Lygia Pupatto reúne-se com reitor da PUCPR e faz palestra a pesquisadores e professores 02/06/2009 - 18:10
Em reunião realizada nesta terça-feira (02), na reitoria da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), em Curitiba, a secretária de Estado Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, formalizou convite ao reitor Clemente Ivo Juliatto, da PUC/PR, para que a instituição participe da Extensão Tecnológica Empresarial – um dos subprogramas do Programa Universidade Sem Fronteiras. Após a reunião, a secretária fez palestra a cerca de 250 pesquisadores e professores da instituição sobre o tema Economia do Conhecimento e alguns dos principais programas e ações da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
A secretária explicou ao reitor Clemente Ivo Juliatto que a Extensão Tecnológica Empresarial, que faz parte do maior programa de extensão universitária do país, oferece a possibilidade de uma formação humanística aos estudantes de graduação e aos profissionais recém formados ainda sem vínculo empregatício e trabalha com o conceito da multidisciplinaridade.
“Está aceita a proposta”, disse o reitor Juliatto. Segundo ele, a PUC/PR tem grande preocupação com a formação humanística de seus alunos: “Nessa área temos um projeto muito interessante, que é o Projeto Comunitário, uma disciplina obrigatória que envolve todos os alunos da graduação”, afirmou o reitor. O Projeto Comunitário da PUC/PR permite aos estudantes desenvolverem o espírito de solidariedade e de gratuidade, e a sensibilidade para com os menos favorecidos econômica e socialmente.
Participaram também da reunião o vice-reitor da PUC/PR, João Olenyk; o diretor de Pesquisa da PUC/PR, Waldemiro Gremski; o pró-reitor de Graduação, Pesquisa e Pós-graduação, Robert Burnett; o pró-reitor Administrativo, Valdecir Cavalheiro; o coordenador da Unidade Gestora do Fundo Paraná, Nivaldo Rizzi e o diretor de Administração e Finanças da Fundação Araucária, Fernando Gimenez.
Palestra a pesquisadores e professores
Após apresentar o Sistema Seti a professores e pesquisadores reunidos no auditório Gregor Mendel, no campus Curitiba da PUC/PR, a secretária Lygia lembrou que a Secretaria mantém diversos projetos em parceria com a universidade, num investimento de R$ 7,8 milhões. Ao avaliar os projetos desenvolvidos com recursos do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia, Lygia constatou que estavam sendo financiados muitos projetos de pesquisa básica, mas não havia nenhum projeto de transferência de conhecimento direto à sociedade. Segundo ela, 90% do conhecimento estão nas universidades e o Programa Universidade Sem Fronteiras assumiu, a partir de 2007, o desafio de levar o conhecimento e a tecnologia às comunidades, especialmente aos municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano e às periferias dos grandes centros.
“Há algum tempo discutimos quais os desafios e agora podemos dar uma contribuição mais efetiva para o desenvolvimento do Paraná”, disse a secretária, ao citar exemplos de projetos nas áreas de Apoio às Licenciaturas, Apoio à Agricultura Familiar e à Pecuária Leiteira, Incubadora dos Direitos Sociais, entre outras. Com a Extensão Tecnológica Empresarial, a Seti apóia projetos que contribuem com as pequenas e microempresas, responsáveis por 75% da geração de empregos no Paraná. “Estamos presentes em 280 municípios, com 451 projetos e um investimento de R$ 40 milhões”, informou.
O conceito de Economia do Conhecimento, segundo a secretária, foi adotado a partir de um acordo com a região francesa de Rhône-Alpes, que tem uma forte experiência nessa associação com o setor produtivo. Lygia disse que a crise hoje vivenciada é fruto de um modelo de desenvolvimento economicamente irracional, socialmente injusto e ambientalmente insustentável. Defendeu um salto de qualidade. Sua estratégia global consiste na transição para a economia baseada no conhecimento, através da universalização da sociedade da informação, fomento ao desenvolvimento e inovação para competitividade nos mercados; modernização do modelo social com investimentos nas pessoas e combate à exclusão, promovendo igualdade, paz e qualidade de vida; e políticas macroeconômicas para o crescimento sustentável, compatíveis com o consumo de recursos com renovação garantida.
A secretária convidou os professores e pesquisadores da PUC/PR a participarem de uma grande rede, inserida na Extensão Tecnológica Empresarial do Programa Universidade Sem Fronteiras. “Queremos formar cidadãos, comprometidos com a ética, com uma formação humanística”, afirmou, ao citar os resultados recentes dos projetos em andamento. “Para que possamos instituir realmente a economia baseada no conhecimento é preciso um esforço muito grande dos professores e pesquisadores do Paraná”, afirmou.
A secretária explicou ao reitor Clemente Ivo Juliatto que a Extensão Tecnológica Empresarial, que faz parte do maior programa de extensão universitária do país, oferece a possibilidade de uma formação humanística aos estudantes de graduação e aos profissionais recém formados ainda sem vínculo empregatício e trabalha com o conceito da multidisciplinaridade.
“Está aceita a proposta”, disse o reitor Juliatto. Segundo ele, a PUC/PR tem grande preocupação com a formação humanística de seus alunos: “Nessa área temos um projeto muito interessante, que é o Projeto Comunitário, uma disciplina obrigatória que envolve todos os alunos da graduação”, afirmou o reitor. O Projeto Comunitário da PUC/PR permite aos estudantes desenvolverem o espírito de solidariedade e de gratuidade, e a sensibilidade para com os menos favorecidos econômica e socialmente.
Participaram também da reunião o vice-reitor da PUC/PR, João Olenyk; o diretor de Pesquisa da PUC/PR, Waldemiro Gremski; o pró-reitor de Graduação, Pesquisa e Pós-graduação, Robert Burnett; o pró-reitor Administrativo, Valdecir Cavalheiro; o coordenador da Unidade Gestora do Fundo Paraná, Nivaldo Rizzi e o diretor de Administração e Finanças da Fundação Araucária, Fernando Gimenez.
Palestra a pesquisadores e professores
Após apresentar o Sistema Seti a professores e pesquisadores reunidos no auditório Gregor Mendel, no campus Curitiba da PUC/PR, a secretária Lygia lembrou que a Secretaria mantém diversos projetos em parceria com a universidade, num investimento de R$ 7,8 milhões. Ao avaliar os projetos desenvolvidos com recursos do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia, Lygia constatou que estavam sendo financiados muitos projetos de pesquisa básica, mas não havia nenhum projeto de transferência de conhecimento direto à sociedade. Segundo ela, 90% do conhecimento estão nas universidades e o Programa Universidade Sem Fronteiras assumiu, a partir de 2007, o desafio de levar o conhecimento e a tecnologia às comunidades, especialmente aos municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano e às periferias dos grandes centros.
“Há algum tempo discutimos quais os desafios e agora podemos dar uma contribuição mais efetiva para o desenvolvimento do Paraná”, disse a secretária, ao citar exemplos de projetos nas áreas de Apoio às Licenciaturas, Apoio à Agricultura Familiar e à Pecuária Leiteira, Incubadora dos Direitos Sociais, entre outras. Com a Extensão Tecnológica Empresarial, a Seti apóia projetos que contribuem com as pequenas e microempresas, responsáveis por 75% da geração de empregos no Paraná. “Estamos presentes em 280 municípios, com 451 projetos e um investimento de R$ 40 milhões”, informou.
O conceito de Economia do Conhecimento, segundo a secretária, foi adotado a partir de um acordo com a região francesa de Rhône-Alpes, que tem uma forte experiência nessa associação com o setor produtivo. Lygia disse que a crise hoje vivenciada é fruto de um modelo de desenvolvimento economicamente irracional, socialmente injusto e ambientalmente insustentável. Defendeu um salto de qualidade. Sua estratégia global consiste na transição para a economia baseada no conhecimento, através da universalização da sociedade da informação, fomento ao desenvolvimento e inovação para competitividade nos mercados; modernização do modelo social com investimentos nas pessoas e combate à exclusão, promovendo igualdade, paz e qualidade de vida; e políticas macroeconômicas para o crescimento sustentável, compatíveis com o consumo de recursos com renovação garantida.
A secretária convidou os professores e pesquisadores da PUC/PR a participarem de uma grande rede, inserida na Extensão Tecnológica Empresarial do Programa Universidade Sem Fronteiras. “Queremos formar cidadãos, comprometidos com a ética, com uma formação humanística”, afirmou, ao citar os resultados recentes dos projetos em andamento. “Para que possamos instituir realmente a economia baseada no conhecimento é preciso um esforço muito grande dos professores e pesquisadores do Paraná”, afirmou.