Com R$ 16 milhões do CNPq, Paraná reforça protagonismo na produção de ciência

07/12/2023
O Paraná é o quinto estado do Brasil em valores e quantidade de projetos aprovados em uma chamada pública federal do CNPq, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foram aprovados 16 milhões e 600 mil reais para 184 propostas de pesquisadores de 17 instituições paranaenses, públicas e privadas. O estado está atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, confirmando o potencial da produção científica local. A maioria desses projetos é de instituições de ensino superior. As sete universidades estaduais somam 72 projetos contemplados no valor de 6 milhões e 200 mil reais, correspondente a pouco mais de 37% do montante liberado para o Paraná. As universidades estaduais de Londrina e de Maringá lideram o grupo de instituições ligadas ao Governo do Paraná com 25 e 23 projetos, respectivamente, que totalizam 4 milhões e 700 mil reais. Na sequência, as universidades estaduais do Centro-Oeste, do Oeste do Paraná e de Ponta Grossa contam com nove, oito e cinco propostas aprovadas, nessa ordem, no valor total de um milhão e 400 mil reais. As universidades estaduais do Paraná e do Norte do Paraná fecham a lista com um projeto de pesquisa, cada uma, no valor de 133 mil reais. Uma das pesquisas aprovadas da UEM, no valor de 275 mil reais, pretende estudar o potencial de extratos de plantas para a produção de compostos na área da saúde, como antioxidantes e anti-inflamatórios. O coordenador do projeto, professor Adelar Bracht, do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da UEM, destaca a importância da iniciativa. // SONORA ADELAR BRACHT //

Outro projeto, da UEL, também no valor de 275 mil reais, está relacionado com a bovinocultura leiteira e de corte, atividades da pecuária que consistem na criação de gado para produção de leite e de carne, respectivamente. Com foco na potencialização da reprodução in vitro, a pesquisa irá utilizar, entre vários indicadores, dados genômicos e aspectos biológicos dos animais para melhorar os índices de fertilidade e a qualidade embrionária dos rebanhos. Para o coordenador do estudo, professor Marcelo Marcondes Seneda, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal do Centro de Ciências Agrárias da UEL, o fomento científico é fundamental para o progresso social. // SONORA MARCELO MARCONDES SENEDA //

Os recursos serão utilizados no custeio de materiais para as pesquisas, manutenção de equipamentos e pagamentos de bolsas-auxílio. O orçamento também será aplicado na aquisição de novos equipamentos e livros acadêmicos. (Reportagem: Allan Carneiro e Cristiano Sousa | Narração: Nathália Gonçalves)