Operação Rondon UEPG integra comunidade regional 10/08/2016 - 12:30

RondonUEPG1
    
RondonUEPG1
 
A Operação Rondon UEPG 2016, promovida pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), chega ao seu décimo dia de atividades. Desde 31 de julho, mais de 110 estudantes e professores de nove instituições de ensino superior e a União dos Escoteiros do Brasil (UEB) trabalham junto às escolas e comunidades dos municípios de Ipiranga, Palmeira, Teixeira Soares e Reserva. O encerramento ocorre no próximo sábado (13), às 10 horas, no auditório dos Campus Central da UEPG.

Além da UEPG e UEB, integram a operação Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR/Ponta Grossa), Faculdade Paranaense (FAPAR/Curitiba), Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), Faculdade Sagrada Família (FASF), Sociedade Educacional Santa Amélia (Secal) Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Positivo (UP) e Universidade do Norte do Paraná (Unopar/Campus Ponta Grossa). A iniciativa é da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex).

O professor Edisom Paula Brum, da UP, coordena a equipe alojada em Ipiranga, juntamente com o professor Mário Cezar Lopes, do Núcleo Extensionista Rondon (NER/UEPG) coordenador geral da operação. Para o professor de Medicina da instituição da Capital, a operação da UEPG não deixa a desejar em nada, comparada ao Projeto Rondon nacional. “Traz inclusive algumas vantagens”, diz, falando de sua experiência em cinco operações nacionais do Exército e uma ASSHOP (Assistência Hospitalar), promovida pela Marinha na Amazônia.

O primeiro aspecto, segundo Edisom Brum, é a questão da distância. “Não precisa viajar quilômetros, para acompanhar a realidade de comunidades carentes. Basta pular o muro das universidades”, diz. Ele cita também o aspecto familiar presentem na Operação UEPG. “O alcance regional tem a vantagem da proximidade das famílias dos rondonistas, o que permite, inclusive, a visita de pais aos alojamentos. “É mais aconchegante e os estudantes se doam ainda mais ao projeto, sentido o incentivo e reconhecimento por parte da família”.

Um terceiro aspecto, segundo o professor da UP, é a atuação dos docentes/coordenadores, que estão ali para mostrar caminhos para os acadêmicos. “O Rondon é feito para os alunos; cabe aos professores dar apoio”, diz, observando que os acadêmicos assumem responsabilidades, montam as oficinas, decidem o que vão falar e como vão expor os assuntos. Isso fortalece o trabalho em equipe. “Tudo ocorre de forma tranquila e a cada dia, os alunos estão mais seguros de si.

Brum ainda comenta sobre o número de participantes. “A operação da UEPG proporcionalmente tem o mesmo porte de uma operação nacional, comprovando que com boa organização é possível realizar um evento desse porte. Em média, uma operação nacional atinge 10 municípios, envolvendo cerca de 190 rondonistas de 20 instituições de ensino superior de todo o país. Na Operação UEPG deste ano, são 113 rondonistas de 10 instituições, distribuídos em quatro municípios.

Em relação à participação da Universidade Positivo, o professor Brum afirma que a participação no Rondon nacional e na operação da UEPG quebra o estigma de uma instituição vista por muitos como elitista. “Temos aqui alunos de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia perfeitamente integrados aos princípios do Rondon, desprendidos de qualquer status. Aqui não existem alunos da UEPG ou do Positivo. Todos são rondonistas, todos são iguais e todos trabalham para o bem comum e para o bem da sociedade”.