Estudantes da UEM deixam a reitoria 02/09/2011 - 17:01
Exatamente após uma semana de ocupação da Reitoria da UEM, os estudantes deixaram o prédio nesta sexta-feira. A decisão foi tomada depois de uma reunião com o reitor Júlio Santiago Prates Filho, na quinta-feira, quando ele formalizou, por meio de uma notificação endereçada ao movimento estudantil, a decisão de entrar com pedido de reintegração de posse, caso os estudantes decidissem permanecer no local. A proposta de desocupação foi votada em assembleia às 17h30 da quinta-feira (1º).
Os estudantes ainda permaneceram no prédio durante a noite para retirada de pertences e limpeza geral. Pela manhã, os servidores do Gabinete da Reitoria, da Procuradoria Jurídica, da Assessoria de Comunicação, da Rádio UEM FM e da Secretaria dos Colegiados Superiores voltaram aos seus setores. Fazendo um balanço desse movimento, o reitor considera que a vitória foi, de fato, a da negociação.
A despeito de toda a tensão presente na última semana, a Reitoria jamais fechou portas para o diálogo e a negociação pacífica, segundo disse. E foi justamente por priorizar a via da negociação que o reitor aceitou a contraproposta entregue pelos alunos na quarta-feira (31) à Administração, mesmo sabendo que a maioria dos itens já fazia parte do compromisso da Reitoria e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), quanto ao seu cumprimento. Itens que foram acordados na reunião com o secretário da Seti, Alípio Leal, realizada no dia (30).
Júlio o Prates Filho reforça que o diálogo e a atitude são as marcas desta gestão e que jamais deixará de sentar à mesa com os representantes do movimento estudantil para ouvir e propor soluções. Um pouco da história da ocupação No dia 25 de agosto, o reitor recebeu os estudantes e entregou ofício com as propostas da Administração à pauta entregue pelos alunos no dia 11 de agosto. Basicamente, as reivindicações eram relativas ao Restaurante Universitário, com pedidos de contratação de servidores; implantação de uma política de isenção da taxa do RU para estudantes carentes, que também teriam um auxílio para fotocópias e impressões; inclusão no cardápio do RU de pratos vegetarianos; e construção de uma nova unidade do RU no câmpus sede e outras nos câmpus regionais. Havia também o pedido de cessão de espaços para reprografia e cantinas. Sem aceitar as propostas da Administração, os estudantes votaram pela ocupação da Reitoria. O que de fato ocorreu.
No dia 26, em entrevista coletiva à imprensa, o reitor voltou a afirmar que a administração central estava aberta à negociação, mas pedia aos manifestantes que desocupem imediatamente a Reitoria. Durante a entrevista, Prates Filho reforçou que desde que assumiu a Reitoria, em outubro do ano passado, vem empreendendo esforços para dar melhores condições aos estudantes.“Nesse sentido, implantamos, no início da gestão, em outubro do ano passado, uma assessoria de assistência estudantil, que está fomentando a criação de uma política de assistência estudantil dentro do governo do estado. E através disso, obter recursos para a área”.
No dia 26 pela manhã, a chefe de Gabinete, Magda Lúcia Felix de Oliveira, recebeu dos alunos uma nova pauta de reivindicações do movimento, esta dirigida ao governo do Estado. No início da tarde, Prates Filho encontrou-se com o, então governador em exercício, Flávio Arns, e fez a entrega da pauta, intermediando o diálogo entre estudantes e governo. Depois recebeu os alunos e novamente pediu a desocupação da Reitoria, já que estava aberto o canal de negociação com o governo.
No dia 29, a chefe de Gabinete esteve com os estudantes e falando em nome do reitor, que estava em Curitiba, pediu a desocupação da Rádio UEM FM, justificando a preservação do patrimônio público, uma vez que a emissora está em fase de renovação de outorga e aumento de potência. O receio era o de que a ocupação poderia prejudicar esse processo. No 28, às 16 horas, a Rádio UEM FM, que estava desliga desde a ocupação, foi colocada no ar pelo movimento.
No dia 30, o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, conforme agendamento do reitor Júlio Santiago Prates Filho, recebeu a comissão composta por quatro estudantes do movimento para debater os itens da pauta de reivindicações. Da reunião, que durou quase cinco horas, saíram algumas propostas.
No 31, diante do fato de os alunos terem religado a Rádio UEM FM, que havia sido desligada pela administração, a administração da UEM entrou em contato com o Ministério das Comunicações e a Polícia Federal informando sobre a utilização indevida da emissora. Tratava-se de uma medida para preservar a emissora e seus responsáveis legais, que assim não teriam de responder pela programação veiculada pelos estudantes.
Ainda no dia 31, em assembleia, que terminou por volta das 23 horas, os estudantes discutiram as propostas do governo em assembléia e apresentaram a contraproposta.
No dia 1º de setembro, em coletiva concedida à imprensa pela manhã, o reitor anunciou que iria pedir a reintegração de posse caso os estudantes não desocupassem o prédio da Reitoria no mesmo dia. Às 13 horas, reuniu-se com os estudantes formalizando a decisão.
Assessoria UEM
Os estudantes ainda permaneceram no prédio durante a noite para retirada de pertences e limpeza geral. Pela manhã, os servidores do Gabinete da Reitoria, da Procuradoria Jurídica, da Assessoria de Comunicação, da Rádio UEM FM e da Secretaria dos Colegiados Superiores voltaram aos seus setores. Fazendo um balanço desse movimento, o reitor considera que a vitória foi, de fato, a da negociação.
A despeito de toda a tensão presente na última semana, a Reitoria jamais fechou portas para o diálogo e a negociação pacífica, segundo disse. E foi justamente por priorizar a via da negociação que o reitor aceitou a contraproposta entregue pelos alunos na quarta-feira (31) à Administração, mesmo sabendo que a maioria dos itens já fazia parte do compromisso da Reitoria e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), quanto ao seu cumprimento. Itens que foram acordados na reunião com o secretário da Seti, Alípio Leal, realizada no dia (30).
Júlio o Prates Filho reforça que o diálogo e a atitude são as marcas desta gestão e que jamais deixará de sentar à mesa com os representantes do movimento estudantil para ouvir e propor soluções. Um pouco da história da ocupação No dia 25 de agosto, o reitor recebeu os estudantes e entregou ofício com as propostas da Administração à pauta entregue pelos alunos no dia 11 de agosto. Basicamente, as reivindicações eram relativas ao Restaurante Universitário, com pedidos de contratação de servidores; implantação de uma política de isenção da taxa do RU para estudantes carentes, que também teriam um auxílio para fotocópias e impressões; inclusão no cardápio do RU de pratos vegetarianos; e construção de uma nova unidade do RU no câmpus sede e outras nos câmpus regionais. Havia também o pedido de cessão de espaços para reprografia e cantinas. Sem aceitar as propostas da Administração, os estudantes votaram pela ocupação da Reitoria. O que de fato ocorreu.
No dia 26, em entrevista coletiva à imprensa, o reitor voltou a afirmar que a administração central estava aberta à negociação, mas pedia aos manifestantes que desocupem imediatamente a Reitoria. Durante a entrevista, Prates Filho reforçou que desde que assumiu a Reitoria, em outubro do ano passado, vem empreendendo esforços para dar melhores condições aos estudantes.“Nesse sentido, implantamos, no início da gestão, em outubro do ano passado, uma assessoria de assistência estudantil, que está fomentando a criação de uma política de assistência estudantil dentro do governo do estado. E através disso, obter recursos para a área”.
No dia 26 pela manhã, a chefe de Gabinete, Magda Lúcia Felix de Oliveira, recebeu dos alunos uma nova pauta de reivindicações do movimento, esta dirigida ao governo do Estado. No início da tarde, Prates Filho encontrou-se com o, então governador em exercício, Flávio Arns, e fez a entrega da pauta, intermediando o diálogo entre estudantes e governo. Depois recebeu os alunos e novamente pediu a desocupação da Reitoria, já que estava aberto o canal de negociação com o governo.
No dia 29, a chefe de Gabinete esteve com os estudantes e falando em nome do reitor, que estava em Curitiba, pediu a desocupação da Rádio UEM FM, justificando a preservação do patrimônio público, uma vez que a emissora está em fase de renovação de outorga e aumento de potência. O receio era o de que a ocupação poderia prejudicar esse processo. No 28, às 16 horas, a Rádio UEM FM, que estava desliga desde a ocupação, foi colocada no ar pelo movimento.
No dia 30, o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, conforme agendamento do reitor Júlio Santiago Prates Filho, recebeu a comissão composta por quatro estudantes do movimento para debater os itens da pauta de reivindicações. Da reunião, que durou quase cinco horas, saíram algumas propostas.
No 31, diante do fato de os alunos terem religado a Rádio UEM FM, que havia sido desligada pela administração, a administração da UEM entrou em contato com o Ministério das Comunicações e a Polícia Federal informando sobre a utilização indevida da emissora. Tratava-se de uma medida para preservar a emissora e seus responsáveis legais, que assim não teriam de responder pela programação veiculada pelos estudantes.
Ainda no dia 31, em assembleia, que terminou por volta das 23 horas, os estudantes discutiram as propostas do governo em assembléia e apresentaram a contraproposta.
No dia 1º de setembro, em coletiva concedida à imprensa pela manhã, o reitor anunciou que iria pedir a reintegração de posse caso os estudantes não desocupassem o prédio da Reitoria no mesmo dia. Às 13 horas, reuniu-se com os estudantes formalizando a decisão.
Assessoria UEM