Finep financia equipamentos no valor de R$ 6,4 milhões para a UEM 29/01/2018 - 09:30

Uma solenidade realizada na UEM, na sexta-feira (26), marcou a entrega dos novos equipamentos multiusuários adquiridos pelo Comcap (Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa) da UEM, com financiamento da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). No valor de R$ 6,4 milhões, os equipamentos adquiridos são de alta complexidade e vão atender t as oito centrais de pesquisa que formam o Comcap, beneficiando 720 pesquisadores das diferentes áreas do conhecimento.

A cerimônia contou com as presenças do diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Wanderley de Souza e do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Wanderley de Souza pontuou que a UEM ocupa uma posição significativa na distribuição de recursos da Finep. Considerando o volume total de financiamento concedido às universidades brasileiras, através de editais abertos no período de 2002 e 2016, 2% foram destinados para a UEM, segundo o diretor. Ele frisa que a aprovação da verba passa por processos competitivos mediante apresentação de projetos.
Ainda segundo o diretor científico, dos R$ 85,2 milhões em financiamento para cinco universidades estaduais do Paraná, concedidos entre 2010 e 2017, a UEM garantiu R$ 33 milhões. O restante foi divido entre a UEL, que recebeu R$ 19 milhões, a Unioeste (R$ 13,2 milhões), a UEPG (R$ 12,8 milhões) e a Unicentro R$ 7,2 milhões.

O Comcap foi viabilizado com quase 100% de recursos da agência financiadora. O setor engloba núcleos de pesquisa em diferentes eixos dentro das várias áreas de conhecimento e que os equipamentos são de última geração. A utilização dos mesmos se dá através de agendamento prévio. Além disso, está em vias de regulamentação a disponibilidade de até 15% do tempo de uso dos equipamentos para a prestação de serviço qualificado à sociedade.

Investimentos em saúde

O ministro da Saúde falou sobre os investimentos em tecnologia e as ações de gestão realizadas no Ministério e ainda sobre as parcerias de desenvolvimento produtivo e os recursos, na ordem de R$ 6 bilhões, para o desenvolvimento de medicamentos. Barros citou que o Ministério irá investir cerca de R$ 443 milhões por ano para a transferência de tecnologia e aquisição de medicamentos biológicos, que ao final do processo serão produzidos por laboratórios públicos e empresas privadas.

Defendendo a ideia de que as pesquisas nas universidades devem atender as demandas de mercado, o ministro propôs que a UEM amplie o diálogo e as parcerias com os setores produtivos, de forma que a investigação científica se traduza em royalties capazes de gerar recursos para novas pesquisas.

A UEM está implantando uma agência de inovação ,cuja proposta é justamente aprimorar o diálogo entre universidade e empresários, otimizando essas relações. A ideia é que a agência seja a porta de entrada para quem procura a UEM em busca de soluções tecnológicas e de inovação, promovendo a articulação entre empresariado e pesquisadores.