Rondonistas atuam na formação de professores em Barra do Jacaré 26/07/2017 - 12:06

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O segundo dia de atividades da Operação Rondon 2017, em Barra do Jacaré, nesta terça-feira (25), foi marcado por oficinas voltadas à formação de profissionais da educação. A Operação Rondon é promovida pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e de mais 11 instituições. O objetivo deste ano é levar ações extensionistas de promoção da cidadania a dez municípios do Norte Pioneiro do Paraná.

Em Barra do Jacaré, acadêmicos da UEPG e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campi Curitiba, Campo Mourão e Paranavaí ministraram, pela manhã, oficinas sobre psicomotricidade, primeiros socorros, saúde do professor e discussões de identidade de gênero. As aulas foram no Centro de Cultura do município, Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e escolas da rede de ensino. As ações rondonistas se integraram às atividades de abertura do segundo semestre do ano letivo.

Na oficina de psicomotricidade, estudo que junta corpo, mente e afeto, os rondonistas desenvolveram uma dinâmica, com apresentação de vídeos sobre o tema e demonstração de uma técnica de massagem conhecida como shantala. Segundo a acadêmica de Dança da Unespar - Curitiba, Juliana Safraider, foi possível notar que os participantes não tinham contato com esse tema. “Percebemos que os profissionais que trabalham com a educação têm carência de informação sobre o desenvolvimento das crianças, espero que a oficina tenha auxiliado eles a conhecerem mais esse assunto”, comenta. A oficina foi realizada no CMEI de Barra do Jacaré.

A atividade de primeiros socorros, realizada na Escola Municipal Pio XII, teve a simulação de uma pessoa em convulsão, encenada pelo aluno de Odontologia da UEPG, Luiz Zander. A ideia era demonstrar o processo de primeiros socorros durante uma situação real, com orientações da acadêmica de Medicina da UEPG, Lorena Calixto. Para a diretora da escola, Luciana Dutra, todos os envolvidos ganham. "É um trabalho de grande valia para o município, assim como para os próprios universitários que participam do projeto. Eles veem na prática o que eles escolheram como profissão para vida deles."

No período da tarde, algumas atividades foram reofertadas para novas turmas de profissionais. Além disso, ocorreu a oficina de fantoches de materiais recicláveis, direcionada a professores da educação infantil. Na atividade, eles montaram as marionetes e, também, tiveram dicas sobre como criar e contar histórias. A rondonista Giuly Biancato, acadêmica de Artes Cênicas da Unespar - Curitiba, relata que o teatro de bonecos servirá como ferramenta educativa para os professores do CMEI.

A Operação Rondon 2017 é terceira organizada pela UEPG e a mais distante de Ponta Grossa. Em 2015, envolveu seis municípios; em 2016, mais quatro, todos na região dos Campos Gerais. A coordenadora da equipe de Barra do Jacaré, Ana Paula Veber, da UEPG, conta que quando a operação ocorre em uma região distante, ela permite que os acadêmicos tenham uma troca de experiência e possam vivenciar uma realidade diferente. "Para essa operação ganhamos também na parceria, com um número maior de instituições. A ideia é que os novos parceiros voltem para suas universidades e possam organizar por si mesmo novas operações em suas regiões", comenta.

OPERAÇÃO RONDON 2017

A Operação Rondon acontece de 23 julho a 5 de agosto em dez cidades do norte pioneiro paranaense: Jacarezinho, Siqueira Campos, Cambará, Wenceslau Braz, Santo Antônio da Platina, Barra do Jacaré, Joaquim Távora, Conselheiro Mairinck, Carlópolis e Ribeirão Claro. Envolve a UEPG, UEN, Unioeste, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFR) -;Campi de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Londrina e Ponta Grossa, Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), Universidade Positivo (UP), Faculdade Paranaense (Fapar) e União dos Escoteiros do Brasil (UEB). A ação tem apoio da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (SETI), com recursos do Fundo Paraná, e Sanepar; e suporte logístico das prefeituras municipais.

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