Governo investe mais de R$ 50 milhões em ações de apoio a municípios com baixo IDH 15/09/2017 - 13:50
Desde 2011, o Governo do Estado investiu R$ 51,1 milhões no Programa Universidade Sem Fronteiras (USF). Somente em 2016 foram R$ 10,8 milhões e para 2017 foram mais de R$ 7 milhões. Atualmente 85 projetos são apoiados pelo USF. Os projetos selecionados desenvolvem ações em municípios socialmente mais críticos, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
As ações de extensão apoiadas pelo programa Universidade Sem Fronteiras são desenvolvidas por equipes multidisciplinares das universidades estaduais. O desenvolvimento das atividades que se traduzem em melhorias para a comunidade já alcançaram 282 municípios. Cerca de R$ 82 mil são investidos em cada projeto.
O pequeno Bernardo Del Padre, de três anos, é uma das crianças beneficiadas pelo projeto do Núcleo de Equoterapia Dr. Raul Hidetoci Mioshi, localizado na Fazenda Escola da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), na cidade de Bandeirantes. Prematuro extremo de 25 semanas e deficiente visual, ele apresentou muitos avanços no tratamento desde que iniciou a equoterapia. “Eu não imaginava a quantidade de benefícios que a equoterapia traria para o meu filho. Ajudou muito no desenvolvimento motor e da fala. Não andava e hoje anda perfeitamente. Eu agradeço muito porque eu não teria acesso a este tratamento se não fosse o projeto”, conta Isabel Del Padre, mãe de Bernardo.
O coordenador do projeto, Francisco Armando de Azevedo Souza, explica que trata-se de uma ação multidisciplinar, já desenvolvida há um ano e que recebe apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras a partir deste ano. “A equoterapia é fruto de uma parceira entre a UENP e as Apaes. Com o apoio do programa conseguimos atender 71 crianças e a meta é ampliar ainda mais os serviços oferecidos”, ressalta.
Em Guarapuava, o professor Eduardo Yuji Yamamoto coordenador do projeto “Morro Alto” da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), desenvolveu as atividades com 50 adolescentes do Colégio Estadual Moacyr Julio Silvestri, localizado no bairro carente que leva o mesmo nome. O objetivo é ensinar técnicas básicas da produção audiovisual, incentivar o olhar crítico e despertar a valorização histórica da região. “É muito importante que as universidades públicas reiterem o seu papel social de reflexão, crítica e transformação de realidades desiguais”, afirma o professor.
O estudante Gabriel dos Santos, de 14 anos, relata que participar das atividades o ajudou a superar a timidez. “Além de aprender as técnicas de filmagem eu fiquei mais comunicativo, tenho mais facilidade em fazer amizades.”
As ações de extensão apoiadas pelo programa Universidade Sem Fronteiras são desenvolvidas por equipes multidisciplinares das universidades estaduais. O desenvolvimento das atividades que se traduzem em melhorias para a comunidade já alcançaram 282 municípios. Cerca de R$ 82 mil são investidos em cada projeto.
O pequeno Bernardo Del Padre, de três anos, é uma das crianças beneficiadas pelo projeto do Núcleo de Equoterapia Dr. Raul Hidetoci Mioshi, localizado na Fazenda Escola da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), na cidade de Bandeirantes. Prematuro extremo de 25 semanas e deficiente visual, ele apresentou muitos avanços no tratamento desde que iniciou a equoterapia. “Eu não imaginava a quantidade de benefícios que a equoterapia traria para o meu filho. Ajudou muito no desenvolvimento motor e da fala. Não andava e hoje anda perfeitamente. Eu agradeço muito porque eu não teria acesso a este tratamento se não fosse o projeto”, conta Isabel Del Padre, mãe de Bernardo.
O coordenador do projeto, Francisco Armando de Azevedo Souza, explica que trata-se de uma ação multidisciplinar, já desenvolvida há um ano e que recebe apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras a partir deste ano. “A equoterapia é fruto de uma parceira entre a UENP e as Apaes. Com o apoio do programa conseguimos atender 71 crianças e a meta é ampliar ainda mais os serviços oferecidos”, ressalta.
Em Guarapuava, o professor Eduardo Yuji Yamamoto coordenador do projeto “Morro Alto” da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), desenvolveu as atividades com 50 adolescentes do Colégio Estadual Moacyr Julio Silvestri, localizado no bairro carente que leva o mesmo nome. O objetivo é ensinar técnicas básicas da produção audiovisual, incentivar o olhar crítico e despertar a valorização histórica da região. “É muito importante que as universidades públicas reiterem o seu papel social de reflexão, crítica e transformação de realidades desiguais”, afirma o professor.
O estudante Gabriel dos Santos, de 14 anos, relata que participar das atividades o ajudou a superar a timidez. “Além de aprender as técnicas de filmagem eu fiquei mais comunicativo, tenho mais facilidade em fazer amizades.”