Mais empregos e maior renda com a Extensão Tecnológica Empresarial 23/12/2008 - 09:43

O lançamento da Extensão Tecnológica Empresarial, uma das ações do Universidade Sem Fronteiras, foi um marco em 2008. Coordenado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o programa está inserido na política de desenvolvimento do estado do Paraná e visa contribuir para a diminuição das desigualdades regionais, por meio da geração de empregos e aumento de renda.
Um dos seis subprogramas do Universidade Sem Fronteiras, a Extensão Tecnológica Empresarial estará presente em 196 municípios paranaenses, mobilizando 850 participantes. Terá R$ 12 milhões para desenvolvimento de 122 projetos coordenados por 25 instituições de ensino e pesquisa do Paraná, em parceria com mais de 200 organizações de classe, entre as quais a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Os projetos serão desenvolvidos num prazo de 15 a 24 meses.
Segundo o governador Roberto Requião, o programa nasceu de uma conversa com o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que falava sobre a extensão empresarial. “Neste ano, damos a partida deste projeto, que não é de extensão rural, mas de socialização do conhecimento”, disse Requião.
    Para o governador, o projeto surge e desagua num momento duro da crise econômica, mas num momento em  que o estado do Paraná se organiza, com ações como as do Programa de Desenvolvimento do Ensino (PDE) e do Programa Universidade Em Movimento; num momento em que os professores das Instituições Estaduais de Ensino Superior têm salários maiores que os professores das Instituições Federais.
“Devemos analisar a realidade com pessimismo, mas reagir com otimismo”, disse Requião durante o lançamento da Extensão Tecnológica Empresarial, em novembro, ao citar o filósofo, jornalista e escritor italiano Antonio Gramsci.
A secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, afirmou que o subprograma Extensão Tecnológica Empresarial traz a perspectiva de qualificar ainda mais os trabalhadores, aumentar a produtividade nas áreas de implementação e gerar mais emprego e renda para a população do Paraná. Segundo ela, tem sido muito positiva a experiência do Universidade Sem Fronteiras. “Implantado em outubro de 2007, já tem 1.400 pessoas envolvidas com muito aprendizado de quem está ensinando e muito agradecimento de quem está aprendendo”, disse, lembrando que o foco principal está nas ações de economia solidária dos micro e pequenos empresários, em parceria com 25 instituições de ensino superior.