Universidade Sem Fronteiras integra universidade e escola 18/09/2008 - 17:43

O maior programa de extensão universitária do Brasil, o Universidade Sem Fornteiras, coordenado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia Ensino Superior (Seti) tem 164 projetos sendo executados em mais de 124 municípios do Estado. Com o objetivo de conhecer os benefícios que o programa vêm trazendo à população paranaense, a secretária Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, está visitando o trabalho desenvolvido por todos os projetos no Paraná. Nesta quinta-feira (18), Lygia participou de uma reunião com participantes de dois projetos desenvolvidos pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro) na área do subprograma de Apoio às Licenciaturas, em Guarapuava.
Lygia Pupatto, falou que as visitas visam conhecer mais os estudantes e profissionais envolvidos, saber dos benefícios proporcionados à população por meio da execução dos projetos e também se há alguma dificuldade a ser solucionada. “Visitaremos os 164 projetos. Queremos ver a execução do programa na comunidade e aprimorar cada vez mais nossas ações”, afirmou a secretária.
A reunião foi realizada no Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer, onde atuam os projetos “Tecendo redes de saberes e experiências: universidade e escola refletindo o ambiente urbano” e “Educação sócio-ambiental para a preservação de recursos hídricos na região Centro-sul”.
“A educação tem que ser uma só, como uma via de mão dupla, onde aprendemos e ensinamos. E esse é o papel do Universidade Sem Fronteiras, levar subsidios a toda a comunidade escolar e à população”, disse a secretária Lygia Pupatto, durante a reunião.
Segundo a professora Marquiana Gomes, coordenadora do projeto “Tecendo redes de saberes e experiências”, o programa Universidade Sem Fronteiras está potencializando a integração entre a escola e a universidade. “Toda a escola contribui com a sua participação nas ações do projeto”.
O projeto visa criar uma discussão na escola para detectar os problemas urbanos da região. “São trabalhadas temáticas urbanas ambientais, ou seja, desde o rio que passa próximo à escola, até o esgoto e a coleta de lixo”, disse a egressa do curso de geografia da Unicentro, Aline Kolln.
Para o estudante Diego Bazzotti, é gratificante sensibilizar o aluno para fazer a coleta seletiva, destacando sua importância para o meio ambiente em que vive. “Com certeza essa lição ele vai levar para toda a vida, e não só durante a execução do projeto”, ressaltou.
O diretor do colégio, professor Rômulo Kluber Júnior, destacou o excelente trabalho desenvolvido pela equipe do Universidade Sem Fronteiras, lembrando que os projetos são bem aceitos pela comunidade e que sempre terão o apoio do colégio. “Nós sentíamos falta da universidade dentro da escola e agora é uma satisfação ver os resultados dessa aproximação”, falou o diretor.