboratórios das quatro universidades estaduais e o Tecpar, e que deve ser concretizada brevemente, também foi lembrada na reunião. “Essa rede vai contribuir para formação de um pólo difusor de tecnologia e de especialistas em biotecnologia, atendendo às políticas sociais do governo”.
Prestação de serviços
O diretor-técnico do Tecpar, Bill Jorge Costa, ressaltou a necessidade de a instituição fortalecer mais a área de Pesquisa & Desenvolvimento. “Nós precisamos de um diferencial, porque hoje já existem muitos concorrentes para os nossos serviços, muitas vezes com preços mais competitivos e melhores prazos”, afirmou.
Bill lembrou que um dos projetos mais importantes da instituição, o de biocombustíveis, colocou o Paraná em destaque no cenário nacional. “É uma área em que precisamos evoluir”. Ele citou também a rede nacional de detecção de resíduos em alimentos da qual o instituto faz parte. “É importante saber se a carne que nós consumimos tem antibióticos. Para isso, é possível aplicar técnicas de Inteligência Artificial na agricultura”, citou.
“Estamos, com o governador Orlando Pessutti e o secretário Lübke, encerrando mais uma etapa. Foi com muito orgulho que presidi este instituto”, falou o diretor-presidente. Sobre os projetos mais relevantes desenvolvidos nos últimos meses citou a parceria com a Fundação Oswaldo Cruz – Instituto Carlos Chagas e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) – que têm a sua planta de produção no campus do Tecpar, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
Anistia, internet e interior
Na reunião, o secretário Lübke sugeriu aos diretores do instituto que entreguem ao novo governo um documento com um resumo das ações realizadas e com sugestões e projetos a serem desenvolvidos e continuados. “Esse documento deve ser partilhado com os funcionários e ficar disponível na internet. É uma memória a ser consultada”, defendeu.
Segundo Lübke, entre as ações mais importantes da atual gestão estão os esforços feitos para unificar o Tecpar, transferindo a unidade situada no Juvevê para a Cidade Industrial de Curitiba e os projetos voltados para o interior, como por exemplo a Biofábrica. O secretário lembrou ainda a reintegração de um funcionário ao quadro próprio do Tecpar que foi demitido por perseguição política, em cumprimento à Lei de Anistia.
SUS
Em 2010, e segundo o diretor presidente do Tecpar, foi obtida a produção do kit diagnóstico para a vigilância epidemiológica do vírus H1N1. “Butantan, Fiocruz e Tecpar – três dos principais institutos do país – dois dos quais estão aqui no Paraná – terão a possibilidade de trabalhar em parceria, numa ação que vai trazer benefícios ao Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é uma oportunidade única”, disse ainda Fernando Ribas.
Certificação e radares
Segundo ele, neste ano o Tecpar também obteve o credenciamento para atuar na certificação da produção de orgânicos. “Isso é relevante, pois teremos condições de agregar valor aos produtos, beneficiando e valorizando os produtores rurais, principalmente os pequenos”, acrescentou.
O Tecpar é a primeira instituição acreditada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e uma referência inclusive no mercado internacional. “Recentemente, acompanhamos a primeira-dama, Regina Pessuti, numa missão à Europa, onde tivemos a oportunidade de firmar um convênio com a Universidade de Estudos de Parma para fortalecimento da cadeia produtiva da suinocultura, que começará com a certificação”, completou.
Outro trabalho destacado por Ribas foi o da Divisão de Inspeção, responsável, entre diversas atribuições, pela avaliação técnica dos radares instalados em Curitiba, que desenvolveu metodologia e procedimentos de ensaios específicos.
Multifármacos
O diretor-presidente falou também sobre o principal desafio do instituto, o de atender uma solicitação do Ministério da Saúde para que os institutos de pesquisa participem dos esforços de produção de medicamentos – uma portaria do governo federal define a lista de produtos estratégicos do SUS – reduzindo, com isso, a dependência do mercado externo e contribuindo para a criação do Complexo Industrial da Saúde do Brasil.
Ele explicou que, depois de um exaustivo planejamento, que incluiu um estudo da viabilidade econômico-financeira e avaliação de mercado, esse projeto foi delineado e apresentado ao ministério, no final de novembro desde ano. Em parceria com a Biomm, o projeto prevê a implantação de uma plataforma industrial de produção de multifármacos, começando com insulina, na sede do próprio Tecpar.
“Essa iniciativa deve colocar o Paraná em posição de destaque nacional. É um dos projetos mais importantes da instituição e marca a entrada do Tecpar numa linha de produção de medicamentos em planta de biotecnologia industrial. Além disso, traz grandes perspectivas para o Estado, pois poderemos estimular a produção local”, explicou.
A Rede Paranaense de Produção de Medicamentos, que está sendo formada com os laboratórios das quatro universidades estaduais e o Tecpar, e que deve ser concretizada brevemente, também foi lembrada na reunião. “Essa rede vai contribuir para formação de um pólo difusor de tecnologia e de especialistas em biotecnologia, atendendo às políticas sociais do governo”.
Prestação de serviços
O diretor-técnico do Tecpar, Bill Jorge Costa, ressaltou a necessidade de a instituição fortalecer mais a área de Pesquisa & Desenvolvimento. “Nós precisamos de um diferencial, porque hoje já existem muitos concorrentes para os nossos serviços, muitas vezes com preços mais competitivos e melhores prazos”, afirmou.
Bill lembrou que um dos projetos mais importantes da instituição, o de biocombustíveis, colocou o Paraná em destaque no cenário nacional. “É uma área em que precisamos evoluir”. Ele citou também a rede nacional de detecção de resíduos em alimentos da qual o instituto faz parte. “É importante saber se a carne que nós consumimos tem antibióticos. Para isso, é possível aplicar técnicas de Inteligência Artificial na agricultura”, citou.