UEL é parceira em projeto de Atlas Linguístico Brasileiro
11/11/2014 - 14:00
“A língua portuguesa é diversa, e essa diversidade está ligada à história de cada região. Portanto, precisamos desmitificar a ideia de 'falar certo' e 'falar errado”, ressalta a professora Vanderci de Andrade Aguilera (UEL), coordenadora do grupo Paraná no Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALIB).
A publicação é resultado de pesquisas realizadas em parceria com 27 universidades, sendo a Universidade Estadual de Londrina (UEL) a única universidade estadual dentre elas. O principal objetivo do atlas é descrever a realidade linguística brasileira, identificando as diferenças de pronúncia, melodia e tons diferentes usados nas regiões para se comunicar. Foram publicados os dois primeiros volumes, pela editora da UEL a (Eduel). O primeiro volume é uma apresentação da pesquisa, que conta a história de todo processo. No segundo encontram-se os mapas representativos das variações linguísticas das regiões.
“A participação da UEL é muito importante, pois consolida um grupo de pesquisa que congrega alunos dos diversos níveis de formação, docentes e colaboradores que, desenvolvem pesquisas paralelas na área da variação linguística”, diz a vice-coordenadora do grupo Paraná, Fabiane Cristina Altino.
Há diferenças históricas, sociais e educacionais espalhadas pelo país. Segundo a professora Vanderci de Andrade Aguilera, “quando você olha para o atlas você vê o mapeamento das diferenças linguísticas, nas diferentes regiões, e consegue identificar isso”.
As pesquisas iniciaram em 1996 e a proposta do atlas se concretizou no Seminário Caminhos e Perspectivas para a Geolinguística Brasileira, onde representantes das universidades federais da Bahia, Paraíba, Juiz de Fora, Rio Grande do Sul, e da Estadual de Londrina, constituíram um Comitê Nacional para a elaboração do projeto. Os estudos foram realizados em fases, na primeira etapa houve a definição da metodologia, preparação e implantação do projeto. Foram realizadas entrevistas com 1100 pessoas, em 250 cidades (225 do interior e 25 capitais), para definir a mostra representativa dos falantes. Na segunda fase estabeleceu-se a prioridade da coleta dos dados nas capitais brasileiras seguida da coleta nas demais localidades.
Um terceiro volume já está sendo trabalhado, com previsão de publicação para no máximo julho de 2015, nele haverá os estudos sobre as histórias das diferentes pronúncias, nas diferentes regiões, ao se referir a uma mesma coisa. E um quarto volume está previsto para ser publicado em até no máximo dezembro de 2015, com um aprofundamento das questões levantadas nas pesquisas.
Público Alvo
Segundo a vice-coordenadora regional, Fabiane Cristina Altino, o atlas busca atingir os pesquisadores dos diversos níveis dos cursos de letras da graduação e pós-graduação, contribuindo para o entendimento da língua portuguesa no Brasil como instrumento de comunicação diversificada.
O material pode ser adquirido no site da Eduel: www.uel.br/editora.
A publicação é resultado de pesquisas realizadas em parceria com 27 universidades, sendo a Universidade Estadual de Londrina (UEL) a única universidade estadual dentre elas. O principal objetivo do atlas é descrever a realidade linguística brasileira, identificando as diferenças de pronúncia, melodia e tons diferentes usados nas regiões para se comunicar. Foram publicados os dois primeiros volumes, pela editora da UEL a (Eduel). O primeiro volume é uma apresentação da pesquisa, que conta a história de todo processo. No segundo encontram-se os mapas representativos das variações linguísticas das regiões.
“A participação da UEL é muito importante, pois consolida um grupo de pesquisa que congrega alunos dos diversos níveis de formação, docentes e colaboradores que, desenvolvem pesquisas paralelas na área da variação linguística”, diz a vice-coordenadora do grupo Paraná, Fabiane Cristina Altino.
Há diferenças históricas, sociais e educacionais espalhadas pelo país. Segundo a professora Vanderci de Andrade Aguilera, “quando você olha para o atlas você vê o mapeamento das diferenças linguísticas, nas diferentes regiões, e consegue identificar isso”.
As pesquisas iniciaram em 1996 e a proposta do atlas se concretizou no Seminário Caminhos e Perspectivas para a Geolinguística Brasileira, onde representantes das universidades federais da Bahia, Paraíba, Juiz de Fora, Rio Grande do Sul, e da Estadual de Londrina, constituíram um Comitê Nacional para a elaboração do projeto. Os estudos foram realizados em fases, na primeira etapa houve a definição da metodologia, preparação e implantação do projeto. Foram realizadas entrevistas com 1100 pessoas, em 250 cidades (225 do interior e 25 capitais), para definir a mostra representativa dos falantes. Na segunda fase estabeleceu-se a prioridade da coleta dos dados nas capitais brasileiras seguida da coleta nas demais localidades.
Um terceiro volume já está sendo trabalhado, com previsão de publicação para no máximo julho de 2015, nele haverá os estudos sobre as histórias das diferentes pronúncias, nas diferentes regiões, ao se referir a uma mesma coisa. E um quarto volume está previsto para ser publicado em até no máximo dezembro de 2015, com um aprofundamento das questões levantadas nas pesquisas.
Público Alvo
Segundo a vice-coordenadora regional, Fabiane Cristina Altino, o atlas busca atingir os pesquisadores dos diversos níveis dos cursos de letras da graduação e pós-graduação, contribuindo para o entendimento da língua portuguesa no Brasil como instrumento de comunicação diversificada.
O material pode ser adquirido no site da Eduel: www.uel.br/editora.