UEPG se integra à Rede de Atenção à Saúde Bucal
31/05/2014 - 22:23
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) se integra à Rede Estadual de Atenção à Saúde Bucal, a partir da realização do primeiro curso de atualização, ministrado nesta sexta-feira (30), a dentistas das regionais de saúde de Ponta Grossa, Guarapuava, Telêmaco Borba, União da Vitória, Irati, Curitiba e Litoral (macrorregião Leste).
A Rede de Saúde Bucal foi lançada pelo Governo do Paraná em abril de 2014 como a maior iniciativa na história do Estado para garantir à população dos 399 municípios paranaenses mais qualidade, eficiência e eficácia nos serviços de atenção à saúde bucal.
A Rede de Saúde Bucal se consolida a partir das universidades estaduais paranaenses, que receberão recursos da ordem de R$ 14,7 milhões para obras, equipamentos, insumos e cursos de capacitação, dando suporte aos profissionais de Odontologia dos municípios.
“Trata-se de uma iniciativa muito importante, uma vez que o Estado não dispunha de um trabalho em rede nesta área”, diz o chefe da Terceira Regional de Saúde de Ponta Grossa, Jaime Menegoto Nogueira. “Essa nova rede é fundamental para todos, profissionais de saúde, dentistas e a sociedade”, completou, acrescentando que o trabalho integrado vai contribuir para a valorização do profissional de Odontologia no sistema de saúde pública.
A chefe do Departamento de Odontologia da UEPG, Stella Kossatz Pereira, diz a que a política estadual de saúde bucal, desenvolvida há três anos, atinge agora o momento de uma estruturação para torná-la mais eficiente e resolutiva. “Parte daí a criação da rede, pela Secretaria de Estado da Saúde, cujo propósito é organizar a saúde bucal da população paranaense de forma articulada, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, atenção e reabilitação da saúde bucal”. Ela explica que a implementação desse conjunto de ações está diretamente relacionada à capacitação dos recursos humanos envolvidos no sistema.
NA PRÁTICA – A UEPG, assim com as universidades de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Oeste (Unioeste), se integra a esse programa como um ponto de atenção secundária da Rede de Saúde Bucal, estabelecendo um programa de educação continuada aos profissionais de saúde bucal e o atendimento em sua clínica odontológica de demandas complexas de diagnóstico bucal, dentística restauradora, cirurgia bucal, endodontia, periodontia, odontopediatria, trauma dental, dor orofacial e ortodontia.
Para atingir esses objetivos, a instituição receberá o repasse de R$ 1 milhão da Secretaria de Estado da Saúde. Metade desse valor será utilizada em obras de reformas das clínicas; R$ 300 mil, no custeio (material de consumo); R$ 150 mil, na aquisição de equipamentos; e R$ 50 mil, no desenvolvimento de cursos de educação permanente.
CAPACITAÇÃO - De acordo com a professora Márcia Helena Baldani Pinto, do Departamento de Odontologia da UEPG, o programa de educação continuada para profissionais compreende a realização de sete cursos. Cinco deles são teóricos, com carga de oito horas. O primeiro desenvolvido, nesta sexta-feira (30), foi sobre Diagnóstico e Prevenção do Câncer Bucal, ministrado pelos professores Eduardo Bauml Campagnoli e Marcelo Carlos Bortoluzzi. Nos demais cursos serão abordados temas como Controle da Doença Cárie; Controle da Doença Periodontal; Saúde Bucal da Gestante e do Bebê; e Saúde Bucal do Idoso, com ênfase em doenças crônicas.
Outro curso téorio-prático será ministrado em cinco módulos, totalizando 40 horas. O sétimo curso será desenvolvido pela Universidade Aberta do SUS (Unasus), com foco no sistema único de saúde pública. Nesse caso, a UEPG dará apoio logístico à Unasus. Para a professora Márcia Baldani, a participação da instituição na Rede de Saúde Bucal terá reflexos significativos na qualidade do ensino tanto na graduação como na pós-graduação, abrindo novos campos de atuação para alunos e pós-graduandos. Soma-se a essa questão os investimentos em infraestrutura e equipamentos.
“Todos saem ganhando”, diz o reitor em exercício do Setor de Saúde e Ciências Biológicas da UEPG, Flávio Guimarães Kalinowski. “Ao dar suporte para a realização desses cursos e também para o atendimento de maior complexidade à população, a UEPG cumpre seu papel de universidade pública”. Ele destaca também o aspecto de valorização dos profissionais da Odontologia, com uma integração maior ao sistema público de saúde, o que certamente trará benefícios para a população desassistida no atendimento odontológico de maior complexidade.
A Rede de Saúde Bucal foi lançada pelo Governo do Paraná em abril de 2014 como a maior iniciativa na história do Estado para garantir à população dos 399 municípios paranaenses mais qualidade, eficiência e eficácia nos serviços de atenção à saúde bucal.
A Rede de Saúde Bucal se consolida a partir das universidades estaduais paranaenses, que receberão recursos da ordem de R$ 14,7 milhões para obras, equipamentos, insumos e cursos de capacitação, dando suporte aos profissionais de Odontologia dos municípios.
“Trata-se de uma iniciativa muito importante, uma vez que o Estado não dispunha de um trabalho em rede nesta área”, diz o chefe da Terceira Regional de Saúde de Ponta Grossa, Jaime Menegoto Nogueira. “Essa nova rede é fundamental para todos, profissionais de saúde, dentistas e a sociedade”, completou, acrescentando que o trabalho integrado vai contribuir para a valorização do profissional de Odontologia no sistema de saúde pública.
A chefe do Departamento de Odontologia da UEPG, Stella Kossatz Pereira, diz a que a política estadual de saúde bucal, desenvolvida há três anos, atinge agora o momento de uma estruturação para torná-la mais eficiente e resolutiva. “Parte daí a criação da rede, pela Secretaria de Estado da Saúde, cujo propósito é organizar a saúde bucal da população paranaense de forma articulada, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, atenção e reabilitação da saúde bucal”. Ela explica que a implementação desse conjunto de ações está diretamente relacionada à capacitação dos recursos humanos envolvidos no sistema.
NA PRÁTICA – A UEPG, assim com as universidades de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Oeste (Unioeste), se integra a esse programa como um ponto de atenção secundária da Rede de Saúde Bucal, estabelecendo um programa de educação continuada aos profissionais de saúde bucal e o atendimento em sua clínica odontológica de demandas complexas de diagnóstico bucal, dentística restauradora, cirurgia bucal, endodontia, periodontia, odontopediatria, trauma dental, dor orofacial e ortodontia.
Para atingir esses objetivos, a instituição receberá o repasse de R$ 1 milhão da Secretaria de Estado da Saúde. Metade desse valor será utilizada em obras de reformas das clínicas; R$ 300 mil, no custeio (material de consumo); R$ 150 mil, na aquisição de equipamentos; e R$ 50 mil, no desenvolvimento de cursos de educação permanente.
CAPACITAÇÃO - De acordo com a professora Márcia Helena Baldani Pinto, do Departamento de Odontologia da UEPG, o programa de educação continuada para profissionais compreende a realização de sete cursos. Cinco deles são teóricos, com carga de oito horas. O primeiro desenvolvido, nesta sexta-feira (30), foi sobre Diagnóstico e Prevenção do Câncer Bucal, ministrado pelos professores Eduardo Bauml Campagnoli e Marcelo Carlos Bortoluzzi. Nos demais cursos serão abordados temas como Controle da Doença Cárie; Controle da Doença Periodontal; Saúde Bucal da Gestante e do Bebê; e Saúde Bucal do Idoso, com ênfase em doenças crônicas.
Outro curso téorio-prático será ministrado em cinco módulos, totalizando 40 horas. O sétimo curso será desenvolvido pela Universidade Aberta do SUS (Unasus), com foco no sistema único de saúde pública. Nesse caso, a UEPG dará apoio logístico à Unasus. Para a professora Márcia Baldani, a participação da instituição na Rede de Saúde Bucal terá reflexos significativos na qualidade do ensino tanto na graduação como na pós-graduação, abrindo novos campos de atuação para alunos e pós-graduandos. Soma-se a essa questão os investimentos em infraestrutura e equipamentos.
“Todos saem ganhando”, diz o reitor em exercício do Setor de Saúde e Ciências Biológicas da UEPG, Flávio Guimarães Kalinowski. “Ao dar suporte para a realização desses cursos e também para o atendimento de maior complexidade à população, a UEPG cumpre seu papel de universidade pública”. Ele destaca também o aspecto de valorização dos profissionais da Odontologia, com uma integração maior ao sistema público de saúde, o que certamente trará benefícios para a população desassistida no atendimento odontológico de maior complexidade.