Numape Florescer entrega materiais educacionais para Conselho da Mulher de Prudentópolis 19/12/2017 - 12:05
O Projeto Numape Florescer da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), de Guarapuava, entregou materiais educacionais para os alunos do ensino médio de Prudentópolis, representantes do Conselho Tutelar, do Creas e agentes de saúde. No evento também foram exibidos três materiais produzidos pelo Numape: um documentário sobre relacionamento abusivo na adolescência, um vídeo sobre respeito e igualdade e uma animação da música Maria da Vila Matilda da cantora Elza Soarez.
O Florescer Numape também realizou outras produções, que abordam temas como feminicídio, vazamento de fotos íntimas, violência obstétrica, entre outros. Todos os materiais foram entregues para o Conselho da Mulher de Prudentópolis, com o bojetivo de auxiliar no combate à violência contra a mulher através da informação.
A professora Ariane Pereira, coordenadora do Florescer Numape Guarapuava, comenta sobre as demandas para a produção dos materiais. “O Florescer tem como objetivo produzir materiais para as pessoas que trabalham com o enfrentamento da violência contra a mulher. O município de Prudentópolis também nos procurou. A Comissão de Políticas para Mulheres também tem mostrado quais são as necessidades deles. Então, a gente vai trabalhando de acordo com essas necessidades e com algumas coisas que a gente percebe no nosso dia-a-dia, como por exemplo, o vídeo do respeito e igualdade”.
A coordenadora do Conselho da Mulher de Prudentópolis, Benedita da Silva, ressalta a importância dos materiais para as futuras ações contra a violência no município. “É extremamente importante porque é um material pedagógico, é um material informativo que nós vamos distribuir nas escolas, nos departamentos públicos. O Conselho da Mulher está fazendo um bom uso desse material. Acredito que como eu estou saindo daqui com outras visões do que realmente são as violências contra a mulher, as outras pessoas que estavam aqui também sairão com muito mais informações”.
A agente comunitária, Silene Klosovsky, participou do evento e conta como as informações que aprendeu podem auxiliar no seu dia-a-dia. “A gente aprendeu que violência não é só um soco na cara. É você xingar, é você diminuir a pessoa. Este evento ajuda a divulgar para que cada vez as mulheres tomem conhecimento dos seus direitos para terem uma vida mais digna. A gente que trabalha na área da saúde vê que tem muita mulher sofrendo calada, elas não sabem pedir ajuda e dar um basta. A gente precisa aprender a se defender e também ensinar as outras mulheres a se defender. Conhecer os seus direitos, ir atrás dos seus direitos”.
Além do lançamento dos materiais, o evento também contou com a participação do juíz da comarca de Prudentópolis, José Augusto Guterres, que falou sobre como a Lei Maria da Penha auxilia a mulher na luta pela igualdade de gênero. “É importante que as mulheres tomem consciência do que constitui violência doméstica e quais instrumentos jurídicos estão nas mãos delas para se livrar dessa situação. Existem muitos instrumentos que estão a disposição e quanto mais eles forem divulgados mais eles vão ser aperfeiçoados e poderão de fato surtir um efeito em geral na nossa cidade”, finaliza o juíz.
O Florescer Numape também realizou outras produções, que abordam temas como feminicídio, vazamento de fotos íntimas, violência obstétrica, entre outros. Todos os materiais foram entregues para o Conselho da Mulher de Prudentópolis, com o bojetivo de auxiliar no combate à violência contra a mulher através da informação.
A professora Ariane Pereira, coordenadora do Florescer Numape Guarapuava, comenta sobre as demandas para a produção dos materiais. “O Florescer tem como objetivo produzir materiais para as pessoas que trabalham com o enfrentamento da violência contra a mulher. O município de Prudentópolis também nos procurou. A Comissão de Políticas para Mulheres também tem mostrado quais são as necessidades deles. Então, a gente vai trabalhando de acordo com essas necessidades e com algumas coisas que a gente percebe no nosso dia-a-dia, como por exemplo, o vídeo do respeito e igualdade”.
A coordenadora do Conselho da Mulher de Prudentópolis, Benedita da Silva, ressalta a importância dos materiais para as futuras ações contra a violência no município. “É extremamente importante porque é um material pedagógico, é um material informativo que nós vamos distribuir nas escolas, nos departamentos públicos. O Conselho da Mulher está fazendo um bom uso desse material. Acredito que como eu estou saindo daqui com outras visões do que realmente são as violências contra a mulher, as outras pessoas que estavam aqui também sairão com muito mais informações”.
A agente comunitária, Silene Klosovsky, participou do evento e conta como as informações que aprendeu podem auxiliar no seu dia-a-dia. “A gente aprendeu que violência não é só um soco na cara. É você xingar, é você diminuir a pessoa. Este evento ajuda a divulgar para que cada vez as mulheres tomem conhecimento dos seus direitos para terem uma vida mais digna. A gente que trabalha na área da saúde vê que tem muita mulher sofrendo calada, elas não sabem pedir ajuda e dar um basta. A gente precisa aprender a se defender e também ensinar as outras mulheres a se defender. Conhecer os seus direitos, ir atrás dos seus direitos”.
Além do lançamento dos materiais, o evento também contou com a participação do juíz da comarca de Prudentópolis, José Augusto Guterres, que falou sobre como a Lei Maria da Penha auxilia a mulher na luta pela igualdade de gênero. “É importante que as mulheres tomem consciência do que constitui violência doméstica e quais instrumentos jurídicos estão nas mãos delas para se livrar dessa situação. Existem muitos instrumentos que estão a disposição e quanto mais eles forem divulgados mais eles vão ser aperfeiçoados e poderão de fato surtir um efeito em geral na nossa cidade”, finaliza o juíz.