Secretário discute melhorias na Universidade de Maringá 19/09/2011 - 16:56

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, recebeu nesta segunda-feira (19), uma comitiva ligada a Universidade Estadual de Maringá (UEM) composta pelo reitor Júlio Santiago Prates Filho, prefeitos, vereadores e diretores de extensões da universidade. A reunião teve como intuito a discussão de melhorias para a instituição, mais recursos e também pessoal para os câmpus de Cianorte, Diamante do Norte, Ivaiporã, Cidade Gaúcha, Umuarama e Goioerê.

Além deles, o encontro contou com a presença dos deputados federais Osmar Serraglio (PMDB), Rubens Bueno (PPS) e dos estaduais Nelson Garcia (PSDB), Fernando Scanavaca (PDT) e Jonas Guimarães (PMDB). De acordo com o grupo, nos últimos anos, o ensino básico é que recebeu mais investimentos e, com isso, o ensino ofertado pelas universidades tornou-se carente.

Para o deputado Serraglio, o cenário seria diferente se o governo federal investisse mais e dedicasse maior atenção ao ensino superior, já que, dos 100 mil estudantes matriculados atualmente nas universidades do Paraná, cerca de 25% são de outras regiões do Brasil. “Comparando com os outros Estados, o Paraná conta apenas com duas universidades federais, se não fossem as instituições estaduais, nosso Estado estaria em condições ainda piores nessa área”, avaliou.

O secretário Alípio reforçou a ideia de que é necessário integrar as universidades e, consequentemente, implantar um sistema estadual de educação no qual todas as etapas e níveis de ensino ofertados no Paraná se destaquem pela qualidade. Informou também que todos os pedidos trazidos em pauta para a reunião devem ser discutidos com a administração superior da universidade e, assim, atendidos de acordo com as prioridades estabelecidas.

Após a exposição pelos diretores dos principais pontos que precisam ser melhorados, o secretário disse estar ciente da necessidade de mudanças, no entanto, reiterou que as melhorias acontecerão a partir do próximo ano, uma vez que dívidas da gestão passada ainda estão sendo quitadas. “A educação é uma das prioridades do governo, porém, é preciso colocar em prática todo um planejamento e, assim, alcançar as metas estipuladas, dentre as quais, elevar a média dos cursos de graduação ofertados”, explicou.