Evento reúne pesquisadores e representantes da comunidade europeia para ampliar a cooperação científica 04/05/2018 - 14:30

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O secretário em exercício da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Décio Sperandio participou nesta sexta-feira (4), da solenidade de abertura do “Seminário de Cooperação Científica e Acadêmica entre a União Europeia e o Brasil” e do “Seminário Relações Internacionais entre União Europeia e Brasil”, realizados pela Universidade Federal do Paraná.

O evento contou com a participação de Embaixadores de 21 países membros da União Europeia e reuniu a comunidade acadêmica para debater possibilidades para ampliar as relações e cooperação cientifica e acadêmica entre a União Europeia e o Brasil.

Décio Sperandio destacou a importância de ampliar as relações acadêmicas para construir uma área global de pesquisa. “Com projetos compartilhados de pesquisa ampliamos o diálogo acadêmico e investimos na busca conjunta soluções para problemas similares. A ampliação dos programas de cooperação internacional contribui com o desenvolvimento industrial, econômico e social global.”

O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, falou da importância e da “honra que é para a universidade receber uma comitiva com 21 embaixadores. Fomos privilegiados e o auditório lotado dá dimensão de como estamos ávidos por saber das possibilidades de colaboração. Esse é apenas um sinal da disponibilidade da nossa Instituição em reforçar os laços com a internacionalização”.

João Gomes Cravinho, embaixador da Delegação da União Europeia no Brasil disse que hoje já existem laços intensos entre o Brasil e a União Europeia, entretanto, “para dar continuidade a esses laços nós devemos apostar no ensino superior. É no ensino superior que vamos encontrar soluções para as nossas sociedades contemporâneas. É através da inovação, e privilegiadamente nas universidades, é que nós conseguimos encontrar formas de repensar a organização das nossas sociedades”.

O embaixador destacou ainda que a união e a aproximação entre os países é cada vez mais necessária, uma vez que não se faz mais ciência sozinho e que trabalhando juntos há mais chances de sucesso: “A mobilidade internacional, já está inclusive documentado, cria melhores condições para o desenvolvimento do trabalho do cientista. E nós estamos aqui para criar essas melhores condições entre universidades europeias e uma das melhores universidades brasileiras, que é a Universidade Federal do Paraná”.

“O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária vem investindo fortemente na internacionalização das universidades paranaenses. Foram lançadas chamadas públicas englobando parceiros como Fundo Newton (Reino Unido); Inria/CNRS (França); Horizon2020 (Comunidade Europeia);Itália e ERC (European Research Council). O que resulta em um valor aproximado de R$ 4.476.304,00 e 18 chamadas públicas (CPs) ou processos de inexigibilidade (PIs). Esta é a comprovação de que o Estado entende e prioriza o investimento na ciência, tecnologia e inovação paranaense”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Francisco de Assis Mendonça, destacou que esse tipo de oportunidade viabiliza ainda o “estreitamento muito além da pesquisa, mas também impacta o ensino, a extensão e a cultura”.

Mais de 500 pessoas, entre professores e estudantes, participaram do evento que foi organizado pela Agência UFPR Internacional e Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR.
Participaram dos seminários embaixadores da União Europeia, Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, Grécia, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, Reino Unido, Romênia e Suécia.