Sorvete funcional é alternativa para alimentação saudável
20/10/2014 - 08:45
Quem não gosta de sorvete? A sobremesa gelada é unanimidade na hora de amenizar o calor, especialmente na estação mais esperada do ano, o verão. Em função das altas temperaturas, o período é sugestivo para o consumo do sorvete. De olho nessa demanda de mercado, pesquisadores do Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina - UEL , apostam no desenvolvimento do sorvete probiótico.
O objetivo é produzir um sorvete com propriedades funcionais, com baixo teor de gordura e lactose. O alimento considerado probiótico é à base de isolado protéico de soro e fermentado com Kefir (ou quefir). São grãos formados por uma cultura de micro-organismos, inseridos em uma matriz de polissacarídeos, que contém variada microbiota benéfica ao organismo. De acordo com o estudante Paulo Terumitsu Saito, mestrando do programa de pós-graduação em Ciência de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), a ideia é investir na criação de um produto inovador na área de alimentos.
E ainda, ao mesmo tempo, a expectativa é mudar a concepção tradicional do sorvete. “O sorvete convencional é consumido como um alimento rico em gordura, por isso, a nossa iniciativa visa reduzir o teor de gordura do produto”, explica. A gordura é usada para dar maciez, cremosidade e volume ao sorvete. O principal desafio agora é a definição da formulação final do sorvete. “Isso vai depender da escolha de ingredientes que irão substituir a gordura”, observa Paulo Saito.
Desse modo, a expectativa é que o produto final tenha menos lactose em função da fermentação feita por bactérias probióticas. “Hoje, os consumidores estão mais exigentes, e querem produtos mais saudáveis. Por isso, o sorvete precisa ficar ao mesmo tempo atrativo e saboroso”, observa Paulo Saito. O estudante ainda acrescenta que o sorvete poderá ser preparado com polpa de fruta concentrada para atribuir mais sabor ao produto. “O produto ficaria mais natural do que com a adição de aromatizante”, diz.
Além do menor teor de gordura, o produto se posiciona como com características funcionais porque vai conter mais proteínas e bactérias probióticas. “A substituição parcial da gordura por proteína confere ao sorvete propriedades benéficas à saúde”, aponta a professora Sandra Garcia, do Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos, orientadora do projeto “Desenvolvimento de sorvete probiótico à base de soro protéico fermentado com Kefir”.
APRECIADO - Vale destacar que o projeto é desenvolvido em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no caso do uso de equipamentos, inclusive a iniciativa conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “O sorvete é um bom veículo para incorporar bactérias probióticas, pois é conservado sob congelamento, sendo que os micro-organismos benéficos sobrevivem nessa condição”, salienta Sandra Garcia. A professora lembra que o sorvete é um alimento muito apreciado entre os consumidores, sejam crianças, adultos ou idosos. Ela ainda destaca que normalmente as pessoas consomem produtos probióticos derivados do leite, sendo que os mais conhecidos são os iogurtes.
Os alimentos funcionais estão entre as alternativas de alimentação saudável. É o caso dos iogurtes que trazem diversos benefícios à saúde. O consumidor inclusive tem à disposição no mercado de iogurtes, produtos que contém micro-organismos vivos (bactérias e leveduras), que regulam o funcionamento do intestino. O consumo regular garante o equilíbrio da microbiota intestinal, além de estimular o funcionamento do sistema imunológico. Também está entre os benefícios a prevenção de infecções intestinais.
Serviço:
Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos (CCA)
Fone: (43) 3371-4565
O objetivo é produzir um sorvete com propriedades funcionais, com baixo teor de gordura e lactose. O alimento considerado probiótico é à base de isolado protéico de soro e fermentado com Kefir (ou quefir). São grãos formados por uma cultura de micro-organismos, inseridos em uma matriz de polissacarídeos, que contém variada microbiota benéfica ao organismo. De acordo com o estudante Paulo Terumitsu Saito, mestrando do programa de pós-graduação em Ciência de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), a ideia é investir na criação de um produto inovador na área de alimentos.
E ainda, ao mesmo tempo, a expectativa é mudar a concepção tradicional do sorvete. “O sorvete convencional é consumido como um alimento rico em gordura, por isso, a nossa iniciativa visa reduzir o teor de gordura do produto”, explica. A gordura é usada para dar maciez, cremosidade e volume ao sorvete. O principal desafio agora é a definição da formulação final do sorvete. “Isso vai depender da escolha de ingredientes que irão substituir a gordura”, observa Paulo Saito.
Desse modo, a expectativa é que o produto final tenha menos lactose em função da fermentação feita por bactérias probióticas. “Hoje, os consumidores estão mais exigentes, e querem produtos mais saudáveis. Por isso, o sorvete precisa ficar ao mesmo tempo atrativo e saboroso”, observa Paulo Saito. O estudante ainda acrescenta que o sorvete poderá ser preparado com polpa de fruta concentrada para atribuir mais sabor ao produto. “O produto ficaria mais natural do que com a adição de aromatizante”, diz.
Além do menor teor de gordura, o produto se posiciona como com características funcionais porque vai conter mais proteínas e bactérias probióticas. “A substituição parcial da gordura por proteína confere ao sorvete propriedades benéficas à saúde”, aponta a professora Sandra Garcia, do Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos, orientadora do projeto “Desenvolvimento de sorvete probiótico à base de soro protéico fermentado com Kefir”.
APRECIADO - Vale destacar que o projeto é desenvolvido em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no caso do uso de equipamentos, inclusive a iniciativa conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “O sorvete é um bom veículo para incorporar bactérias probióticas, pois é conservado sob congelamento, sendo que os micro-organismos benéficos sobrevivem nessa condição”, salienta Sandra Garcia. A professora lembra que o sorvete é um alimento muito apreciado entre os consumidores, sejam crianças, adultos ou idosos. Ela ainda destaca que normalmente as pessoas consomem produtos probióticos derivados do leite, sendo que os mais conhecidos são os iogurtes.
Os alimentos funcionais estão entre as alternativas de alimentação saudável. É o caso dos iogurtes que trazem diversos benefícios à saúde. O consumidor inclusive tem à disposição no mercado de iogurtes, produtos que contém micro-organismos vivos (bactérias e leveduras), que regulam o funcionamento do intestino. O consumo regular garante o equilíbrio da microbiota intestinal, além de estimular o funcionamento do sistema imunológico. Também está entre os benefícios a prevenção de infecções intestinais.
Serviço:
Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos (CCA)
Fone: (43) 3371-4565