Docente da UEPG pesquisa ‘Geoparque de Fernando de Noronha’ 15/02/2017 - 10:35
A turismóloga Jasmine Cardozo Moreira, docente do Departamento de Turismo da UEPG, ganhou destaque nos portais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio (www.icmbio.gov.br) e da ONG Golfinho Roteador (www.golfinhoroteador.org.br), a partir de sua participação em pesquisas sobre o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (Parnamar/FN). Jasmine Moreira trabalha o tema há dez anos, com enforque no arquipélago. Em 2013 passou a atura no grupo de trabalho que visa o estudo de diretrizes para que o Fernando de Noronha conquista o selo de Geoparque, concedido pela Unesco.
No último dia 2 de fevereiro, Jasmine Moreira proferiu palestra com tema “Noronha e seu potencial para ser um Geoparque’, no auditório do Projeto Tamar/ICMBio, em Fernando de Noronha. Na sua exposição mostrou ao público o conceito e a importância do selo de Geoparque para o arquipélago.
Segundo estudo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Noronha abriga 43 geossítios, dos quais 26 são terrestres e 17 submersos. Jasmine Moreira observa que os geossítios representam lugares ou pontos de interesses geológicos. “O grande diferencial de Fernando de Noronha é que não há nenhum outro local no Brasil que, em uma área tão pequena, tenha um número tão elevado de geossítios”.
Conforme Jasmine Moreira, atualmente, existem no mundo 120 Geoparques distribuídos em 32 países. A China detém sozinha 33 Geoparques. Já no Brasil, há apenas um, o Geoparque Araripe (Araripe Geopark), localizado no Ceará. O título de Geoparque é concedido pela Unesco a uma área com limites bem definidos, que une proteção do patrimônio geológico com desenvolvimento sustentável. Proteger e promover o patrimônio, mediante iniciativas educativas e sustentáveis, estão entre os objetivos de um Geoparque. Além de estimular geração de emprego e renda para as comunidades locais, por meio da valorização da sua história, cultura e patrimônio.
Entre um dos principais benefícios em Noronha receber o título de Geoparque, está a possibilidade de atrair recursos, como por exemplo, do Banco Mundial, para a realização de projetos, programas e adequação de infraestrutura. Além de promover benefícios para as gerações futuras. A turismóloga elencou algumas características para que Noronha concorra ao selo da Unesco, são elas: biodiversidade, paisagem, geodiversidade, infraestrutura turística e envolvimento da comunidade.
De acordo com Jasmine, Noronha já tem quase todas essas características, falta apenas o envolvimento comunitário. O envio do dossiê para a Unesco só será realizado quando a comunidade aprovar a ideia. O grupo de trabalho que estuda a transformação de Fernando de Noronha em Geoparque é formado por representantes do Projeto Golfinho Rotador, Projeto Tamar, ICMBio, Parnamar/FN, Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outros.
Confira as matérias em:
www.icmbio.gov.br
www.golfinhoroteador.org.br
No último dia 2 de fevereiro, Jasmine Moreira proferiu palestra com tema “Noronha e seu potencial para ser um Geoparque’, no auditório do Projeto Tamar/ICMBio, em Fernando de Noronha. Na sua exposição mostrou ao público o conceito e a importância do selo de Geoparque para o arquipélago.
Segundo estudo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Noronha abriga 43 geossítios, dos quais 26 são terrestres e 17 submersos. Jasmine Moreira observa que os geossítios representam lugares ou pontos de interesses geológicos. “O grande diferencial de Fernando de Noronha é que não há nenhum outro local no Brasil que, em uma área tão pequena, tenha um número tão elevado de geossítios”.
Conforme Jasmine Moreira, atualmente, existem no mundo 120 Geoparques distribuídos em 32 países. A China detém sozinha 33 Geoparques. Já no Brasil, há apenas um, o Geoparque Araripe (Araripe Geopark), localizado no Ceará. O título de Geoparque é concedido pela Unesco a uma área com limites bem definidos, que une proteção do patrimônio geológico com desenvolvimento sustentável. Proteger e promover o patrimônio, mediante iniciativas educativas e sustentáveis, estão entre os objetivos de um Geoparque. Além de estimular geração de emprego e renda para as comunidades locais, por meio da valorização da sua história, cultura e patrimônio.
Entre um dos principais benefícios em Noronha receber o título de Geoparque, está a possibilidade de atrair recursos, como por exemplo, do Banco Mundial, para a realização de projetos, programas e adequação de infraestrutura. Além de promover benefícios para as gerações futuras. A turismóloga elencou algumas características para que Noronha concorra ao selo da Unesco, são elas: biodiversidade, paisagem, geodiversidade, infraestrutura turística e envolvimento da comunidade.
De acordo com Jasmine, Noronha já tem quase todas essas características, falta apenas o envolvimento comunitário. O envio do dossiê para a Unesco só será realizado quando a comunidade aprovar a ideia. O grupo de trabalho que estuda a transformação de Fernando de Noronha em Geoparque é formado por representantes do Projeto Golfinho Rotador, Projeto Tamar, ICMBio, Parnamar/FN, Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outros.
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www.icmbio.gov.br
www.golfinhoroteador.org.br