Avaliação do pedido de patente de tecnologia que diminui o odor da fumaça pode acontecer em prazo menor 11/08/2014 - 10:09
A tecnologia limpa que trata o odor da fumaça, desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), vai ter o exame de pedido de patente acelerado neste ano, devido à inclusão do projeto no Programa Patente Verde, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Pelo programa, tecnologias inovadoras voltadas ao meio ambiente ganham prioridade no exame do requerimento.
O programa piloto do Patente Verde teve início em abril de 2012. Hoje, encontra-se na 3.ª fase, que vai ser estendida até abril de 2015 ou até atingir 500 novas vagas. Ganham prioridade dentro do programa tecnologias voltadas ao uso de energias alternativas, à conservação da energia e ao gerenciamento de resíduos, por exemplo. Com a iniciativa, essas inovações são mais rapidamente identificadas e seu licenciamento estimulado.
O pedido de patente da tecnologia que trata o odor da fumaça foi feito pela Agência Tecpar de Inovação (AGTI) em setembro de 2010. Para o gerente da AGTI, Marcus Zanon, ser aceito no Programa Patente Verde dá boas chances de o exame ser realizado logo. “As análises das patentes podem levar até dez anos. Com a possibilidade de sermos enquadrados no programa, o exame poderá ser feito em meses”, afirma.
A tecnologia - O sistema biológico automatizado para eliminação do odor das emissões gasosas de atividades comerciais poluidoras foi desenvolvido pelo Tecpar em outubro de 2009, a partir de uma demanda de um empresário de Curitiba, pelos pesquisadores Alexandre Akira e Anderson Sakuma. O proprietário da Devon's Grill buscava uma solução para o problema de emissão de odor e fumaça liberada pela chaminé da sua churrascaria. Para se adequar à legislação ambiental aplicável ao negócio foi criada a tecnologia sustentável, a partir de uma parceria entre o Tecpar, a churrascaria e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
A tecnologia utiliza um sistema biológico automatizado de fotobiorreatores que contêm microalgas. Na presença da luz, esses micro-organismos retiram da fumaça seus nutrientes para realizar seu próprio metabolismo, diminuindo consideravelmente o odor da fumaça.
A proposta inicial previa que 10% do volume total da fumaça fosse tratado, mas, após o desenvolvimento da tecnologia, o sistema conseguiu tratar 35% do que era emitido. Além da redução das emissões, a tecnologia apresentou ainda um aumento na eficiência na geração da biomassa a partir das microalgas, melhorando assim a qualidade do óleo extraído desses micro-organismos. Esse óleo pode vir a ser utilizado na indústria, como a alimentícia e de cosméticos, e também na produção de biocombustível.
Devido aos resultados apresentados, a tecnologia teve o pedido de patente depositado e a inovação já foi tema de dez trabalhos de conclusão de curso e de três dissertações de mestrado.
O programa piloto do Patente Verde teve início em abril de 2012. Hoje, encontra-se na 3.ª fase, que vai ser estendida até abril de 2015 ou até atingir 500 novas vagas. Ganham prioridade dentro do programa tecnologias voltadas ao uso de energias alternativas, à conservação da energia e ao gerenciamento de resíduos, por exemplo. Com a iniciativa, essas inovações são mais rapidamente identificadas e seu licenciamento estimulado.
O pedido de patente da tecnologia que trata o odor da fumaça foi feito pela Agência Tecpar de Inovação (AGTI) em setembro de 2010. Para o gerente da AGTI, Marcus Zanon, ser aceito no Programa Patente Verde dá boas chances de o exame ser realizado logo. “As análises das patentes podem levar até dez anos. Com a possibilidade de sermos enquadrados no programa, o exame poderá ser feito em meses”, afirma.
A tecnologia - O sistema biológico automatizado para eliminação do odor das emissões gasosas de atividades comerciais poluidoras foi desenvolvido pelo Tecpar em outubro de 2009, a partir de uma demanda de um empresário de Curitiba, pelos pesquisadores Alexandre Akira e Anderson Sakuma. O proprietário da Devon's Grill buscava uma solução para o problema de emissão de odor e fumaça liberada pela chaminé da sua churrascaria. Para se adequar à legislação ambiental aplicável ao negócio foi criada a tecnologia sustentável, a partir de uma parceria entre o Tecpar, a churrascaria e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
A tecnologia utiliza um sistema biológico automatizado de fotobiorreatores que contêm microalgas. Na presença da luz, esses micro-organismos retiram da fumaça seus nutrientes para realizar seu próprio metabolismo, diminuindo consideravelmente o odor da fumaça.
A proposta inicial previa que 10% do volume total da fumaça fosse tratado, mas, após o desenvolvimento da tecnologia, o sistema conseguiu tratar 35% do que era emitido. Além da redução das emissões, a tecnologia apresentou ainda um aumento na eficiência na geração da biomassa a partir das microalgas, melhorando assim a qualidade do óleo extraído desses micro-organismos. Esse óleo pode vir a ser utilizado na indústria, como a alimentícia e de cosméticos, e também na produção de biocombustível.
Devido aos resultados apresentados, a tecnologia teve o pedido de patente depositado e a inovação já foi tema de dez trabalhos de conclusão de curso e de três dissertações de mestrado.