UEM, UEL e UEPG completam 45 anos de criação 06/11/2014 - 15:36
Há exatos 45 anos, em 6 de novembro de 1969, era assinada a Lei Estadual nº 6.034 que autorizava a criação das primeiras universidades estaduais do Paraná. A partir deste ato foram criadas as Universidades Estaduais de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG).
Mesmo ainda sendo instituições jovens, as três são referência no ensino e pesquisa no Brasil. Ao priorizar a qualificação do corpo docente, cerca de 90% dos professores são mestres ou doutores, as universidades conquistaram um bom desempenho em diversos processos de avaliação, nacionais e internacionais. Vários cursos obtiveram conceito máximo no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). As três universidades, juntamente com as Universidades Estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar) tornam o Paraná o estado com a segunda maior rede de educação superior pública do Brasil.
O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, destaca que o desenvolvimento do estado está diretamente ligado ao incentivo à ciência e tecnologia, principalmente, por meio das universidades. “Investindo nos nossos professores, pesquisadores e alunos toda a sociedade paranaense é beneficiada já que estamos aumentando o número de profissionais capacitados para atuar em áreas fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do estado”.
História
UEM - A UEM começou sua história com a integração de várias faculdades isoladas e sete cursos. Atualmente oferta 69 graduações presenciais, 42 cursos de mestrado, 22 de doutorado e cerca de 50 especializações. A esta lista também se somam seis graduações a distância, vários cursos livres e turmas de línguas estrangeiras.
Ao longo de quatro décadas e meia, a UEM já graduou 60.606 profissionais das mais variadas áreas. Certamente a maioria dos advogados, contabilistas, professores, administradores de empresas, engenheiros civis, biólogos, farmacêuticos, zootecnistas, agrônomos, engenheiros químicos, médicos, arquitetos, entre tantos outros profissionais que hoje atuam em Maringá e região, são egressos da UEM.
Para o reitor Mauro Baesso só esse fato já seria suficiente para evidenciar o papel relevante da instituição que hoje engloba uma gigantesca estrutura a serviço do conhecimento e da inovação tecnológica, formando profissionais de alto nível em todas as áreas, desenvolvendo pesquisas de ponta com reconhecimento nacional e internacional e atendendo a comunidade onde está inserida através dos projetos de extensão. “Considerando que na década de 60, o Norte do Paraná dependia fundamentalmente da agricultura, a implantação e a consolidação da universidade abriu novas fronteiras desenvolvimentistas, influindo também no perfil socioeconômico da região, que passou de essencialmente agrícola para agroindustrial, com forte vocação ao setor terciário e tecnológico”, afirma o reitor.
UEL - Embora tenha sido criada pela lei de novembro de 1969, as comemorações de aniversário da UEL são realizadas no mês de outubro. A comunidade acadêmica valoriza a data em que a instituição foi reconhecida pelo MEC, 7 de outubro de 1971, a partir da junção de faculdades isoladas das áreas de Letras, Direito, Filosofia e Odontologia, criadas na década de 1950 em Londrina.
Nestas mais de quatro décadas, a UEL ganhou força, reconhecimento e importância, ocupando posição de destaque nacional e internacional entre as maiores Instituições de Ensino Superior do país. É a 5ª melhor universidade estadual do Brasil e a 64ª da América Latina, de acordo com os rankings RUF e QS, divulgados em setembro último. “A força do compromisso de nossos agentes universitários e docentes, levaram a UEL à excelência que nos coloca entre as melhores universidades do Brasil e do mundo”, enfatizou o vice-reitor Ludoviko Carnasciali.
A comunidade universitária da UEL é formada por mais de 18 mil estudantes de graduação e pós-graduação. Ao todo são 1.682 docentes e 3.841 agentes universitários. A universidade oferece 54 cursos de graduação, incluídos turnos e habilitações. Eles são distribuídos em 9 Centros de Estudos, abrangendo todas as áreas do conhecimento, além do ensino a distância. Na pós-graduação, ao todo são 106 cursos de especialização, 44 mestrados, 20 doutorados e 66 residências.
UEPG - A Universidade Estadual de Ponta Grossa, resultou da incorporação das Faculdades Estaduais de Filosofia, Ciências e Letras; de Farmácia e Odontologia; de Direito; de Ciências Econômicas e Administração de Ponta Grossa já existentes e que funcionavam isoladamente.
As duas primeiras décadas da instituição (anos 70 e 80) foram focadas na estruturação da graduação. Na terceira década (anos 90) houve o forte incentivo para a capacitação docente em nível de doutorado. Como consequência houve uma forte expansão da pós-graduação stricto sensu na última década na instituição. O crescimento tem sido expressivo, de 2006 a 2013 houve um aumento de 188% no número de cursos de pós-graduação stricto sensu ofertados pela UEPG. Atualmente a instituição tem 20 Programas com 20 cursos de mestrados recomendados pela CAPES e 7 doutorados. Os Programas de Pós-graduação em Agronomia e Ciência e Tecnologia de Alimentos tiveram seus conceitos elevados pela CAPES para 5 e 4, respectivamente.
O reitor Carlos Luciano Sant'Ana Vargas destaca a importância da universidade para o desenvolvimento educacional da região dos Campos Gerais. “A UEPG surgiu com a vocação de formar professores e expandiu sua atuação para a formação de profissionais e pesquisadores em diferentes áreas de excelência. No entanto, não perdeu a característica inicial; 80% dos docentes que atuam no sistema de ensino público e privado da região dos Campos Gerais, são oriundos da UEPG”, disse.
No Enade/MEC-2007 (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), a UEPG obteve resultados que a colocaram entre as melhores universidades avaliadas em nível nacional. “Estamos investindo muito no crescimento vertical e a nossa meta é que a pós-graduação atinja um nível de projeção nacional tão expressivo quanto a graduação já alcançou”, disse Luciano.
Mesmo ainda sendo instituições jovens, as três são referência no ensino e pesquisa no Brasil. Ao priorizar a qualificação do corpo docente, cerca de 90% dos professores são mestres ou doutores, as universidades conquistaram um bom desempenho em diversos processos de avaliação, nacionais e internacionais. Vários cursos obtiveram conceito máximo no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). As três universidades, juntamente com as Universidades Estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar) tornam o Paraná o estado com a segunda maior rede de educação superior pública do Brasil.
O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, destaca que o desenvolvimento do estado está diretamente ligado ao incentivo à ciência e tecnologia, principalmente, por meio das universidades. “Investindo nos nossos professores, pesquisadores e alunos toda a sociedade paranaense é beneficiada já que estamos aumentando o número de profissionais capacitados para atuar em áreas fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do estado”.
História
UEM - A UEM começou sua história com a integração de várias faculdades isoladas e sete cursos. Atualmente oferta 69 graduações presenciais, 42 cursos de mestrado, 22 de doutorado e cerca de 50 especializações. A esta lista também se somam seis graduações a distância, vários cursos livres e turmas de línguas estrangeiras.
Ao longo de quatro décadas e meia, a UEM já graduou 60.606 profissionais das mais variadas áreas. Certamente a maioria dos advogados, contabilistas, professores, administradores de empresas, engenheiros civis, biólogos, farmacêuticos, zootecnistas, agrônomos, engenheiros químicos, médicos, arquitetos, entre tantos outros profissionais que hoje atuam em Maringá e região, são egressos da UEM.
Para o reitor Mauro Baesso só esse fato já seria suficiente para evidenciar o papel relevante da instituição que hoje engloba uma gigantesca estrutura a serviço do conhecimento e da inovação tecnológica, formando profissionais de alto nível em todas as áreas, desenvolvendo pesquisas de ponta com reconhecimento nacional e internacional e atendendo a comunidade onde está inserida através dos projetos de extensão. “Considerando que na década de 60, o Norte do Paraná dependia fundamentalmente da agricultura, a implantação e a consolidação da universidade abriu novas fronteiras desenvolvimentistas, influindo também no perfil socioeconômico da região, que passou de essencialmente agrícola para agroindustrial, com forte vocação ao setor terciário e tecnológico”, afirma o reitor.
UEL - Embora tenha sido criada pela lei de novembro de 1969, as comemorações de aniversário da UEL são realizadas no mês de outubro. A comunidade acadêmica valoriza a data em que a instituição foi reconhecida pelo MEC, 7 de outubro de 1971, a partir da junção de faculdades isoladas das áreas de Letras, Direito, Filosofia e Odontologia, criadas na década de 1950 em Londrina.
Nestas mais de quatro décadas, a UEL ganhou força, reconhecimento e importância, ocupando posição de destaque nacional e internacional entre as maiores Instituições de Ensino Superior do país. É a 5ª melhor universidade estadual do Brasil e a 64ª da América Latina, de acordo com os rankings RUF e QS, divulgados em setembro último. “A força do compromisso de nossos agentes universitários e docentes, levaram a UEL à excelência que nos coloca entre as melhores universidades do Brasil e do mundo”, enfatizou o vice-reitor Ludoviko Carnasciali.
A comunidade universitária da UEL é formada por mais de 18 mil estudantes de graduação e pós-graduação. Ao todo são 1.682 docentes e 3.841 agentes universitários. A universidade oferece 54 cursos de graduação, incluídos turnos e habilitações. Eles são distribuídos em 9 Centros de Estudos, abrangendo todas as áreas do conhecimento, além do ensino a distância. Na pós-graduação, ao todo são 106 cursos de especialização, 44 mestrados, 20 doutorados e 66 residências.
UEPG - A Universidade Estadual de Ponta Grossa, resultou da incorporação das Faculdades Estaduais de Filosofia, Ciências e Letras; de Farmácia e Odontologia; de Direito; de Ciências Econômicas e Administração de Ponta Grossa já existentes e que funcionavam isoladamente.
As duas primeiras décadas da instituição (anos 70 e 80) foram focadas na estruturação da graduação. Na terceira década (anos 90) houve o forte incentivo para a capacitação docente em nível de doutorado. Como consequência houve uma forte expansão da pós-graduação stricto sensu na última década na instituição. O crescimento tem sido expressivo, de 2006 a 2013 houve um aumento de 188% no número de cursos de pós-graduação stricto sensu ofertados pela UEPG. Atualmente a instituição tem 20 Programas com 20 cursos de mestrados recomendados pela CAPES e 7 doutorados. Os Programas de Pós-graduação em Agronomia e Ciência e Tecnologia de Alimentos tiveram seus conceitos elevados pela CAPES para 5 e 4, respectivamente.
O reitor Carlos Luciano Sant'Ana Vargas destaca a importância da universidade para o desenvolvimento educacional da região dos Campos Gerais. “A UEPG surgiu com a vocação de formar professores e expandiu sua atuação para a formação de profissionais e pesquisadores em diferentes áreas de excelência. No entanto, não perdeu a característica inicial; 80% dos docentes que atuam no sistema de ensino público e privado da região dos Campos Gerais, são oriundos da UEPG”, disse.
No Enade/MEC-2007 (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), a UEPG obteve resultados que a colocaram entre as melhores universidades avaliadas em nível nacional. “Estamos investindo muito no crescimento vertical e a nossa meta é que a pós-graduação atinja um nível de projeção nacional tão expressivo quanto a graduação já alcançou”, disse Luciano.