Projeto da Unioeste vence Prêmio Finep de Inovação 2012 16/10/2012 - 17:06
O estudo de caso do Projeto Pró-Natureza Limpa, desenvolvido por equipe da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) venceu o Prêmio Finep de Inovação 2012, na categoria Inventor Inovador Região Sul. A conquista, na opinião do coordenador do projeto, professor Camilo Freddy Mendoza Morejon, confirma a excelência da Unioeste.
O Prêmio Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Finep/MCT) de Inovação 2012 tem duas etapas; a primeira Regional, que ocorre em cada uma das cinco regiões do Brasil e a segunda, Nacional, onde as vencedores da etapa regional concorrem ao Prêmio Nacional. “Agora, na etapa nacional, leva a responsabilidade de representar, não somente o Estado do Paraná, mas também a Região Sul. Estamos com o pensamento positivo e torcendo para também ganhar na etapa nacional”, comemora o professor, que é do curso de Engenharia Química.
O prêmio é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no Brasil. Desde 1998, já premiou mais de 500 empresas, universidades e pessoas físicas, sendo responsável pela projeção dos contemplados não apenas no Brasil como no exterior.
A equipe que participou do projeto é formada pelo coordenador Camilo Freddy Mendoza Morejon e Jandir Ferrera de Lima, Cleber Antonio Lindino, Reinaldo Aparecido Bariccatti, Weimar Freire da Rocha, Carlos Alberto Piacenti, Angela Laufer, Luiz Telmo da Silva Auler, Sérgio Faria, Fernando Palú e José Augusto de Sousa, como colaboradores.
O projeto do curso de Engenharia Química do Campus de Toledo recebeu apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), da Fundação Araucária, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A cerimônia de entrega do Prêmio Finep de Inovação 2012 será realizada no próximo dia 31, às 18 horas, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).
O Projeto
O projeto vencedor é um dos estudos de caso do Projeto Pró-Natureza Limpa relacionado com uma usina para a industrialização de resíduos orgânicos provenientes de diversas fontes. O professor Camilo Morejon observa que as pesquisas em torno da problemática ambiental, realizadas no projeto Pró-Natureza Limpa, mostraram que, entre os vários tipos de resíduos, os orgânicos são os que apresentam maior potencial de geração, contaminação e aproveitamento e, ao contrário do que se imagina, esses resíduos não tem recebido a devida atenção.
Camilo explica que das 160.340,74 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) gerados no Brasil por dia, 69% correspondem aos resíduos orgânicos e a sua totalidade (misturado com recicláveis e rejeitos) são destinados para os lixões ou aterros sanitários. Na área rural essa porcentagem de resíduos orgânicos é ainda maior, pois a exemplo da suinocultura paranaense que possui aproximadamente 6,07 milhões de cabeças distribuídas em 135 mil propriedades rurais, os quais geram 151,75 milhões de m³ de dejetos dia, as outras atividades agroindustriais também contribuem com a geração de Resíduos Orgânicos que, quando não tratados corretamente, colocam em xeque aos modelos convencionais de desenvolvimento econômico.
Preocupados com esse cenário, esses resíduos foram objeto de estudo desde 2002, no Projeto Pró-Natureza Limpa e, o como resultado, foram implementadas várias inovações tecnológicas, as quais, após implantação num layout industrial resultou numa “Usina para a industrialização de resíduos orgânicos provenientes de diversas fontes” por meio do qual se propõe a solução integral para o problema ambiental dos Resíduos Orgânicos e consequente mitigação de problemas sociais.
Segundo o professor Camilo, o produto tecnológico (com carta patente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI) já foi objeto de licenciamento de tecnologia e após sua implantação transformará problemas ambientais em oportunidades de geração de emprego e renda, principalmente para pessoas de baixa ou nenhuma qualificação.
O Prêmio Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Finep/MCT) de Inovação 2012 tem duas etapas; a primeira Regional, que ocorre em cada uma das cinco regiões do Brasil e a segunda, Nacional, onde as vencedores da etapa regional concorrem ao Prêmio Nacional. “Agora, na etapa nacional, leva a responsabilidade de representar, não somente o Estado do Paraná, mas também a Região Sul. Estamos com o pensamento positivo e torcendo para também ganhar na etapa nacional”, comemora o professor, que é do curso de Engenharia Química.
O prêmio é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no Brasil. Desde 1998, já premiou mais de 500 empresas, universidades e pessoas físicas, sendo responsável pela projeção dos contemplados não apenas no Brasil como no exterior.
A equipe que participou do projeto é formada pelo coordenador Camilo Freddy Mendoza Morejon e Jandir Ferrera de Lima, Cleber Antonio Lindino, Reinaldo Aparecido Bariccatti, Weimar Freire da Rocha, Carlos Alberto Piacenti, Angela Laufer, Luiz Telmo da Silva Auler, Sérgio Faria, Fernando Palú e José Augusto de Sousa, como colaboradores.
O projeto do curso de Engenharia Química do Campus de Toledo recebeu apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), da Fundação Araucária, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A cerimônia de entrega do Prêmio Finep de Inovação 2012 será realizada no próximo dia 31, às 18 horas, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).
O Projeto
O projeto vencedor é um dos estudos de caso do Projeto Pró-Natureza Limpa relacionado com uma usina para a industrialização de resíduos orgânicos provenientes de diversas fontes. O professor Camilo Morejon observa que as pesquisas em torno da problemática ambiental, realizadas no projeto Pró-Natureza Limpa, mostraram que, entre os vários tipos de resíduos, os orgânicos são os que apresentam maior potencial de geração, contaminação e aproveitamento e, ao contrário do que se imagina, esses resíduos não tem recebido a devida atenção.
Camilo explica que das 160.340,74 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) gerados no Brasil por dia, 69% correspondem aos resíduos orgânicos e a sua totalidade (misturado com recicláveis e rejeitos) são destinados para os lixões ou aterros sanitários. Na área rural essa porcentagem de resíduos orgânicos é ainda maior, pois a exemplo da suinocultura paranaense que possui aproximadamente 6,07 milhões de cabeças distribuídas em 135 mil propriedades rurais, os quais geram 151,75 milhões de m³ de dejetos dia, as outras atividades agroindustriais também contribuem com a geração de Resíduos Orgânicos que, quando não tratados corretamente, colocam em xeque aos modelos convencionais de desenvolvimento econômico.
Preocupados com esse cenário, esses resíduos foram objeto de estudo desde 2002, no Projeto Pró-Natureza Limpa e, o como resultado, foram implementadas várias inovações tecnológicas, as quais, após implantação num layout industrial resultou numa “Usina para a industrialização de resíduos orgânicos provenientes de diversas fontes” por meio do qual se propõe a solução integral para o problema ambiental dos Resíduos Orgânicos e consequente mitigação de problemas sociais.
Segundo o professor Camilo, o produto tecnológico (com carta patente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI) já foi objeto de licenciamento de tecnologia e após sua implantação transformará problemas ambientais em oportunidades de geração de emprego e renda, principalmente para pessoas de baixa ou nenhuma qualificação.