UEM apresenta projeto de reestruturação da Fazendinha Escola 11/05/2022 - 12:00

Em visita à Universidade Estadual de Maringá (UEM), nessa quarta-feira (11), o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, recebeu um projeto para reestruturação da Fazendinha Escola. Com a presença do reitor Julio César Damasceno e do vice-reitor Ricardo Dias Silva, a proposta foi apresentada pelo professor Leandro Dalcin Castilha, do Departamento de Zootecnia da UEM.

O projeto visa fortalecer a interação entre a universidade e a comunidade por meio da readequação estrutural da Fazendinha Escola da UEM, com foco em melhorias na formação de recursos humanos qualificados, capacitação e atendimento das demandas de pequenos produtores e produção de produtos de origem animal com padrão de excelência. Para isso, serão utilizada a abordagem territorial para os objetivos do desenvolvimento sustentável no Paraná.

Os públicos de interesse são consumidores de produtos de origem animal gerados na fazendinha da UEM, a partir das melhorias executadas (crianças matriculadas na creche da universidade, pacientes do hospital universitário e usuários do restaurante universitário), além de consumidores locais que frequentam o entreposto de vendas de produtos da Fazenda-Escola da UEM. O projeto também vai beneficiar pequenos produtores rurais e usuários de organizações especializadas, como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (Senar-PR), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entre outras instituições beneficiadas pelos cursos, treinamentos e ações de transferência de tecnologia. 

Além disso, os estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEM terão uma elevação no padrão de qualidade das atividades letivas, de pesquisa e extensão desenvolvidas na fazenda da UEM, melhorando também a qualidade do recurso humano formado para atender às demandas do mercado de trabalho.

A estimativa é que se sejam beneficiadas cerca de 120 pessoas por ano da creche, duas mil/ano do HU, 2.200/dia do RU, 10 mil/ano do posto de vendas interno, 50/ano de pequenos produtores rurais e em torno de 1 mil estudantes/ano dos cursos ligados às ciências agrárias. Isso perfaz um total de 15.370 favorecidos.

MARCO LEGAL - Em entrevista na Rádio UEM FM, o reitor Júlio Damasceno comentou sobre o registro de preços e subsídio do restaurante universitário (RU), reaberto nesta semana. O gestor sinalizou a possibilidade de ampliação do serviço do RU para o período da noite. Na avaliação do superintendente Aldo Bona, o RU é importante também para assegurar a permanência do estudante na universidade. “A gente sabe das dificuldades, dos desafios que as famílias enfrentam para estudar seus filhos”, disse.

Ele aproveitou para informar que foi conversado com o reitor e o vice a importância de se criar um marco legal, de forma que se tenha respaldo jurídico para tornar perene o subsídio ao restaurante da UEM.

Sobre a atuação da UEM na Expoingá, o superintendente assegurou que participar de uma feira desse porte é mais uma forma de a universidade mostrar o que vem desenvolvendo e o potencial de produção científica e tecnológica. Segundo ele, a Seti tem estimulado as universidades estaduais paranaenses a participarem dos eventos semelhantes ligados ao agronegócio, considerando a robustez do Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná. Para Aldo, a presença da UEM na feira representa uma oportunidade para a academia se conectar a necessidade às demandas por soluções inovadoras.