Paraná terá produto com Indicação Geográfica 03/02/2012 - 13:23
Paraná terá produto com Indicação Geográfica
Um produto paranaense – o “Café Verde em grão e industrializado torrado em grão e ou moído”, produzido no Norte Pioneiro do Paraná – poderá ter um diferencial competitivo, é o que assegura a chamada Indicação Geográfica. Para isso, a Associação Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná depositou o pedido para obtenção da Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência, para o produto. O pedido, que será analisado, foi publicado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 17 de janeiro de 2012.
Na mesma data, também foi publicado o deferimento da Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência, para as opalas preciosas, e as joias produzidas a partir delas, em Pedro II, no Piauí. Pouco antes, no dia 20 de dezembro de 2011, o INPI deferiu mais duas Indicações Geográficas: os queijos da Canastra (MG) e os calçados de Franca (SP), ambos na modalidade Indicação de Procedência.
A Indicação Geográfica é um diferencial para os produtos, delimita a área de produção, restringindo seu uso aos produtores da região e impedindo que outras pessoas usem o nome do local com produtos de baixa qualidade, por isso cresce o interesse nacional por este registro.
QUALIDADE – O sistema de classificação, que é um instrumento legal para proteger bens imateriais, está consolidado em países europeus. “Além de reforçar a cultura regional e a qualidade de um determinado produto, possibilita a criação de um selo de origem ligado ao local, que dá credibilidade”, afirma o gerente da APPI – Agência Paranaense de Propriedade Industrial do Tecpar e do Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná (Nitpar), Marcus Julius Zanon. Alguns produtos são muito conhecidos, como o champanhe francês, só a bebida produzida na região, famosa pela qualidade e tradição dos seus produtos, pode levar esse nome.
De acordo com o gerente, o Estado do Paraná tem um grande potencial para outros pedidos de Indicação Geográfica. Ele cita como exemplo a cachaça de Morretes, o barreado e a bala de banana, dentre outros produtos típicos paranaenses. A Agência Paranaense de Propriedade Industrial (APPI), do Tecpar, já realizou, em parceria com o INPI e com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), dois workshops sobre Indicação Geográfica no Paraná. De acordo com Zanon o objetivo foi sensibilizar associações, pequenos produtores, poder público local, estudantes, profissionais da área e comunidade sobre a importância de obtenção de um selo de IG para agregar valor ao produto local, fortalecer a agricultura familiar, valorizar a propriedade rural, dinamizar o turismo local, preservar a identidade cultural e atrair investimentos para a região. Ele cita também a realização da 1ª Oficina de Indicação Geográfica do Litoral do Paraná, que teve como tema o resgate de tradições e o desenvolvimento de potencialidades.
No Brasil, também possuem Indicações Geográficas: o café do Cerrado Mineiro (MG), o vinho do Vale dos Vinhedos (RS), a carne do Pampa Gaúcho (RS), a cachaça de Paraty (RJ), as uvas e mangas do Vale do Submédio São Francisco (BA/PE), o couro acabado do Vale do Sinos (RS), o café da Serra da Mantiqueira (MG), o arroz do Litoral Norte Gaúcho (RS), os vinhos de Pinto Bandeira (RS), o artesanato em capim dourado do Jalapão (TO), os doces de Pelotas (RS), os camarões de Costa Negra (CE), as panelas de barro de Goiabeiras (ES) e o queijo do Serro (MG).
A lista de indicações geográficas nacionais e estrangeiras registradas no Brasil, atualizada até dezembro de 2011, está disponível no endereço http://www.inpi.gov.br/images/stories/Planilha_de_pedidos_de_IG_para_o_portal_-_17-01-2012.pdf. Também é possível acompanhar o andamento dos pedidos depositados no INPI pelo site do instituto http://www.inpi.gov.br.
Com informações do INPI
Um produto paranaense – o “Café Verde em grão e industrializado torrado em grão e ou moído”, produzido no Norte Pioneiro do Paraná – poderá ter um diferencial competitivo, é o que assegura a chamada Indicação Geográfica. Para isso, a Associação Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná depositou o pedido para obtenção da Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência, para o produto. O pedido, que será analisado, foi publicado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 17 de janeiro de 2012.
Na mesma data, também foi publicado o deferimento da Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência, para as opalas preciosas, e as joias produzidas a partir delas, em Pedro II, no Piauí. Pouco antes, no dia 20 de dezembro de 2011, o INPI deferiu mais duas Indicações Geográficas: os queijos da Canastra (MG) e os calçados de Franca (SP), ambos na modalidade Indicação de Procedência.
A Indicação Geográfica é um diferencial para os produtos, delimita a área de produção, restringindo seu uso aos produtores da região e impedindo que outras pessoas usem o nome do local com produtos de baixa qualidade, por isso cresce o interesse nacional por este registro.
QUALIDADE – O sistema de classificação, que é um instrumento legal para proteger bens imateriais, está consolidado em países europeus. “Além de reforçar a cultura regional e a qualidade de um determinado produto, possibilita a criação de um selo de origem ligado ao local, que dá credibilidade”, afirma o gerente da APPI – Agência Paranaense de Propriedade Industrial do Tecpar e do Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná (Nitpar), Marcus Julius Zanon. Alguns produtos são muito conhecidos, como o champanhe francês, só a bebida produzida na região, famosa pela qualidade e tradição dos seus produtos, pode levar esse nome.
De acordo com o gerente, o Estado do Paraná tem um grande potencial para outros pedidos de Indicação Geográfica. Ele cita como exemplo a cachaça de Morretes, o barreado e a bala de banana, dentre outros produtos típicos paranaenses. A Agência Paranaense de Propriedade Industrial (APPI), do Tecpar, já realizou, em parceria com o INPI e com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), dois workshops sobre Indicação Geográfica no Paraná. De acordo com Zanon o objetivo foi sensibilizar associações, pequenos produtores, poder público local, estudantes, profissionais da área e comunidade sobre a importância de obtenção de um selo de IG para agregar valor ao produto local, fortalecer a agricultura familiar, valorizar a propriedade rural, dinamizar o turismo local, preservar a identidade cultural e atrair investimentos para a região. Ele cita também a realização da 1ª Oficina de Indicação Geográfica do Litoral do Paraná, que teve como tema o resgate de tradições e o desenvolvimento de potencialidades.
No Brasil, também possuem Indicações Geográficas: o café do Cerrado Mineiro (MG), o vinho do Vale dos Vinhedos (RS), a carne do Pampa Gaúcho (RS), a cachaça de Paraty (RJ), as uvas e mangas do Vale do Submédio São Francisco (BA/PE), o couro acabado do Vale do Sinos (RS), o café da Serra da Mantiqueira (MG), o arroz do Litoral Norte Gaúcho (RS), os vinhos de Pinto Bandeira (RS), o artesanato em capim dourado do Jalapão (TO), os doces de Pelotas (RS), os camarões de Costa Negra (CE), as panelas de barro de Goiabeiras (ES) e o queijo do Serro (MG).
A lista de indicações geográficas nacionais e estrangeiras registradas no Brasil, atualizada até dezembro de 2011, está disponível no endereço http://www.inpi.gov.br/images/stories/Planilha_de_pedidos_de_IG_para_o_portal_-_17-01-2012.pdf. Também é possível acompanhar o andamento dos pedidos depositados no INPI pelo site do instituto http://www.inpi.gov.br.
Com informações do INPI