A coordenadora da Assessoria de Projetos Estratégicos do Gabinete (APEG) da SETI, Sandra Cristina Ferreira, se reuniu na sexta-feira (11) com representantes de projetos direcionados a mulheres de Francisco Beltrão. Participaram da reunião as coordenadoras Sonia Marques e Roseli Santos e a orientadora Adriana Taveira.

O encontro teve o objetivo de fortalecer o vínculo entre os projetos e a SETI, e propor a realização de uma parceria da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e programas como o Patronato Penitenciário do Paraná (PCTA) e o Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (NEDDIJ).

O grupo é responsável por oito projetos que atendem o público feminino de Francisco Beltrão (PR), sendo um com foco em mulheres vítimas de violência doméstica, chamado Direitos Humanos: apoio jurídico e educativo para as mulheres de Francisco Beltrão, que iniciou em 2013 e oferece atendimento jurídico e apoio educativo, com oficinas de autoestima, autodefesa, produção de alimento saudável, entre outros, para mulheres vítimas de violência doméstica e outros sete projetos que tiveram início em 2009, com o primeiro edital do programa Universidades Sem Fronteiras, em que o foco é a mulher agricultora e o objetivo é discutir a situação da mulher, a importância da organização política das agricultoras e a qualificação para a geração de renda. Os projetos contam com uma equipe de educadores, geógrafos, advogados e pedagogos.

Para a coordenadora da APEG, Sandra Ferreira, o diálogo entre os projetos e os demais núcleos é um dos pontos mais importantes da parceria. “A ideia é não ser só um núcleo, é realizar um programa que trabalha com os outros programas existentes, como o Bom Negócio Paraná, para capacitar profissionalmente estas mulheres, o Patronato para encaminhar os agressores e o NEDDIJ para encaminhar as crianças que estão neste meio de violência doméstica”, comenta.

Segundo a coordenadora do projeto Direitos Humanos: apoio jurídico e educativo para as mulheres de Francisco Beltrão, a importância dos projetos se dá principalmente pela relação entre as universidades e a comunidade. “Os projetos são fundamentais para a comunidade ter apoio das ações das universidades e também para os alunos terem a oportunidade de vivenciar a realidade destas mulheres, Eles servem como um canal de comunicação entre a universidade e a comunidade”, explica.

O grupo também apresentará a proposta para a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e para o Ministério Público com o objetivo de formalizar uma parceria.