O importante papel desempenhado pelos parques tecnológicos e incubadoras de empresas no desenvolvimento econômico foi o tema explorado pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, na abertura do 22 Seminário Nacional sobre o assunto, que se realiza em Foz do Iguaçu. “O potencial de contribuição na geração de novas rotas de desenvolvimento e o aumento da competitividade de determinadas regiões e setores é imenso”, afirma Leal, que, na ocasião, representava o governador Beto Richa.

De acordo com o secretário, o sistema brasileiro de incubadoras de empresas e parques tecnológicos foi iniciado na década de 80 e hoje é um dos maiores do mundo, gerando cerca de 47 mil empregos e faturamento da ordem dos US$ 2,3 bilhões de dólares por ano. Já os parques tecnológicos, que somam cerca de 90 no Brasil – 30 em operação –, orientam o desenvolvimento de determinadas regiões e hoje, as empresas neles instaladas geram outros 30 mil postos de trabalho.

Promovido pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o seminário nacional é realizado para incentivar o empreendedorismo inovador, especialmente porque o setor pode contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária, que gere e compartilhe riquezas por meio da inovação.

O secretário lembra o empreendedorismo é hoje uma importante alternativa de carreira para recém-formados e pós-graduados, ou seja, “pessoas que, apoiadas por incubadoras, transformam o conhecimento gerado na academia em produtos e soluções para uso da sociedade”. O desafio, agora, é incrementar os resultados, transformando as empresas em grandes negócios, capaz de criar uma base empresarial diferenciada, baseada no conhecimento.