Maior programa de extensão universitária do país é lançado em Curitiba 10/10/2007 - 10:40
As áreas de atuação do maior programa de apoio à extensão universitária são as de apoio às licenciaturas, à pecuária leiteira, à agricultura familiar e incubadora dos direitos sociais.
Foi lançado ontem (09), no Canal da Música, em Curitiba, o maior programa de apoio à extensão universitária do país. Coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o "Universidade Sem Fronteiras" envolve recursos da ordem de R$ 10,3 milhões, cerca de mil bolsas de estudos, 712 estudantes e profissionais recém formados, mais de 400 professores e pesquisadores de universidades e faculdades públicas do Paraná, 164 projetos e 118 municípios com baixo IDH - índice de desenvolvimento humano. Também participam do programa cerca de 200 organizações municipais, estaduais e federais.
O objetivo do programa Universidade Sem Fronteiras é intensificar a interação entre estudantes, profissionais recém-formados e professores das instituições estaduais e federais públicas de ensino superior e as comunidades paranaenses. As regiões de atuação -- prioritariamente o Vale da Ribeira, o Litoral do Estado e o a Região Central do Estado, também chamado de Centro Expandido -- foram identificadas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) como as mais vulneráveis do ponto de vista econômico e social. "Para ser universal, a universidade precisa sair das quatro paredes e ir ao encontro das pessoas", afirmou o vice-governador Orlando Pessutti durante o lançamento do programa.
“Nesses tempos de tudo muito politicamente correto, sem desconto para a hipocrisia, onde é tão difícil separar o joio do trigo, colocar em pé o programa Universidade Sem Fronteiras mostra com clareza qual é o nosso lado, mostra que temos uma posição, mostra que não queremos aquela zona de conforto onde quase nada acontece. Temos um compromisso inalienável com a sociedade, com nosso povo, com o nosso Estado e com o nosso país, de fazer uma ciência que contribua efetivamente para arrancar da pobreza a maior parte da população marginalizada. Temos um compromisso de não apenas transformar ciência e tecnologia em inovação e serviços para gerar desenvolvimento econômico, mas também pensar na ciência que promova a inclusão social", disse a secretária Lygia Pupatto.
A secretária afirmou ainda que "encontrar-se efetivamente com a sociedade é o principal paradigma da universidade do século XXI" e que as universidades e faculdades estaduais "compreenderam o alcance do programa porque sabem que se o ensino e a pesquisa são importantes a extensão é a parte desse tripé que recebe em geral menor atenção". Sobre a participação dos estudantes, Lygia Pupatto enfatizou que eles "terão uma lição inesquecível porque irão incorporar um conteúdo humanista ao seu conhecimento técnico, irão aprender a dialogar com as diferenças; por isto, espero que façam disso uma oportunidade para também aprender e crescer, peço que ouçam as pessoas, principalmente aquelas mais humildes porque, tenho certeza, elas terão muito a ensinar a todos vocês". Lygia Pupatto encerrou seu discurso com uma frase do escritor português José Saramago: “Não tenhamos pressa, mais não percamos tempo”.
Para o presidente da Associação Paranaense das Instituições Estaduais de Ensino Superior (Apiesp), Antônio Alpendre, esta é a primeira vez que o ensino superior público "dá o exemplo, mostrando que está voltado para o desenvolvimento regional". Já o prefeito de Apucarana, padre Walter Pegorer, que falou em nome dos municípios contemplados pelo Universidade Sem Fronteiras, "quando um governo é comprometido com o bem comum ele toma decisões ousadas como esta". Já o reitor da Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), Alcebíades Luiz Orlando, que representou os demais reitores, disse que "foi neste governo que, pela primeira vez, o ensino superior público do Paraná pôde expor seus problemas e apresentar as boas iniciativas e que, agora, é hora de enfrentar o desafio de levar o conhecimento àqueles que mais precisam". O reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira Júnior, também falou no lançamento do programa: "A universidade paranaense é uma só". Em sua opinião, um dos méritos do Universidade Sem Fronteiras é o de unir-se à sociedade. "Os resultados desse programa virão daqui cinco ou dez anos, quando analisarmos as mudanças nos índices de desenvolvimento humano", afirmou o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Ênio Verri.
Também participaram da solenidade de lançamento do “Universidade Sem Fronteiras” o deputado Luiz Eduardo Cheida, representando o presidente da Assembléia Legislativa do Paraná; o secretário de Educação, Maurício Requião; o secretário da Agricultura e Abastecimento, Valter Bianchini; a secretária da Criança e da Juventude, Thelma Alves de Oliveira; a secretária da Administração e Previdência, Maria Marta Lunardon, entre outros dirigentes de órgãos de governo; reitores e diretores das faculdades estaduais; a presidente da União Paranaense de Estudantes, Fabiana Zelinski; prefeitos; vereadores; professores, pesquisadores e estudantes. Dircurso Secretária Lygia Pupatto
Foi lançado ontem (09), no Canal da Música, em Curitiba, o maior programa de apoio à extensão universitária do país. Coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o "Universidade Sem Fronteiras" envolve recursos da ordem de R$ 10,3 milhões, cerca de mil bolsas de estudos, 712 estudantes e profissionais recém formados, mais de 400 professores e pesquisadores de universidades e faculdades públicas do Paraná, 164 projetos e 118 municípios com baixo IDH - índice de desenvolvimento humano. Também participam do programa cerca de 200 organizações municipais, estaduais e federais.
O objetivo do programa Universidade Sem Fronteiras é intensificar a interação entre estudantes, profissionais recém-formados e professores das instituições estaduais e federais públicas de ensino superior e as comunidades paranaenses. As regiões de atuação -- prioritariamente o Vale da Ribeira, o Litoral do Estado e o a Região Central do Estado, também chamado de Centro Expandido -- foram identificadas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) como as mais vulneráveis do ponto de vista econômico e social. "Para ser universal, a universidade precisa sair das quatro paredes e ir ao encontro das pessoas", afirmou o vice-governador Orlando Pessutti durante o lançamento do programa.
“Nesses tempos de tudo muito politicamente correto, sem desconto para a hipocrisia, onde é tão difícil separar o joio do trigo, colocar em pé o programa Universidade Sem Fronteiras mostra com clareza qual é o nosso lado, mostra que temos uma posição, mostra que não queremos aquela zona de conforto onde quase nada acontece. Temos um compromisso inalienável com a sociedade, com nosso povo, com o nosso Estado e com o nosso país, de fazer uma ciência que contribua efetivamente para arrancar da pobreza a maior parte da população marginalizada. Temos um compromisso de não apenas transformar ciência e tecnologia em inovação e serviços para gerar desenvolvimento econômico, mas também pensar na ciência que promova a inclusão social", disse a secretária Lygia Pupatto.
A secretária afirmou ainda que "encontrar-se efetivamente com a sociedade é o principal paradigma da universidade do século XXI" e que as universidades e faculdades estaduais "compreenderam o alcance do programa porque sabem que se o ensino e a pesquisa são importantes a extensão é a parte desse tripé que recebe em geral menor atenção". Sobre a participação dos estudantes, Lygia Pupatto enfatizou que eles "terão uma lição inesquecível porque irão incorporar um conteúdo humanista ao seu conhecimento técnico, irão aprender a dialogar com as diferenças; por isto, espero que façam disso uma oportunidade para também aprender e crescer, peço que ouçam as pessoas, principalmente aquelas mais humildes porque, tenho certeza, elas terão muito a ensinar a todos vocês". Lygia Pupatto encerrou seu discurso com uma frase do escritor português José Saramago: “Não tenhamos pressa, mais não percamos tempo”.
Para o presidente da Associação Paranaense das Instituições Estaduais de Ensino Superior (Apiesp), Antônio Alpendre, esta é a primeira vez que o ensino superior público "dá o exemplo, mostrando que está voltado para o desenvolvimento regional". Já o prefeito de Apucarana, padre Walter Pegorer, que falou em nome dos municípios contemplados pelo Universidade Sem Fronteiras, "quando um governo é comprometido com o bem comum ele toma decisões ousadas como esta". Já o reitor da Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), Alcebíades Luiz Orlando, que representou os demais reitores, disse que "foi neste governo que, pela primeira vez, o ensino superior público do Paraná pôde expor seus problemas e apresentar as boas iniciativas e que, agora, é hora de enfrentar o desafio de levar o conhecimento àqueles que mais precisam". O reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Augusto Moreira Júnior, também falou no lançamento do programa: "A universidade paranaense é uma só". Em sua opinião, um dos méritos do Universidade Sem Fronteiras é o de unir-se à sociedade. "Os resultados desse programa virão daqui cinco ou dez anos, quando analisarmos as mudanças nos índices de desenvolvimento humano", afirmou o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Ênio Verri.
Também participaram da solenidade de lançamento do “Universidade Sem Fronteiras” o deputado Luiz Eduardo Cheida, representando o presidente da Assembléia Legislativa do Paraná; o secretário de Educação, Maurício Requião; o secretário da Agricultura e Abastecimento, Valter Bianchini; a secretária da Criança e da Juventude, Thelma Alves de Oliveira; a secretária da Administração e Previdência, Maria Marta Lunardon, entre outros dirigentes de órgãos de governo; reitores e diretores das faculdades estaduais; a presidente da União Paranaense de Estudantes, Fabiana Zelinski; prefeitos; vereadores; professores, pesquisadores e estudantes. Dircurso Secretária Lygia Pupatto