Mesmo com chuva, foi realizado na manhã desta sexta-feira (17), na Praça Ciro Abalém, na Ilha dos Valadares, em Paranaguá, o projeto “Prioridade Absoluta”, que tem como finalidade combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. O evento faz parte do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e contou com o apoio da Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal da Criança, Promoção e Assistência Social.
Dentre as instituições parceiras estão a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), Conselho Tutelar, Programa Sentinela, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Conselho Municipal de Assistência Social (COMAS), Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção, Fundação Municipal de Esportes (Fundesportes) e Juizado da Infância e da Juventude. Também participaram do evento membros da equipe pedagógica do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Pastoral da Aids e da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati).
Diversas crianças aproveitaram as atividades sob uma lona armada na praça especialmente para o evento. Elas receberam informativos sobre trânsito e tiveram conhecimento de diversos projetos. Para os adultos, houve aferição de pressão arterial e diversas atividades. “O projeto também vai passar por outros bairros de Paranaguá. Começou com a Ilha dos Valadares porque aqui o índice de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é alto, conforme tivemos informações do Conselho Tutelar e do Programa Sentinela”, explicou a pedagoga Geseli Antunes Guimarães, coordenadora do Projeto Prioridade Absoluta.
Para o diretor da Fafipar, Antonio Alpendre da Silva, o projeto é importante também porque envolve professores, alunos recém-formados e acadêmicos. “A proposta é retribuir à sociedade e coloca numa relação direta com as dificuldades cotidianas. É uma via de mão dupla. É importante tanto para a sociedade, como para o aluno que participa do projeto”, destacou Alpendre. O Universidade Sem Fronteiras teve 164 projetos na primeira fase e agora, na segunda, completa quase 300.
O secretário municipal da Criança, Promoção e Assistência Social, Joaquim Guilherme da Silva Filho, destacou a importância de ações como as promovidas pelo Programa Universidade Sem Fronteiras, que beneficiam bastante a população. “É importante a retribuição desses universitários para a sociedade. A união de esforços para tentarmos resolver problemas como a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes, é imprescindível para termos um futuro melhor”, disse o secretário.