O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Carlos Luciano Sant´Ana Vargas, e o secretário de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, entregaram, nesta terça-feira (27), as instalações Vitrine Tecnológica da Escola Tecnológica de Leite e Queijos dos Campos Gerais - ETL Queijos e a Planta Piloto de Panificação do curso de Engenharia de Alimentos. O evento contou com as presenças também da vice-reitora, Gisele Alves de Sá Quimelli; da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Osnara Maria Mongruel Gomes; da diretora e do diretor-adjunto do Setor de Ciências Agrárias e de Tecnologia, Maria Salete Marcon Gomes Vaz e Adilson Chinelatto, além de outras autoridades universitárias, docentes, agentes administrativos e acadêmicos.

O projeto da Vitrine Tecnológica é o resultado concreto de um sonho que se tornou realidade, acalentado há muito tempo pelo Departamento de Engenharia de Alimentos, notadamente pela ETL Queijos. O novo espaço tem o objetivo de promover a divulgação e a comercialização dos produtos elaborados por alunos e professores da Escola de Queijos, além de pães e embutidos, direcionados à comunidade universitária.

Baseado nos 10 anos de atividades da ETLQueijos, os laboratórios receberam reformas e foram melhoradas as estruturas da Padaria Experimental e a Planta Piloto de Carnes, para que pudesse ter início as ações da Escola de Carnes e seus derivados. De acordo com o coordenador da ETLQueijos, Alessandro Nogueira, a fase inicial das obras, que começou em 2012, compreendeu três etapas, com a construção da Vitrine Tecnológica e instalações de suporte às atividades de pesquisa (sanitários e almoxarifado); na fase seguinte, foi reformada a padaria e construída a planta piloto da Escola de Carnes.

Já na terceira e última etapa, houve o envio de recursos, de R$ 188 mil, pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), por meio Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), que foram utilizados para a compra dos equipamentos. Alessandro Nogueira frisou que os R$ 188 mil oriundos da UGF/SETI foram suficientes para suprir os encargos da segunda e terceiras etapas. Ainda foram empregados outros R$ 150 mil como contrapartida da própria Universidade. O coordenador ressalta neste local a UEPG terá condições complementar a vocação da Escola de Leite e Queijos de não só produzir, mas também desenvolver a venda dos produtos confeccionados nos laboratórios do curso de Engenharia de Alimentos, a exemplo de queijos, pães e embutidos.

A diretora do Setor de Ciências Agrárias e de Tecnologia, Maria Salete Marcon Gomes Vaz, frisou que esse programa deverá consolidar as linhas de pesquisas existentes e os novos ambientes vão beneficiar outros cursos de graduação para os quais são ofertadas disciplinas de Tecnologia de Alimentos, como Agronomia, Zootecnia e Farmácia. Já o reitor Luciano Vargas salientou que esta evolução deverá proporcionar um aprendizado prático semelhante às condições industriais nas áreas de produtos lácteos, cárneos e panificação, e ampliar esse trabalho com a experiência nas técnicas de comercialização dos alimentos que serão elaborados dentro das mais requintadas normas técnicas para serem expostos na Vitrine Tecnológica.

Para o secretário João Carlos Gomes, um dos principais objetivos, além de ensinar ao aluno a profissão de Mestre Queijeiro e nas áreas de carnes e de panificação, também é prepará-lo para o empreendedorismo. “Não basta, apenas, o aluno ao final do curso, pegar o diploma e ir embora sem saber o que fazer com ele”, acrescentando que “é preciso ensinar-lhe além de produzir, também a empreender e, quem sabe, desenvolver seu próprio negócio”. Ao final as autoridades universitárias descerraram a placa inaugural do préio e conheceram os ambientes dos laboratórios.