Em Cambará, rondonistas promovem conscientização sobre a dengue 02/08/2017 - 16:42

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A conscientização da comunidade sobre a prevenção à dengue estrou na programação da Operação Rondon 2017, nesta terça-feira (1º), em Cambará. A operação coordenada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com a Universidade Estadual de Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), envolve 10 municípios do Norte Pioneiro do Paraná. Até este sábado (5), 240 rondonistas de 14 instituições levam à população ações de promoção da saúde e da cidadania.

Em Cambará, a Operação Rondon reúne alunos do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A oficina que promoveu conscientização sobre o mosquito Aedes Aegypti, envolveu alunos da Escola Municipal Carolina Lupion e a comunidade vizinha. Os rondonistas iniciaram com uma explicação sobre o mosquito e as doenças que ele transmite. Em seguida desenvolveram junto com os alunos a produção de vasos de plantas com garrafas recicladas.

Numa saída ao redor da escola, os estudantes foram incentivados a conversar com os moradores e explicar o benefício do vaso de plantas com garrafas PET. O acadêmico Vinicius Guizellini, de Biologia da UEM, conta que o principal objetivo da oficina foi a conscientização das crianças a dengue e maneira de prevenir a proliferação do mosquito. “A dinâmica de sair das salas de aulas e ter contato com a comunidade ajuda no desenvolvimento das noções sobre dengue e trabalha também a empatia das crianças”, afirma. Além dessa atividade, foram desenvolvidas na escola municipal oficinas sobre doenças sexualmente transmissíveis e customização de roupas.

Lucas César Frediani Sant'ana, professor de Geologia da UEM e coordenador da equipe de Cambará, afirma que as oficinas ministradas no município foram adaptadas de acordo com as demandas apresentadas pela cidade. “Tivemos que refazer as oficinas de acordo com as demandas de Cambará, mas o importante é atender às necessidades da cidade e deixar a nossa marca, nosso legado”, conta.

Na Escola Estadual Santa Rita de Cássia, foram desenvolvidas oficinas sobre saúde animal e um júri simulado, tendo como tema o bullying e o ciberbullying. A pedagoga da escola, Valdívia Ribeiro, conta que as ações do Rondon servem de incentivo para os alunos. “As atividades dos rondonistas servem como um grande incentivo social e profissional para os estudantes, porque além de um conhecimento técnico, eles trazem experiências de vida”, afirma.

Na Escola Municipal Maria Alice Bittencourt Augusto Forti, os rondonistas promoveram o plantio de mudas em uma horta orgânica. Os alunos plantaram e regaram mudas de plantas com auxílio. Para a acadêmica de Geografia da UEM, Isadora da Rocha, que desenvolveu a oficina, o principal objetivo é mostrar para os alunos a importância do consumo de produtos naturais. “Os alimentos cultivados de forma orgânica são mais saudáveis e é isso que queremos mostrar para as crianças”, afirma.

Sobre a parceria entre o Cescage e a UEM, no desenvolvimento da operação em Cambará, a professora Carla Denise Scheremeta (Cescage), disse que essa interação entre as instituições de diferentes regiões do Estado é essencial para o sucesso da operação. “Hoje não existe mais UEM ou CESCAGE, existe a equipe da Operação Rondon 2017 Cambará. Ela ressalta ainda participação da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), na realização de dinâmicas que contribuem ainda mais para integração da equipe.

OPERAÇÃO RONDON 2017

A Operação Rondon acontece até 5 de agosto em dez cidades do norte pioneiro paranaense: Jacarezinho, Siqueira Campos, Cambará, Wenceslau Braz, Santo Antônio da Platina, Barra do Jacaré, Joaquim Távora, Conselheiro Mairinck, Carlópolis e Ribeirão Claro. Envolve a UEPG, UEN, Unioeste, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFR) - Campi de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Londrina e Ponta Grossa, Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), Universidade Positivo (UP), Faculdade Paranaense (Fapar) e União dos Escoteiros do Brasil (UEB). A ação tem apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), com recursos do Fundo Paraná, e Sanepar; e suporte logístico das prefeituras municipais. 

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