UEPG desenvolve compósito com alto potencial de mercado 05/11/2012 - 14:40
Um material estratégico de aplicação em várias cadeias produtivas, gerado nos laboratórios da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que pode ser utilizado na indústria automobilística e bélica ena construção civil, atraiu a atenção de várias empresas interessadas na patente. Trata-se do Compósito de Carbono-Carbono, obtido a partir da biomassa renovável produzida na agroindústria. Com propriedades de isolante térmico e acústico de alto desempenho, o material pode ser usado na forma de mantas, placas, tubos, discos, isolantes, adaptáveis quanto à sua forma, nos diversos tipos de aplicações.
O professor Sidnei Antônio Pianaro, coordenador do projeto PNPD/CAPES/UEPG, ao qual está vinculada a pesquisa do Compósito Carbono-Carbono, acredita que o material pode revolucionar o mercado, não apenas pelas suas características de isolante térmico e acústico, mas também pelo viés econômico. “A maioria destes materiais compósitos carbono-carbono é importada e utiliza em sua tecnologia matéria prima de custo elevado”, diz, acrescentando ainda que tais produtos são protegidos por patentes internacionais.
Por meio da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi), a UEPG já depositou pedido de patente do compósito junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), além de iniciar o processo para obtenção também da patente internacional. “Vamos buscar agora a parceria com empresas para a validação da patente, fase na qual se desenvolvem estudos de viabilidade econômica da produção em série”, diz o diretor da Agipi, professor João Irineu de Rezende Miranda, invocando também a Lei de Inovação do Paraná, recentemente sancionada, que permite a integração entre a iniciativa privada e as instituições de pesquisa.
O pesquisador Gino Capobianco (PNPD/CAPES/UEPG) destaca o fato do compósito desenvolvido na UEPG ser ecologicamente correto, aproveitando o material que seria queimado pelas indústrias para a geração de energia, liberando CO2 na atmosfera. “O diferencial inovador desse produto consiste na utilização de matérias primas renováveis e provenientes de resíduos da biomassa”, diz o pesquisador, ressaltando a tecnologia inovadora totalmente nacional utilizada na sua obtenção, com características similares às dos materiais importados.
A Agipi/UEPG já desenvolve estudos no sentido de levantar as cadeias produtivas que teriam interesse na validação da patente. Inicialmente, a relação de possíveis interessados inclui a Petrobras, Embraer, indústria automobilística e bélica e setores da construção civil. Na Feira Regional, realizada há cerca de 15 dias, já surgiram interessados no uso do produto para a fabricação de portas corta-fogo (PCF), utilizadas para garantir proteção contra incêndios, impedindo a passagem de fogo ou fumaça entre dois ambientes. “Testes de laboratório comprovaram que o compósito suporta temperaturas de até 1,2 mil graus centígrados”, comenta Capobianco.
Conforme Pianaro, pela sua maleabilidade, podendo ser facilmente usinado, o compósito pode ser utilizado das mais diversas formas, como mantas, tubos ou placas, servindo tanto de isolante térmico como acústico. “Mesmo em placas de espessura de 1,5 milímetro, o produto mantém suas característica e propriedades”, diz o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais da UEPG, comentando que foram realizados inúmeros testes de bancada para atestar também a alta resistência elétrica do compósito e sua reação a ambientes agressivos tanto alcalinos como ácidos. “Em todos os testes, o produto se manteve inerte”.
O professor Sidnei Antônio Pianaro, coordenador do projeto PNPD/CAPES/UEPG, ao qual está vinculada a pesquisa do Compósito Carbono-Carbono, acredita que o material pode revolucionar o mercado, não apenas pelas suas características de isolante térmico e acústico, mas também pelo viés econômico. “A maioria destes materiais compósitos carbono-carbono é importada e utiliza em sua tecnologia matéria prima de custo elevado”, diz, acrescentando ainda que tais produtos são protegidos por patentes internacionais.
Por meio da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi), a UEPG já depositou pedido de patente do compósito junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), além de iniciar o processo para obtenção também da patente internacional. “Vamos buscar agora a parceria com empresas para a validação da patente, fase na qual se desenvolvem estudos de viabilidade econômica da produção em série”, diz o diretor da Agipi, professor João Irineu de Rezende Miranda, invocando também a Lei de Inovação do Paraná, recentemente sancionada, que permite a integração entre a iniciativa privada e as instituições de pesquisa.
O pesquisador Gino Capobianco (PNPD/CAPES/UEPG) destaca o fato do compósito desenvolvido na UEPG ser ecologicamente correto, aproveitando o material que seria queimado pelas indústrias para a geração de energia, liberando CO2 na atmosfera. “O diferencial inovador desse produto consiste na utilização de matérias primas renováveis e provenientes de resíduos da biomassa”, diz o pesquisador, ressaltando a tecnologia inovadora totalmente nacional utilizada na sua obtenção, com características similares às dos materiais importados.
A Agipi/UEPG já desenvolve estudos no sentido de levantar as cadeias produtivas que teriam interesse na validação da patente. Inicialmente, a relação de possíveis interessados inclui a Petrobras, Embraer, indústria automobilística e bélica e setores da construção civil. Na Feira Regional, realizada há cerca de 15 dias, já surgiram interessados no uso do produto para a fabricação de portas corta-fogo (PCF), utilizadas para garantir proteção contra incêndios, impedindo a passagem de fogo ou fumaça entre dois ambientes. “Testes de laboratório comprovaram que o compósito suporta temperaturas de até 1,2 mil graus centígrados”, comenta Capobianco.
Conforme Pianaro, pela sua maleabilidade, podendo ser facilmente usinado, o compósito pode ser utilizado das mais diversas formas, como mantas, tubos ou placas, servindo tanto de isolante térmico como acústico. “Mesmo em placas de espessura de 1,5 milímetro, o produto mantém suas característica e propriedades”, diz o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais da UEPG, comentando que foram realizados inúmeros testes de bancada para atestar também a alta resistência elétrica do compósito e sua reação a ambientes agressivos tanto alcalinos como ácidos. “Em todos os testes, o produto se manteve inerte”.