UEPG integra o primeiro Consórcio de Pesquisa do Brasil
17/10/2014 - 16:37
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) vai integrar o primeiro Consórcio de Pesquisa do Brasil, que reunirá empresas de alta tecnologia e instituições de ciência e tecnologia – centros de pesquisas e universidades. Após dois anos de trabalho, as negociações para a formação do Consórcio de Pesquisa & Desenvolvimento em Processamento por Atrito foram concluídas nesta semana, no Instituto de Pesquisa Tecnológica, em São José dos Campos (SP).
O diretor da Agipi, professor João Irineu de Resende Miranda, explica que a figura do Consórcio de Pesquisa corresponde a uma modalidade privilegiada de interação entre empresas e instituições de ciência e tecnologia, entre as quais se encontram as universidades, como já existe na Europa.
O objetivo é formar um "cluster" de inovação. “Isso corresponde a um conjunto de instituições de ensino e pesquisa com infraestrutura compartilhada, visando o desenvolvimento de tecnologias para todo um setor industrial. Um exemplo de consórcio com essa finalidade é a Normandie Aeroespacial, na França”, explica o diretor.
João Irineu conta que no encontro em São José dos Campos foi definido o instrumento jurídico do Consórcio de Pesquisa. “Entre outros pontos, ficou estabelecida a vigência do consórcio, a data de entrada em operação (março de 2015) e a forma de financiamento dos projetos pelas empresas. Também foram apresentados os primeiros quatro projetos a serem executados com o objetivo de desenvolver novas tecnologias”. A cerimônia de assinatura do documento definitivo está agendada para 27 de novembro.
Na reunião, A UEPG, representada pela Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi), compôs a mesa de negociações ao lado da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), Embraer, Votorantin, Mahle, Alcoa e Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Também integrou a comitiva da UEPG o procurador Amarildo Miguel Leal.
NA PRÁTICA - O professor do Departamento de Engenharia de Materiais da UEPG, André Luiz Moreira de Carvalho, que também participou do encontro, vai coordenar o projeto “Estudo da Viabilidade dos Processos por Atrito Friction Surfacing na Fabricação de Painéis Estruturais de Al 2024-T3”, em consórcio com a Embraer, Mahle e IPT.
Pesquisador com pós-doutorado pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), ele explica que o objetivo é promover o desenvolvimento pré-competitivo em tecnologias de Processamento por Fricção ainda não presentes no Brasil, com institutos, universidades e empresas de diferentes setores, de modo a reduzir o elevado custo de desenvolvimento de tecnologias futuras.
Entre os resultados esperados, o pesquisador cita o estabelecimento de uma base de desenvolvimento cooperativo sobre tecnologias de processamento por atrito; a nucleação de cadeia de suprimento capaz de fornecer todas as demandas atuais e futuras da empresa; e a capacitação de universidades e centros de pesquisa para fornecer consultorias especializadas nesta tecnologia.
Segundo o pesquisador da UEPG, a partir desse projeto, espera-se diminuir as etapas de processo de fabricação e, principalmente, gerar economia de material, quando comparado à usinagem ‘CNC’ de uso corrente pela Embraer.
A UEPG também participará do projeto “União dissimilar Aço-Al por FSW”, somando-se à Alcoa, CBA e Mahle e IPT; no projeto “União de perfis de Al por FSW”, com a Alcoa, CBA, Embraer, Mahle, IPT (executor); e do projeto “Incorporação de material cerâmico em liga de alumínio por FSP”, com Alcoa, CBA, Embraer e Mahle, CNPEM (executora) e IPT.
O diretor da Agipi, professor João Irineu de Resende Miranda, explica que a figura do Consórcio de Pesquisa corresponde a uma modalidade privilegiada de interação entre empresas e instituições de ciência e tecnologia, entre as quais se encontram as universidades, como já existe na Europa.
O objetivo é formar um "cluster" de inovação. “Isso corresponde a um conjunto de instituições de ensino e pesquisa com infraestrutura compartilhada, visando o desenvolvimento de tecnologias para todo um setor industrial. Um exemplo de consórcio com essa finalidade é a Normandie Aeroespacial, na França”, explica o diretor.
João Irineu conta que no encontro em São José dos Campos foi definido o instrumento jurídico do Consórcio de Pesquisa. “Entre outros pontos, ficou estabelecida a vigência do consórcio, a data de entrada em operação (março de 2015) e a forma de financiamento dos projetos pelas empresas. Também foram apresentados os primeiros quatro projetos a serem executados com o objetivo de desenvolver novas tecnologias”. A cerimônia de assinatura do documento definitivo está agendada para 27 de novembro.
Na reunião, A UEPG, representada pela Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi), compôs a mesa de negociações ao lado da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), Embraer, Votorantin, Mahle, Alcoa e Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Também integrou a comitiva da UEPG o procurador Amarildo Miguel Leal.
NA PRÁTICA - O professor do Departamento de Engenharia de Materiais da UEPG, André Luiz Moreira de Carvalho, que também participou do encontro, vai coordenar o projeto “Estudo da Viabilidade dos Processos por Atrito Friction Surfacing na Fabricação de Painéis Estruturais de Al 2024-T3”, em consórcio com a Embraer, Mahle e IPT.
Pesquisador com pós-doutorado pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), ele explica que o objetivo é promover o desenvolvimento pré-competitivo em tecnologias de Processamento por Fricção ainda não presentes no Brasil, com institutos, universidades e empresas de diferentes setores, de modo a reduzir o elevado custo de desenvolvimento de tecnologias futuras.
Entre os resultados esperados, o pesquisador cita o estabelecimento de uma base de desenvolvimento cooperativo sobre tecnologias de processamento por atrito; a nucleação de cadeia de suprimento capaz de fornecer todas as demandas atuais e futuras da empresa; e a capacitação de universidades e centros de pesquisa para fornecer consultorias especializadas nesta tecnologia.
Segundo o pesquisador da UEPG, a partir desse projeto, espera-se diminuir as etapas de processo de fabricação e, principalmente, gerar economia de material, quando comparado à usinagem ‘CNC’ de uso corrente pela Embraer.
A UEPG também participará do projeto “União dissimilar Aço-Al por FSW”, somando-se à Alcoa, CBA e Mahle e IPT; no projeto “União de perfis de Al por FSW”, com a Alcoa, CBA, Embraer, Mahle, IPT (executor); e do projeto “Incorporação de material cerâmico em liga de alumínio por FSP”, com Alcoa, CBA, Embraer e Mahle, CNPEM (executora) e IPT.